quarta-feira, 6 de maio de 2020

Vocabulário Bíblico Teológico: ESPERANÇA (ἐλπίς)


            Alguém escreveu que uma pessoa sem esperança já morreu, ela só não sabe ainda. O notório escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade no transcorrer de sua jornada foi se tornando cada vez mais cético e em muitos de seus escritos ele revela o que contribuiu bastante para todo esse ceticismo – ele perdeu a esperança: “Perdi o bonde e a esperança./ Volto pálido para casa. / A rua é inútil e nenhum auto / passaria sobre meu corpo” (Soneto da perdida esperança). Um de seus mais famosos versos é a poesia – E agora José? – uma espécie de alter ego do próprio poeta. O poema é composto por seis estrofes e em cada uma delas se percebe nitidamente a desesperança de “José”. Em cada estrofe sobressaem as perguntas sem respostas: E agora, José? O que resta? O que fazer? Em meio a toda violência, corrupção, pandemia o que fazer? Qual o sentido da vida? A segunda estrofe reforça a ideia de vazio, de ausência e carência de tudo; as possibilidades de eventuais escapes, de se contornar o desespero e encontrar sentindo na realidade não chegaram, nem mesmo o sonho, nem mesmo a esperança de um recomeço, pois tudo "acabou", "fugiu", "mofou". Ele tem a chave, mas não há porta (4ª estrofe), ou seja, não há saída. E quando chega à última estrofe, José está completamente só – “sem teogonia" (não há Deus, não existe nem auxílio divino), e, portanto, não há nada que possa ajudar José! E a última linha do poema é uma das mais extraordinárias perguntas que em algum momento da vida será feita: José, para onde? Quando se perde a esperança perde-se a perspectiva de futuro e o presente torna-se apenas um cadáver aguardando a sepultura - tudo perde o sentido.
Esperança no Contexto Veterotestamentário
Há um grande equivoco por parte daqueles que pensam a Esperança do cristão como que se relaciona apenas ao futuro e/ou eternidade. A Esperança que emana das Escrituras contém essa perspectiva escatológica, mas também mantém a perspectiva na realidade cotidiana, pois ela está fundamentada na existência de um Deus soberano e gracioso que atua na vida de seu povo continuamente e que intervém na história deles para livra-los e sustenta-los em todo o tempo.
No Primeiro Testamento vamos encontrar verbos que contextualmente podem ser traduzidos por Esperança e quando associado ao substantivo ensinam que Deus é a Esperança dos israelitas (Jr 14.8, 22; 17.13; 50.7). A Esperança está sempre conectada a ideia de uma confiança perseverante, uma paciência tranquila e segura (Sl 25.2-3), visto que o ponto de convergência desta Esperança é o próprio Deus. Por está razão os crentes veterotestamentário são encorajados a depositar plenamente sua Esperança em Deus; em tempos de angústia, pois Deus mudará as circunstâncias (Sl 25.21; 27.14; 40.1; 130.5); e o próprio salmista exorta a si mesmo para que espere (faça sossegar sua alma) em Deus (Sl 42.5, 11; 43.5); o justo jamais devem se envergonhar desta Esperança (Sl 69.6; cf. 22.5; 25.2-3,20). Deus promete que aqueles que esperam nele não se decepcionarão (Is 49.23), pois Deus é capaz de realizar a Esperança deles. Essa Esperança não é apenas um desejo abstrato e utópico, uma fuga da realidade, uma visão utópica do Paraíso apra se livra das dificuldades reais e concretas da vida ou uma mera possibilidade (como no pensamento greco-romano), mas Esperar em Deus é a confiança irrestrita no agir de Deus na sua vida e na sua história (Sl 130.7; cf. 131.3), por esta razão há tantos Salmos históricos nas Escrituras hebraicas. O crente hebreu olha no retrovisor da sua história e vê o quanto Deus agiu em favor dele e agora contempla o amanhã pela ótica da Esperança naquele que agiu, age e continuará agindo na sua vida e na sua história (Jó 6.19; Jr 8.15), o que o torna distinto daquele que não possui ou vive sem Esperança neste mundo conturbado e sujeito a toda sorte de violentos, inesperados e destrutivos tsunamis – que Jó e Jeremias experimentaram literalmente em suas vidas. A Esperança do crente veterotestamentário também se relaciona com o futuro escatológico, pois na salvação final todas as suas aflições serão desfeitas (Is 51.5; Jr 29.11; 31.17; Mq 7.7).
