terça-feira, 28 de novembro de 2017

Natividade: Quem é Jesus?



Sem duvida alguma não existe na história humana um personagem mais controverso do que Jesus. A leitura dos evangelhos demonstra em cada pagina que Ele era simultaneamente uma pessoa comum e incomum. Caminha tranquilamente com seus discípulos conversando sobre coisas cotidianas e de repente interrompe um cortejo fúnebre e ressuscita um jovem, filho único de uma viúva; falava de forma simples com as crianças e pescadores e com Suas palavras fazia sossegar uma grande tempestade.
Sua história desde a gestação até sua morte foi sempre cercada de acontecimentos extraordinários. Sua concepção foi virginal; apesar de ser o Rei dos Reis, nasceu em uma humilde manjedoura em uma pequena vila chamada Belém; Nele jamais se encontrou qualquer vestígio de pecado, todavia, defende uma mulher pega em adultério; tendo todo o poder no céu e na terra, permite ser preso, julgado, condenado e finalmente pregado numa terrível cruz; por fim ordena que seus discípulos anunciem Seu Evangelho até os confins da terra, mas lhes oferece apenas Sua companhia como meio de cumprir tão grande tarefa.
Para muitos no transcorrer dos séculos Ele é apenas um grande, se não o maior, dentre os mestres. Mas Seus ensinos vão muito além da mera letra; Ele sempre tratou das coisas espirituais e eternas; jamais se preocupou apenas com as questões relacionadas à vida neste mundo, pois veio para descortinar o mundo vindouro.
Quem é Ele?
Vale a pena seguir suas pegadas, tão claramente marcadas nas páginas evangélicas. Vamos ouvi-lo enquanto ensina sobre o Reino de Deus; vamos vê-lo em ação enquanto cura os doentes e liberta os encarcerados espirituais; vamos aprender com Ele a acolher amorosamente aqueles que foram completamente abandonados e rejeitados pela Sociedade.
O meu desejo é que neste natal que se aproxima você possa descobrir quem realmente é Jesus. Que Ele deixe de ser apenas uma figura histórica religiosa e passe a ser para você um grande amigo e companheiro. Que você possa conhecê-lo e reconhecê-lo em sua vida como Salvador e Senhor.
Quando tiver uma experiência pessoal com Jesus, vera que sua vida será profundamente transformada.

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Natividade: Galeria de Lucas - Encontro de Maria e Isabel (Lucas 1.39-45)


