As
quatro narrativas evangélicas contidas no Segundo Testamento ocupam a maior
parte nos registros da última semana de Jesus, desde sua subida com os discípulos
da região da Galiléia até a cidade de Jerusalém e sua entrada triunfal montado
em um jumentinho e aclamado pela multidão, grande parte deles advindos das
regiões da Galiléia e que tinham conhecimento de tudo que Jesus havia feito em
todas as Vilas por onde passara nos últimos quase três anos.
Outro
marco relevante é a última ceia da Páscoa (primeira cristã) de Jesus com seus discípulos
em um Cenáculo, sala grande, onde ele ministra suas últimas lições aos discípulos
e alerta-os para os acontecimentos que sucederam a partir daquela noite. Após a
ceia ele sai acompanhado dos discípulos e se dirige ao jardim do Getsêmani onde
ocupara as próximas horas orando ao Pai (enquanto os discípulos dormem). A hora está chegando, se aproximam os guardas
do templo, com arregimentados contratados e talvez uma guarda romana e
certamente Judas Iscariotes. O discípulo aproxima-se do Mestre e com um beijo o
identifica e rapidamente Jesus é preso e levado diante das autoridades eclesiásticas
judaicas, aqui começa a cronologia de suas últimas horas.
Como
deixo claro no título do artigo esse é um exercício, visto que há poucas
referências claras sobre em que horário aconteceu exatamente os movimentos, mas
a leitura dos textos é fascinante e edificante, portanto, vale a pena
observarmos os detalhes que nos oferecem cada um dos evangelistas. O relógio
inicia-se na madrugada da sexta-feira e encerrando-se nesse mesmo dia poucos
minutos antes da 18h quando se inicia o sábado judaico. Usarei a versão Almeida
Revisada nas transcrições das narrativas correspondentes.
Evento
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Tempo
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Mateus
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Marcos
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Lucas
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João
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Julgamento diante de Anás (ex-sumo sacerdote).
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2h00
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18:
13-23
E conduziram-no primeiramente a Anás pois era sogro de Caifás, sumo
sacerdote naquele ano.
14
Ora, Caifás era quem aconselhara aos judeus que convinha morrer um
homem pelo povo.
Pedro Nega Jesus
15
Simão Pedro e outro discípulo seguiam a Jesus. Este discípulo era
conhecido do sumo sacerdote, e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote,
16
enquanto Pedro ficava da parte de fora, à porta. Saiu, então, o outro
discípulo que era conhecido do sumo sacerdote, falou à porteira, e levou
Pedro para dentro.
17
Então a porteira perguntou a Pedro: Não és tu também um dos discípulos
deste homem? Respondeu ele: Não sou.
18
Ora, estavam ali os servos e os guardas, que tinham acendido um
braseiro e se aquentavam, porque fazia frio e também Pedro estava ali em pé
no meio deles, aquentando-se.
O Sumo Sacerdote Interroga Jesus
19
Então o sumo sacerdote interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e
da sua doutrina.
20
Respondeu-lhe Jesus: Eu tenho falado abertamente ao mundo eu sempre
ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se congregam, e nada
falei em oculto.
21
Por que me perguntas a mim? pergunta aos que me ouviram o que é que
lhes falei eis que eles sabem o que eu disse.
22
E, havendo ele dito isso, um dos guardas que ali estavam deu uma
bofetada em Jesus, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote?
23
Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal mas, se bem,
por que me feres?
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Jesus diante de Caifás (atual Sumo Sacerdote e genro de Anás)
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3h30
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26.56-68
56 Mas tudo isso aconteceu para que se cumprissem as Escrituras
dos profetas. Então todos os discípulos, deixando-o fugiram. Jesus Perante o
Conselho 57Aqueles que prenderam a Jesus levaram-no à presença do sumo
sacerdote Caifás, onde os escribas e os anciãos estavam reunidos.58E Pedro o
seguia de longe até o pátio do sumo sacerdote e entrando, sentou-se entre os
guardas, para ver o fim.59Ora, os principais sacerdotes e todo o sinédrio buscavam
falso testemunho contra Jesus, para poderem entregá-lo à morte60e não
achavam, apesar de se apresentarem muitas testemunhas falsas. Mas por fim
compareceram duas,61e disseram: Este disse: Posso destruir o santuário de
Deus, e reedificá-lo em três dias.62Levantou-se então o sumo sacerdote e
perguntou-lhe: Nada respondes? Que é que estes depõem contra ti?63Jesus,
porém, guardava silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus
vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho do Deus.64Repondeu-lhe Jesus: É
como disseste contudo vos digo que vereis em breve o Filho do homem assentado
à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.65Então o sumo sacerdote
rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou para que precisamos ainda de
testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia.66Que vos parece?
