sábado, 24 de junho de 2023

Viajando no Evangelho de Marcos: Jesus e o Reino vindouro (1.1-45)

Prólogo (1.1-13)

Na segunda unidade (v. 9-11) Mt 3.13-17; Lc 3.21,22; Jo 1.32-34 o evangelista Marcos registra o Batismo de Jesus feita por João Batista. E aqui temos alguns detalhes que são importantes e devem ser compreendidos corretamente.

v.9 – E aconteceu naqueles dias = ou seja, nos dias em que João Batista estava exercendo seu ministério de Precursor do Messias.

veio Jesus de Nazaré da Galileia – Jesus não vem da Judeia – centro de poder político e religioso (Templo) – na verdade tanto o poder político quanto religioso judaico no transcorrer da narrativa irão tramar a morte de Jesus.

Nazaré era um povoado sem nenhuma importância econômica ou religiosa e não há qualquer referência dela no AT, tanto que Marcos precisa ajudar seus leitores a localizarem – da Galileia.

 A famosa frase de Natanael quando Felipe fala de Jesus – “pode vir alguma coisa boa de Nazaré” (Jo 1.43) – resume bem o descaso e menosprezo pelos nazarenos. 

Para chegar às margens do rio Jordão onde está João Batista, Jesus percorre em torno de 160 km. No final de sua narrativa Marcos novamente faz a referência: Jesus de Nazaré (16.6).

A região da Galileia ficava ao Norte e era composta por milhares de pescadores e camponeses pobres, que dependiam dos ricos da Judeia e por isso mesmo era palco de sucessivas revoltas e rebeliões contra os opressores estrangeiros (romanos), mas também dos exploradores judeus da região rica da Judeia (Jerusalém-Templo).

Portanto, ser Galileu já era suficiente para ser tido como suspeito e visto com desconfiança e ainda mais nazareno – realmente o Currículo de Jesus não era dos melhores.

e foi batizado por João no Jordão - o rio Jordão tem uma referência histórica muito forte na mente dos judeus (israelitas). Marca a transição da liderança de Moisés para Josué e demarca a entrada ou posse da Terra Prometida (Canaã).

O nome Josué e Jesus tem o mesmo significado (o Senhor Salva ou o Senhor é a nossa Salvação). Marcos trata com todas essas referências quando compõe sua narrativa evangélica – assim como Josué introduziu os israelitas na Canaã terrena; Jesus é aquele que Salvará e introduzirá um novo povo formado de todas as tribos, povos e raças na Canaã Celestial. Por isso podemos cantar: “Caminhando vou para Canaã!”.

Questão importante: por que Jesus se submete ao batismo de João (arrependimento e remissão de pecados)?

O próprio evangelista já deixou claro que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, o Prometido e o doador do Espírito Santo (o que será reafirmado logo após o batismo). Qual o motivo; qual a razão?

Assim como João é o intermediário entre a Antiga e a Nova Aliança – Jesus é o intermediário (Mediador) entre Deus e o ser humano.

Assumindo a nossa natureza humana Jesus se submete ao batismo, pois se identifica conosco – torna-se plenamente solidário com a nossa humanidade. Quando ele sai das águas – os céus se abrem - para nós – pois Ele torna-se a ponte que liga novamente os céus e a Terra.

Em Adão fomos lançados fora do Jardim de Deus (sua comunhão) e os nossos pecados nos impediam de voltarmos novamente a Deus; mas em Cristo voltamos a ter livre acesso ao Jardim e à Comunhão com Deus, como o Princípio Apocalipse 22.1-5.

E o Espírito como uma pomba descia sobre ele: essa cena nos remete a Gn 1.1s quando no princípio da Criação o Espírito Santo pairava sobre as águas – aqui na Nova Criação o mesmo Espírito vem sobre Jesus – na forma de uma pomba (Noé e a nova geração de seres humanos).

A grande diferença é que o Espírito PERMANECE com Jesus e quando derramado (Pentecostes) PERMANECERÁ em cada crente – para sempre!

ENTÃO, como que para AUTENTICAR toda a Cena – ouve-se uma voz dos céus (Pai) que declara: “Tu és o meu Filho amado, em quem tenho todo o meu prazer”. Nos remetendo ao Salmo 2.7 e reaparecerá no transcorrer da narrativa marqueana.