Este é o terceiro quadro da Galeria Natalina de Lucas. O primeiro quadro tinha a figura central de um homem chamado Zacarias, no segundo a figura de uma mulher chamada Maria e aqui sobressai a figura de duas mulheres - Maria e Isabel. Desde o inicio Lucas deixa claro sua apreciação pelos personagens femininos. Dentre os evangelistas é ele quem mais cita as mulheres e as retrata como modelos da vida cristã.
No quadro anterior Maria havia recebido o anuncio de que por meio dela o Espírito Santo geraria o Messias. Sua reação foi de fé e submissão, o que por si só já se constitui em grande exemplo de como o crente deveria reagir diante do chamado de Deus para realizar os Seus propósitos eternos.
O anjo lhe havia dito que sua prima Isabel, que era estéril, estava grávida e Maria imediatamente percebe a relação entre esta ação sobrenatural e a sua própria experiência miraculosa e imediatamente parte para encontrar-se com Isabel. Lucas passa a pintar então esta cena indescritível de duas mulheres que experimentam do poder e da graça de Deus de forma superabundante em suas vidas e através delas a história não somente de Israel, mas da própria humanidade será radicalmente mudada e jamais será a mesma.
Visitação: Depois da anunciação temos o quadro da Visitação. O evangelista vai utilizar duas expressões muito significativas no restante do seu relato evangélico - "tendo-se levantado" que é o verbo usado para se referir a ressurreição e "ela se põe a caminho" que esta relacionado diretamente ao discipulado.
A Casa: Para Lucas a casa e não o templo e/ou sinagoga é o lugar peculiar da manifestação da salvação (ocorrem mais de cinquenta vezes no seu relato). Aqui a casa é o lugar do reconhecimento mútuo da ação poderosa e graciosa de Deus; é o lugar onde irrompera o primeiro dos quatro cânticos à glória de Deus, da pequena cantata natalina, que pontilham as narrativas da natividade. Enquanto Zacarias ainda permanece mudo, pelo instante de incredulidade, o dialogo de Maria e Isabel é uma explosão de alegria e fé. Como não relacionar esta cena com a do final deste evangelho, onde outras mulheres, entre elas outras duas Marias, se regozijarão e serão as primeiras a proclamarem a ressurreição de Jesus, diante da mudez dos discípulos incrédulos, dos quais Tomé é o modelo maior.
Isabel: Ainda que a casa seja de Zacarias (v.40), ele fica fora da cena. É Isabel que fica "cheia do Espírito Santo" (v.41) e antes mesmo de Maria compartilhar de sua experiência, ela proclama a grande mensagem natalina "bendita é você entre as mulheres, e bendito é o filho que você dará à luz!". O bebe de Isabel agita-se de forma excepcional, não apenas pela alegria da visita de Maria, mas também pela razão - a presença do "meu Senhor". Então Isabel irrompe a primeira das doze Bem-Aventuranças que marcara a narrativa lucana - "Bem-aventurada é aquela que creu que se cumprirá aquilo que o Senhor lhe disse" (v.45). Mais uma vez sobressai a fé de Maria e a incredulidade de Zacarias. O casal com certeza teve tempo para repensar a reação dele quando comunicado pelo anjo. A felicidade real e plena somente pode ser encontrada no coração crente - a dificuldade de Zacarias é a mesma dificuldade encontrada por nós em determinados momentos da nossa vida e o exemplo de Maria é aquele que deve nos motivar a sermos mais crentes a cada dia.
Maria: A reação de Maria é expressa em um cântico ("Magnificat" 1.46-55). O evangelista utiliza este e os demais cânticos como instrumento de catequese. Deus é descrito como "meu salvador" (v.47) utilizado amplamente por Isaías e pelos salmistas. Aqui o tema da inversão das situações e dos valores começa a se delinear - a mulher humilde é exaltada pelo próprio Deus - a salvação proporcionada por meio do Evangelho vai à contra mão dos valores da sociedade humana. Deus inverte as situações e valores: "dispersando os orgulhosos, derrubando os poderosos de seus tronos, elevando os humildes, cumulando de bens os famintos e despedindo os ricos de mãos vazias". Deus ao mesmo tempo Salva e Julga e somente Ele tem poder para realizar a inversão de valores antigos, para estabelecer os valores novos, com base em sua "misericórdia", ou seja, não há méritos próprios em Maria, Isabel, Zacarias ou quem quer que seja - pois cada um é alvo da misericórdia divina.
Conclusão
Com toda certeza este quadro e o cântico não ficaria deslocado na cena final deste evangelho. O túmulo vazio é a expressão maior do poder e da misericórdia de Deus. A ressurreição é a prova irrefutável de que Deus inverte completamente as situações e valores humanos - derrubando os poderosos de seus tronos e exaltando os humildes. Herodes, Pilatos e os Sumo Sacerdotes e seus clãs desapareceram, mas Jesus Cristo continua salvando homens e mulheres e inserindo-os em Seu Reino Eterno.

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Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
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Referências Bibliográficas
ASH, Anthony Lee. O Evangelho Segundo Lucas. Tradução Neyd V. Siqueira. São Paulo: Editora Vida Cristã, 1980.
BETTENCOURT, Estevão. Para Entender os Evangelhos.  Rio de Janeiro: Agir, 1960.
CARSON D. A., DOUGLAS, J. Moo & MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997.
CASALEGNO, Alberto. Lucas – a caminho com Jesus missionário. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado – versículo por versículo, v. II. São Paulo: Millenium, 1987.
________________________. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, v.3. São Paulo: Candeia, 1995.
LEAL, João. Os Evangelhos e a Crítica Moderna. Porto: Livraria Apostolado da Imprensa, 1945.
MORRIS, Leon L. Lucas – introdução e comentário. São Paulo: Edições Vida Nova, 2008. [Série Cultura Cristã].