Mas infelizmente muito facilmente os crentes hebreus (nós também) começavam a depositar sua Esperança em outras coisas e não somente em Deus e por esta razão encontramos nas páginas do Primeiro Testamento inúmeros alertas quanto ao terrível perigo de tomar essa atitude, assim sendo o crente não deve colocar sua Esperança: em riquezas (Jó 31.24-28; Sl 52.1-7; Pv 11.28), ídolos (Sl 115.3-11; Hb 2.18-19), potências econômicas (Is 20.5), poder militar (Is 30.15-16; 31.1-3; Os 10.13), governantes (Sl 146.3-7) ou outros seres humanos (Jr 17.5-8). A Esperança do crente piedoso é tão somente o seu Deus: no seu amor imensurável e imutável (Sl 33.18), em sua palavra (Sl 119.43, 49, 74, 81, 114, 147), em sua salvação (Sl 119.116).
Ainda que não com a mesma frequência e intensidade do Segundo Testamento, os escritos veterotestamentário também falam de uma final Esperança futura: Deus vai trazer à terra o seu reino eterno (Dn 2.44; 7.13-14) e ressuscitar os mortos (Is 26.19; Dn 12.2); Deus "engolirá a morte para sempre" (Is 25.7); esta é a salvação pela qual os fiéis tanto esperam (Is 25.9). Desta forma o trono davídico, conforme as palavras proféticas de Natã (2Sm 7.12-17), se reveste de uma supra realidade de um reino eterno e como uma nascente vai se constituindo em um caudaloso e imenso rio da esperança messiânica (Is 9.1-6; 11.1-9; Mq 5; Ez 34.23ss; Zc 9.9-10).
Esperança no contexto Neotestamentário
            No Segundo Testamento, como no Primeiro, Deus permanece sendo o “Deus da esperança” (Rm 15.13). Para os cristãos neotestamentário a esperança está focada em Cristo, pois Ele torna-se o objeto e o fundamento de nossa Esperança (1Tm 1.1) e isto ocorre por duas razões: 1) Ele é o Messias que trouxe a salvação por Sua vida, morte e ressurreição (Lc 24.46) e todas as promessas de Deus são cumpridas nele (2Co 1.20);  2) A perfeita unidade entre Pai e Filho, tanto de natureza (Jo 1.1; Cl 1.19), bem como uma unidade na realização da redenção (2Co 5.19). Imagens aplicadas a Deus no Primeiro Testamento são aplicadas a Cristo no Segundo: Ele é o Salvador (Lc 2.11; At 13.23; Tt 1.4; 3.6); a fonte da vida (Jo 6.35); a rocha sobre a qual a Esperança é construída (1Pe 2.4 -7); ele é o primeiro e o último (Ap 1.17), o dia que vai dissipando as trevas e conduzindo Seu povo ao dia eterno (Ap 22.5). Desta forma, a Esperança no Filho é uma com Esperança no Pai.            Mas além do crente e da Igreja a Esperança neotestamentária tem uma dimensão cósmica, pois o propósito de Deus realizado em Cristo é a redenção de toda a criação (Rm 8.21; 2Pe 3.13).
É verdade que o vocábulo Esperança em sua forma substantiva (ἐλπίς- elpis) e na forma verbial (ἐλπίζω – elpizein) não aparecem com frequência nos relatos evangélicos. Nas narrativas evangélicas é utilizada apenas a forma verbal: uma vez em Mateus (12.21 – ref.: Is 42.4), em João (5.45) e em Lucas três ocorrências (6.34; 23.8; 24.21). Mas encontramos a ideia de olhar com expectativa: o ancião Simeão procurou o consolo de Israel no advento do Messias (Lc 2.25-26); a profetisa Ana ao contemplar o pequeno bebê Jesus proclama imediatamente a todos que a redenção para todos havia chegado (Lc 2.36-38). Essa ausência nas narrativas evangélicas pode ser explicada pelo fato de que os discípulos estão vivendo com o próprio Jesus e sua personalidade única e seu amor sem medida o envolveram de tão maneira que se constituiu para eles a Esperança realizada, de maneira que pouco espaço e pouca necessidade de expectativas futuras.