Resumo deste segundo parágrafo: Jesus de Nazaré é o Ungido (Messias) de Deus, seu Filho amado e Nele e por Meio Dele podemos fazer parte da Nova Criação e retornarmos ao Jardim da Comunhão com Deus.

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
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Historiologia Protestante
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/

 

Referências Bibliográficas
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[Smyth & Helwys Bible Commentary, v. 20].
MULHOLLAND, Dewey M. Marcos – Introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.  [Série Cultura Bíblica, v. 2].
SOARES, Sebastião Armando Gameleira & JUNIOR, João Luiz Correia. Evangelho de Marcos, v.1, ed. Vozes, Petrópolis, 2002.
Ampliar a Pesquisa
BRATCHER, Roberto G. e SCHOLZ, Vilson.
Comentários SBB para exegese e tradução - Marcos versículo a versículo. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2013
ANDERSON, Hugh. The Gospel of Mark. London: Marshall, Morgan & Scott, 1976.
BETTENCOURT, Estevão. Para Entender os Evangelhos.  Rio de Janeiro: Agir, 1960.
CARSON D. A., DOUGLAS, J. Moo & MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo:  ed. Vida Nova, 1997.
CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, 2006, 8ª ed.
CRANFIELD, C. E. B. The Gospel According to St. Mark. Cambridge: Cambridge University Press, 1966. 
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento – Marcos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
TENNEY, Merrill C. (Org.). Enciclopédia da Bíblia. São Paulo: Cultura Cristã, 2008.

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TIAGO – Estudo Devocional – Introdução

Esta pequena epistola de Tiago esta inserida no grupo denominado de Epístolas Gerais entre os oitos documentos neotestamentário que são: Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João e Judas. Essas epístolas também são conhecidas como “Epístolas Universais” ou “Católicas”.

Essa série de estudos tem característica devocional, pois a intenção não é trazer as discussões textuais ou exegéticas, mas estimular a leitura por parte daqueles leitores leigos que não possuem uma capacitação acadêmica.

Portanto, a intenção primária dos artigos é explorar o texto extraindo os temas mais relevantes e aplicando no cotidiano dos leitores de forma geral. O que nos parece a intenção do escritor em relação aos seus leitores primários, ou seja, àqueles que foram os primeiros receptores deste precioso documento bíblico.

Certamente que o documento contém aspectos teológicos, na verdade todos os textos bíblicos que compõe a bíblia são teológicos no sentido primário, pois de alguma forma comunicam algo a respeito de Deus e a sua vontade para a vida do seu povo.

O trabalho do pregador ou professor é identificar e extrair as verdades e/ou princípios contidos nos textos e aplicá-los nos diversos contextos vivenciais dos alunos e/ou leitores.

O que desejamos aqui é evitarmos os dois extremos o de um estudo textual exegético academicista que minimiza as aplicações práticas e o outro que apenas se concentra nos aspectos práticos e minimiza as questões textuais.

Um dos proeminentes expositores bíblicos dos primeiros séculos da Igreja, Clemente de Alexandria, já se preocupava com esses extremos. Usando a ilustração da figueira ele diz que o estudo do texto bíblico deve ser semelhante ao do agricultor, que antes de saborear as uvas teve o trabalho cuidadoso de podar, regar, limpar, para que então possa ter uma boa colheita e ao final do processo poder degustar as uvas colhidas com prazer e satisfação.

Para que o estudo devocional possa produzir seus frutos é necessário que tanto aquele que expõe quanto aquele que lê possam cultivar uma vida cristã genuinamente cristã. Devem ter uma mente e uma piedade sincera para que o resultado seja a edificação e fortalecimento de um vivencial eminentemente bíblico cristão. Esta é sem dúvida alguma o proposito central desta correspondência escrita com diligencia por Tiago aos irmãos das comunidades cristãs que estavam espalhadas por uma ampla região geográfica e cujo meio de comunicação eficaz se restringia ao formato epistolar.

 Minhas orações é de que nos próximos artigos eu possa alcançar os propósitos acima mencionados e que a leitura deles possam contribuir para sua edificação e fortalecimento espiritual e vivencial meu amigo leitor.