TENNEY, Merrill C. O Novo Testamento - sua origem e análise, 2a ed. São Paulo: Vida Nova, 1972.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Natividade: Simplesmente Jesus


Esta chegando mais um Natal. As lojas, as casas, as ruas começam a mudar suas cores. Um ar impregnado de sentimentos mais suaves e alegres começa a ser sentido, ainda por uma minoria, mas ao passar dos dias alcançara uma grande maioria.
O Natal é uma festa distinta, pois ela gira em torno da pessoa de Jesus, não ainda o Jesus dos grandes ensinos e extraordinários milagres, nem ainda o Jesus que numa manifestação indescritível de amor deixa-se pregar numa terrível cruz. O Natal nos trás o Jesus bebe, envolto em panos, aconchegado nos braços de Maria - em toda fragilidade e dependência - por isso totalmente humano.
O Natal é o principio de tudo, pois sem este nascimento, não haveria ensinos, milagres e nem o calvário. Sem o Natal não haveria esperança para a raça humana que alienada de Deus perambula por este mundo, tateando, procurando soluções para suas mazelas.
A alegria do Natal esta no fato de que o Deus Eterno deixa toda a sua glória e assume a plenitude de nossa humanidade, para que nós pudéssemos através dele usufruirmos da plenitude da vida eterna.
A alegria do Natal esta no fato de que através de Jesus somos reconciliados com Deus e podemos livremente desfrutar de Sua comunhão paternal, podemos chamá-Lo de Pai nosso.
A alegria do Natal esta no fato de que a paz com Deus nos permite alcançarmos a paz conosco mesmo e a paz com o nosso semelhante. Irmanados em Jesus podemos chamar uns aos outros de irmãos e apesar de todas as limitações e diferenças que existem, em Jesus podemos contemplar o ser humano de cada um.
O Natal é por isso a mais extraordinária festa, a qual todas as pessoas são convidadas a participarem e experimentarem dos benefícios presentes e eternos que Jesus lhes oferece amorosa e gratuitamente.
Que este Natal seja para mim e para você
SIMPLESMENTE NATAL!

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Guedes, Ivan Pereira
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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Profetas: Os Doze Notáveis - Introdução


