Alguns remontam sua origem aos Macabeus, mas a maioria
prefere uma data próxima do ano 37 a.C. e Josefo traça sua origem até o ano 6
d.C.. Eles desapareceram por motivos obvio após a destruição do Templo em 70
d.C.
Receberam este nome por sua oposição sistemática a todo e qualquer
vestígio do domínio romano na Palestina; recusavam-se a pagar impostos
(provavelmente os adversários de Jesus queriam ligá-lo aos zelotes quando o
provocaram com a questão do tributo) e aterrorizavam os dominadores romanos;
odiavam os saduceus por sua submissão e usufruto dos favores dos governantes
estrangeiros.
Eram fanáticos e levavam às últimas consequências suas
concepções teológicas (certamente derrubariam, se houvesse as Torres Gêmeas dos
romanos). O historiador Josefo pinta um quadro de banditismo, mas ele escreve
sua obra subsidiado pelo Império Romano. Entretanto, eles tinham fortes
convicções teológicas, tanto, que o próprio historiador sucessivamente denomina
os seus líderes de “sofistas”, indicando que dentro do movimento havia um
sistema de ensino filosófico.
Mais uma vez apelamos para as opiniões de Josefo, quando ele
registra que foi o zelo religioso e não apenas “patriótico” que motivava as
ações dos zelotes. Continua o historiador: “tinham uma fixação inviolável pela
liberdade”; se recusavam até a morte se necessário, chamar qualquer homem de “senhor”,
ou pagar qualquer tributo a qualquer rei, pois para eles havia apenas um único
Rei e Senhor. Para eles a Torá era a razão de suas vidas, pela qual estavam
dispostos a morrerem. Um dos doze chamados por Jesus, Simão, é denominado de
zelote, portanto, é associado a este grupo (Lc 6,15; At 1,13).
Por razões óbvias desapareceram após a destruição de
Jerusalém em 70 d.C.
Obs.: Leia o artigo -
ZELOTES: Movimento Radical Judaico
Nenhum comentário:
Postar um comentário