Próximos Artigos

Contexto de Tiago e dos Primeiros Leitores

Renúncia Cristã

Oração

Pobres e Ricos

Tentação

A Nova Vida

Religião Prática

Parcialidade

Lei Real

Fé sem Obras

Inclinação por se passar por médico

Falsa e Verdadeira Sabedoria

Origem da Dissidência

Humildade Fonte de Elevação

Falsa Confiança

Riquezas Iníquas

Paciência

Preceitos Gerais

 

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Guedes, Ivan Pereira

Mestre em Ciências da Religião.

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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Epafras – Crente para os tempos de crise

 


Podemos dizer que a grande maioria dos personagens bíblicos são referidos em poucas linhas ou pequenos parágrafos. O Espírito Santo não precisa de muitas páginas para destacar a vida de um crente. Um exemplo é Enoque que cuja história se estende por 365 anos, mas que foi sintetizada em duas frases: "Enoque andou com Deus; e já não era, porque Deus o tomou para si" (Gn 5.24.). Que breve! Mas ainda assim quão completo! quão abrangente! O Espírito Santo fala muito em tão pouco!

          Andar com Deus, cultivar uma vida de comunhão com Deus é o aspecto distintivo do genuíno crente, sem a qual as ações mais vistosas não passarão de fugo e refugo.

          Quando lemos pausadamente as páginas do Novo Testamento encontramos um personagem extraordinário, cuja alusões a ele são muito breves, mas incisivas e preciosas.

          Ele não surge na narrativa como um pregador poderoso, um escritor laborioso, um grande missionário, ainda que ele possa ter sido tudo isso. Mas como sempre faz em todas as narrativas bíblicas, o Espírito Santo, nos apresenta esse personagem de forma singular e de uma maneira calculada para enfatizar a importância dos valores morais e espirituais.

O nome dele surge apenas três vezes na literatura neotestamentária, apenas em duas cartas de Paulo: uma para a igreja em Colossos e outra para seu amigo Filemom.

No entanto, nesses três singelos versos encontramos um esboço precioso do caráter piedoso de Epafras. Somos informados de que ele é da cidade de Colossos e faz parte da igreja estabelecida ali, provavelmente por ele. Ele não apenas ensina as pessoas sobre Jesus, mas as encoraja a crescer em sua fé.

Paulo apresenta Epafras como um servo querido e ministro fiel de Jesus, parte integrante da rede de amigos e colaboradores desenvolvida por Paulo ao longo de seus anos como missionário.

Mas há mais uma característica distintiva deste cristão – ele ora - incessantemente, é um intercessor inveterado. Suas orações não são apenas ocasionais ou mesmo ou frequentemente, mas Paulo diz que Epafras ora sem cessar em favor dos crentes de Colossos. Ouçamos o testemunho pessoal do apostolo sobre esse amigo e irmão: "Saúda-vos Epafras, que é um de vós, servo de Cristo, trabalhando sempre fervorosamente [agonizando] por vós nas orações, para que permaneçais perfeitos e completos em toda a vontade de Deus. Um grande zelo por vós, e pelos que estão em Laodiceia e pelos que estão em Hierápolis" (Cl 4.12, 13.).

Em todos os tempos a Igreja sempre careceu de crentes de oração. Evidentemente que necessitamos igualmente de pregadores, escritores, missionários na causa de Cristo; mas precisamos de crentes de oração, de joelhos constante no chão, crentes como Epafras, pois as orações que seguram as cordas, que fortalecem os pés e mãos; que renovam os ânimos e mantém as vocações.

Um espírito de oração - fervorosa, agonizante e perseverante. Sem isso, nada pode prosperar. Um crente sem oração é um crente sem vida. Um pregador sem oração é um pregador fadado ao fracasso. Um escritor sem oração produzira páginas estéreis. Um evangelista sem oração pouco fará. Carecemos urgentemente de crentes de oração - como Epafras - cujas paredes do quarto testemunham suas orações agonizantes. Esses são, inquestionavelmente, os crentes para o momento atual.