Mas nas epístolas, pós-ascensão de Jesus, a Esperança reaparece com certa recorrência: Paulo (19 ocorrências do verbo e 36 do substantivo) e destaque para a epístola aos Romanos (4 e 13, respectivamente); Pedro (2 e 3 vezes) e Hebreus (1 e 5 vezes). Nessas literaturas Esperança nunca está conectada alguma ideia vaga ou temerária, mas sempre indicam algo positivo e bom. Quando ação verbal é seguida de preposição refere-se sempre ao objeto sobre o qual a Esperança é fundamentada; quando o verbo não tem qualificativo a sua ação está relacionada ao cumprimento escatológico. Em Cristo toda Esperança veterotestamentária torna-se realizada, o que era futuro agora se torna presente. A Esperança neotestamentária é reformulada, pois se fundamenta na obra já realizada em Cristo, ainda que tenhamos o “ainda não” no sentido da glorificação (1Jo 3.2), do novo céu e nova terra (2Pe 3.13; cf. Is 65.17).
Para os escritores neotestamentário a esperança é essencial, pois faz parte de um tripé que mantém e dá sentido a vida – Fé, Esperança e Amor. A Esperança é a seiva que nutri, dá vida, dá sentido à fé e ao amor; sem Esperança a fé esvanece e o amor murcha. Esse tripé fora dos escritos paulinos aparece também em Pedro e Hebreus (fé, esperança e amor: Rm 5.2s; Gl 5.5s; Cl 1.4s; 1Ts 1.3; 5. 8; Hb 6.10-12; 1Pe 1.20-21). Nenhum deles pode existir sem os outros. No pensamento greco-romano há uma ideia de Esperança, porém destituída da convicção e consolação para a realidade da morte (1Ts 4.13).
Por isso a Esperança (ἐλπίς- elpis) e o Esperar (ἐλπίζω – elpizein) quando examinados e analisados no contexto neotestamentário nos fornecem a base e/ou fundamento da vida cristã.  A mensagem cristã proclamada a pleno pulmões por todo o Império Romano e que tem sido proclamado em todos os séculos até os nossos dias atuais sempre esteve prenha de Esperança, ela se manifesta no presente: "Graças a Deus, que nos dá a vitória [no presente] por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15.57). Ela não é um convite para fugir do mundo, mas uma fonte inesgotável de energia para enfrentar  a realidade presente com suas contradições e transformá-la antecipando a salvação prometida, a justiça e o poder da vida (Rm 5). É por causa desta Esperança que os cristãos enfrentaram toda sorte de martírios; é por esta mesma Esperança que os cristãos permanecem firmes e inabaláveis ainda hoje, mesmo quando acossados pelos mais vis sofrimentos e aflições infringidos a eles por seus inimigos. Milhares de cristãos perdem a vida ou são torturados ao redor do mundo, mas é a Esperança que continua nutrindo a fé e o amor deles aqui e agora. Na Esperança neotestamentária o "Presente" e "Futuro" aparecem justapostos como modos simultâneos (Cl 3.4; 1.26). Os leitores da primeira epístola de Pedro são ensinados de que em Cristo experimentaram um renascimento para vivenciarem uma nova realidade (1.23) e caminham seguros para tomarem posse da herança imperecível reservada no céu (1.4).
Em uma sintonia harmoniosa com o Primeiro Testamento temos no Segundo Testamento uma Esperança que permeia e sustenta a vida do cristão em todas as suas esferas: a esperança não nos decepciona (Rm 5.5); esperamos a revelação dos filhos de Deus (Rm 8.19,23); “a esperança da justiça” (Gl 5.5) e a grande esperança da parousia do Senhor Jesus (Tt 2.13); a esperança da glorificação ainda nesta vida ou na morte (Fp 1.20); a esperança de deixar este mundo para estar presente com Cristo (Fp 1.23). E como no Primeiro Testamento exorta-se a evitar depositar a Esperança em outras coisas (1Tm 6.17).
Uma ênfase distintiva da Esperança do Segundo Testamento em relação ao Primeiro é a ênfase escatológica, ainda que a Esperança de Israel seja também a nossa (At 28.20; 24.15; 26.6-8); a nossa Esperança não se relaciona apenas a esta vida presente, mas também com a eternidade (1Co 15.19). A única Esperança certa é Jesus: quando ele voltar, os crentes que morreram e os que ainda vivem receberão corpos incorruptíveis como o do próprio Jesus Cristo ressuscitado (1Co 15.20-23, 51-52; 1Ts 4.13-18).
Resgatando o conceito veterotestamentário de Esperança o apóstolo Paulo e o escritor aos Hebreus aponta para Abraão como modelo a ser seguido: mesmo com o avançar dos anos, manteve sua confiança de que Deus cumpriria suas promessas mesmo contra “toda esperança” (Rm 4.18) e como ele devemos confiar nas promessas de Deus e usufruir a “esperança que temos diante de nós” (Hb 6.18). O Espírito Santo por meio das Escrituras são fontes permanentes que geram Esperança (Rm 15.4, 13). Esta Esperança não decorre do esforço do crente, mas é um presente (dom) de Deus através da graça (2Ts 2.16).