            A nossa Bíblia segue a ordem e arranjo proposto pela Septuaginta, a versão grega da bíblia hebraica, de maneira que os livros foram agrupados visando suas temáticas e não sua cronologia, diferindo assim do arranjo proposto pelos judeus, conforme podemos perceber na comparação ao lado.            
No que concerne aos livros proféticos os judeus os subdividem em profetas anteriores (Josué, Juízes, 1-2Samuel e 1-2Reis), que nós classificamos como livros históricos; e profetas posteriores (Isaías, Jeremias e Ezequiel) visto que Daniel e Lamentações foram alocados nos chamados Escritos (última parte do cânon hebraico) e os Doze (Oséias a Malaquias).
            No desenvolvimento dos estudos desta literatura profética, para diferenciar os livros com maior volume e o de menor volume foi utilizada pelos estudiosos cristãos uma classificação infeliz: profetas maiores e profetas menores, que os judeus classificam de os Doze, pois agrupa os registros de doze profetas.
            O termo “Profeta Menores” tornou-se pejorativo, pois acaba passando a ideia de que os escritos destes profetas tem menor relevância do que os dos “Profetas Maiores”. A classificação judaica “Os Doze” é menos danosa quanto a desvalorização desta significativa parte dos registros proféticos contidos no Primeiro Testamento. Eu optei por denomina-los de “Os Doze Notáveis” visto que suas mensagens são indispensáveis para uma compreensão da revelação divina, bem como estão permeados de temáticas de extrema relevância para os nossos dias.
            O fato de que esta literatura profética tem sido esquecida no limbo da pregação evangélica brasileira tem contribuído em muito para a produção de igrejas e evangélicos totalmente desconectados com a realidade social-política-econômica deste país. Ainda que quantitativamente estejamos alcançando um numero expressivo nas pesquisas do IBGE, qualitativamente estamos decrescendo assustadoramente. As instituições evangélicas somente se mexem e se alvoraçam quando seus “privilégios” econômicos são ameaçados. Entrincheirados em seus “Templos Feudais” e estruturados em suas “organizações institucionais” esse evangelicalismo brasileiro pouco se importa com o que está acontecendo no Brasil. Seus púlpitos e suas lideranças são pautados pela autopreservação e pelos interesses mesquinhos de agendas narcisistas, por parte das denominações históricas e financista por parte da chamada neopentecostal. O que os fazem equivalente neste decadente Congresso brasileiro ao denominado “Alto Clero” e “Baixo Clero”.
            Um pequeno grupo de evangélicos que se autodenominam de “vozes dissidentes” na verdade pouco tem haver com a mensagem contundente dos profetas bíblicos. São lideranças e denominações que fizeram uma opção ideológica e que não se dão nem mesmo ao cuidado de filtrarem suas ideologias à luz Palavra de Deus. Optaram igualmente por lançarem a mensagem clara e contundente dos profetas bíblicos no limbo e passaram a utilizar jargões e slogans das mais diversas e irreconciliáveis ideologias com o padrão de amor e justiça proclamada e praticada pelos profetas.
            A grande diferença entre os profetas bíblicos e os teólogos evangélicos atuais é que os primeiros jamais se silenciaram diante das injustiças e da corrupção de seus lideres, fossem nas instâncias politicas, judiciaria ou executiva.
            E a distinção entre aqueles profetas e os ideologistas evangélicos de plantão é que os primeiros jamais barganharam suas mensagens por qualquer slogan ideológico e nem se deixaram encantar por lideranças corruptas, aqueles jamais compactuaram com quaisquer indícios de corrupção e malversação do poder público.
            Para os profetas bíblicos não tinha esse dilema entre o “mal” menor e o “mal” maior. Para eles existiam apenas o correto e o errado, o bem e o mal, a justiça e a injustiça, pois como tão bem definiu o maior entre todos os profetas, Jesus Cristo, é sim ou não e qualquer tentativa de igualar as duas coisas é de procedência maligna.
            O que a Igreja Evangélica e o Brasil necessitam nesse momento crucial é resgatarmos a pregação bíblica dos profetas. É proclamarmos com toda força de nossos pulmões uma mensagem que possam dar aos brasileiros uma esperança de que Deus vai tratar essa Nação e vai curá-las de suas mazelas e vai levantar entre nós homens e mulheres, jovens e velhos, ricos e pobres que tem temor de Deus e compromisso com sua Palavra. Brasileiros que jamais se venderam por qualquer prato de lentilhas ou se deixaram contaminar por quaisquer ideologias. Cristãos comprometidos com os valores inegociáveis do Reino de Deus e sua justiça.
            Na literatura destes “Doze Notáveis” profetas que exerceram seus ofícios a quase três mil anos atrás, encontraremos o modelo de pregação que o Brasil necessita hoje: Oséias Joel Amós Obadias Jonas Miquéias Naum Habacuque Sofonias Ageu Zacarias e Malaquias.
           

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Guedes, Ivan Pereira
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Referências Bibliográficas
BRIGTH, J. História de Israel. São Paulo: Ed. Paulus, 1980.
FALCÃO, Silas Alves. Panorama do Velho Testamento – os livros proféticos. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1965.
FEINBERG, Charles L. Os profetas menores. Tradução: Luiz A. Caruso. Florida: Editora Vida, 1998.
FRANCISCO, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações (JUERP), 1969.
LASOR, W. Sanford, DAVI A. Hubbard e FREDERIC W. BushPanorama del Antiguo Testamento - Mensaje, forma y transfondo del Antiguo Testamento. Buenos Aires: Ed. Nueva Creacion, 1995.
ROBINSON, Jorge L. Los doce profetas menores. Texas: Casa Bautista de Publicciones, 1982.

SICRE, José Luís. Profetismo em Israel – o profeta, os profetas, a mensagem. Tradução: João Luís Baraúna. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.