A oração é um trabalho invisível aos olhos dos outros, da própria comunidade. São realizados em retiro, na santificada e subjugadora solidão da presença divina, fora do alcance da visão mortal. Jesus levantava-se de madrugada, enquanto seus discípulos ainda dormiam e se afastando orava, se derramava diante do Pai. Também ensinou seus discípulos o ministério da oração – “entra no teu quarto e ali orem ao teu Pai em secreto” – sem holofotes, sem mídia, sem olhares de admiração.

Paulo está informando os crentes de Colossos de que Epafras estava segurando as cordas de todas as atividades daquela igreja e do próprio trabalho missionário de Paulo e todos os demais companheiros que estavam atuando em tantos outros lugares.

Um terrível erro tem sido perpetuado entre nós de que o ministério é medido pelo ativismo, pelas estatísticas, pelos monumentos erigidos. Esse tem sido um falso padrão. O genuíno padrão é um amor pelas almas, um amor por Cristo, que somente pode ser desenvolvido no quarto solitário da oração, como Epafras, em favor do povo de Deus, "para que sejam perfeitos e completos em toda a vontade de Deus".

O precioso tempo de oração não exige nenhum dom especial, nenhum talento peculiar, nenhuma capacidade mental preeminente (mestrado, doutorado). Todo e cada cristão pode dedicar-se a ele. Um crente pode não ter a capacidade de pregar, ensinar, escrever ou atuar em campo missionário; mas todo crente pode orar. Por vezes ouve-se falar de um dom de oração. É uma expressão que cai mal ao ouvido. Muitas vezes significa uma mera expressão fluente de certas verdades conhecidas que a memória retém e os lábios emitem. Este é um trabalho pobre para se fazer. Não era assim com Epafras. Não é disso que carecemos agora mesmo. O que a Igreja necessita hoje com urgência é de crente que ore com perseverança e fervorosamente diante do trono da graça.

A oração pode ser exercida, em todos os momentos, e sob todas as circunstâncias. De manhã, ao meio-dia, à tarde ou à meia-noite; o coração pode subir ao trono, em oração e súplica, a qualquer momento. Os ouvidos do Pai estão sempre abertos; Sua presença está sempre acessível. Ele está sempre pronto a ouvir, pronto a responder. Jesus nos ensina e incentiva: “Peça – busque – bata!”; “ore sempre sem desfalecer”, “pois, tudo que pedirem, crendo, recebereis”. Estas palavras são para todos os crentes em todas as época e lugares.

Epafras recebe o epíteto de "um servo de Cristo", em conexão com suas fervorosas orações pelo povo de Deus. Este é o motivo mais elevado. Cristo está empenhado em favor do Seu povo. Ele deseja que eles "permaneçam perfeitos e completos em toda a vontade de Deus"; e todo aquele que respira a intercessão têm o privilégio de desfrutar de profunda comunhão com o grande intercessor – o Espírito Santo. Pessoas tão pequenas, limitadas e fracas como eu e você, podem adentrar à glória celeste e tomar parte dos pensamentos e interesses do Senhor de toda glória!

Ponderemos ainda que por alguns instantes o exemplo de Epafras. Humildemente imitemo-lo. Fixemos nossos olhos nas necessidades e carências de nossa comunidade e dos campos missionários. O momento atual de nosso país é profundamente solene. "As coisas estão a chegar a uma crise; e as pessoas estão a tomar partido: e está tudo bem. Já não temos dúvidas sobre quem servirá o Senhor e quem não servirá. Que o Senhor abra o seu próprio caminho no coração de muitos e prepare o seu povo para sofrer e fazer a sua santa vontade".

Cada dia deve fazer-nos sentir a necessidade urgente de crentes como Epafras. As poucas e econômicas referências neotestamentárias o apresentam como um crente de oração (Cl 4.12); e como um companheiro de sincero amor e cuidado para com seus irmãos (Fm 23.) Que o Senhor desperte entre nós um espírito de oração e intercessão sinceras. Que Ele levante muitos daqueles que serão moldados no mesmo molde espiritual de Epafras. Estes são os crentes para o tempo de crise.

Não importa a extensão e profundidade do vale tenebroso que estejamos para enfrentarmos – nosso Deus é maior! Não importa o quão terrivelmente escuro e caóticos serão os próximos dias, ainda ouviremos as palavras do Deus eterno – haja luz!

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
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