A Esperança produz alegria (Rm 12.12), ousadia (2Co 3.12), fé e amor (Cl 1.4-5); ela também nos conforta quando a morte nos arrodeia (1Ts 4.18); podemos exultar na Esperança de compartilhar a glória de Deus (Rm 5.2; cf. Hb 3.6). A Esperança escatológica nos motiva a buscarmos uma vida de santidade e pureza (1Jo 3.3); ela também estimula boas obras pois nosso "trabalho não é em vão" (1Co 15.51-58 ).
            A Esperança é uma característica peculiar do cristão e da qual os incrédulos não usufruem (Ef 2.12). Antes de nossa conversão vivíamos neste mundo tenebroso “sem esperança” – E agora José? Para onde, José? Somente o cristão pode ser otimista em relação a este mundo tenebroso; somente o cristão pode esperar enfrentar a vida com todos os seus percalços; somente o cristão pode considerar a morte com serenidade “porque o morrer é lucro”. O que sustentou Paulo durante toda sua vida, principalmente quando em meio aos mais duros e implacáveis reveses da vida, mesmo quando se encontrou completamente solitário em uma prisão úmida em pleno inverso europeu de Roma foi – a viva Esperança manteve aquecido seu coração e sua alma, que fortaleceu sua fé e manteve seu coração pulsando e bombeando o amor por todo seu ser.
A dicotomia de uma Esperança “celestial” completamente desassociada da realidade “mundana” é completamente antibíblica e produz um cristianismo impotente para fecundar a realidade social e produzir as mudanças necessárias. Se os Reformadores do século XVI pensassem desta forma, não teria ocorrido este movimento que ainda hoje repercute em todo o mundo. Se o jovem missionário estadunidense Ashbel Green Simonton não tivesse uma firme Esperança de que a pregação do Evangelho poderia transformar a realidade da nação brasileira envolta na escuridão da ignorância e da idolatria, ele não teria atravessado o oceano e se gastado até a morte anunciando por todos os meios a mensagem salvadora de Cristo Jesus.
Desde Noé até as últimas páginas do Primeiro Testamento o crente piedoso é testemunha do cuidado permanente de Deus em suas vidas. O que sustentou José, em todos os anos em que tudo parecia dar errado em sua vida, a não ser a Esperança do agir de Deus? As palavras aos seus irmãos realçam essa verdade – o mal que vocês intentaram contra mim, Deus transformou em bênção – ele nunca perdeu esta Esperança. O que renovava as forças do salmista em seus momentos mais críticos, quando corria risco de morte, senão a Esperança providencial do seu Deus transformando a realidade histórica daquele momento de sua vida. A Esperança bíblica é surpreendentemente diferente do que a grande maioria dos evangélicos atuais pensa e ensina, pois ela oferece uma base coerente e estimulante para uma atuação concreta no mundo de hoje. Quando não se compreende corretamente o significado da Esperança bíblica se produz erros bastante sérios em nosso pensamento, nossa oração, nossas liturgias, nossa prática e particularmente nossa missão no mundo.
A expressão “Maranata! Vem Senhor Jesus!”, implica em uma Esperança escatológica que se expressa na realidade cotidiana de uma vivência evangelical transformadora da realidade social em que estamos inseridos. Uma Esperança viva que nos motiva diariamente a combater o mal e a injustiça em quaisquer de suas múltiplas formas, afastando as trevas do inferno e manifestando a luz de Cristo.  A Esperança plena que nos faz enfrentar a morte todos os dias de forma altaneira, pois temos nela a resposta para o “E agora?” e o “para onde?” que o José/Drummond nunca encontrou.
Por serem portadores desta Esperança os cristãos vivem no presente com confiança e encaram o futuro com coragem, de maneira que são capacitados a enfrentarem quaisquer provações triunfantemente porque sabem “que a tribulação produz paciência; a paciência a experiência; a experiência [produz] a esperança” (Ro 5.3-4). Mas não se confunda tal paciência com resignação passiva; esta paciência-esperança é uma resistência confiante diante da oposição. Portanto, a Esperança cristã possui uma diferença qualitativa da esperança comum, ela é um dom de Deus e se constitui em “uma âncora para a alma, firme e segura” (Hb 6.19).
Jesus Cristo Esperança nossa!

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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