Responderam eles: É réu de morte.67Então uns lhe cuspiram no rosto e lhe
deram socos68e outros o esbofetearam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem
foi que te bateu?
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14.53-65
53Levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os
principais sacerdotes, os anciãos e os escribas.54E Pedro o seguiu de longe
até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava sentado com os guardas,
aquentando-se ao fogo.55Os principais sacerdotes testemunho contra Jesus para
o matar, e não o achavam.56Porque contra ele muitos depunham falsamente, mas
os testemunhos não concordavam.57Levantaram-se por fim alguns que depunham
falsamente contra ele, dizendo:58Nós o ouvimos dizer: Eu destruirei este
santuário, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro,
não feito por mãos de homens.59E nem assim concordava o seu
testemunho.60Levantou-se então o sumo sacerdote no meio e perguntou a Jesus:
Não respondes coisa alguma? Que é que estes depõem conta ti?61Ele, porém,
permaneceu calado, e nada respondeu. Tornou o sumo sacerdote a interrogá-lo,
perguntando-lhe: És tu o Cristo, o Filho do Deus bendito?62 Respondeu Jesus:
Eu o sou e vereis o Filho do homem assentado à direita do Poder e vindo com
as nuvens do céu.63Então o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse:
Para que precisamos ainda de testemunhas?64Acabais de ouvir a blasfêmia que
vos parece? E todos o condenaram como réu de morte.65E alguns começaram a
cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe socos, e a dizer-lhe: Profetiza.
E os guardas receberam-no a bofetadas.
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18.24
Então Anás o enviou, maniatado, a Caifás, o sumo sacerdote.
(Segunda e Terceira negação de Pedro)
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Jesus é trazido à presença do Sinédrio (a mais alta corte
judaica)
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6h00
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15.1
Logo de manhã tiveram conselho os principais sacerdotes com os
anciãos, os escribas e todo o sinédrio e maniatando a Jesus, o levaram e o
entregaram a Pilatos.
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22.66-71
Logo que amanheceu reuniu-se a assembléia dos anciãos do povo,
tanto os principais sacerdotes como os escribas, e o conduziam ao sinédrio
deles, onde lhe disseram:67Se tu és o Cristo, dize-no-lo. Replicou-lhes ele:
Se eu vo-lo disser, não o crereis68e se eu vos interrogar, de modo algum me
respondereis.69Mas desde agora estará assentado o Filho do homem à mão
direita do poder de Deus.70Ao que perguntaram todos: Logo, tu és o Filho de
Deus? Respondeu-lhes: Vós dizeis que eu sou.71Então disseram: Por que ainda
temos necessidade de testemunho? pois nós mesmos o ouvimos da sua própria
boca.
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Jesus é levado à presença de Pilatos (Governador da Judéia e
responsável por Jerusalém).
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6h30
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27.1-2
Ora, chegada a manhã, todos os principais sacerdotes e os
anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem2e,
maniatando-o, levaram-no e o entregaram a Pilatos, o governador.
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15.2-5
Pilatos lhe perguntou: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe
Jesus: É como dizes.3e os principais dos sacerdotes o acusavam de muitas
coisas.4Tornou Pilatos a interrogá-lo, dizendo: Não respondes nada? Vê quantas
acusações te fazem.5Mas Jesus nada mais respondeu, de maneira que Pilatos se
admirava.
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23.1-7
E levantando-se toda a multidão deles, conduziram Jesus a
Pilatos.2E começaram a acusá-lo, dizendo: Achamos este homem pervertendo a
nossa nação, proibindo dar o tributo a César, e dizendo ser ele mesmo Cristo,
rei.3Pilatos, pois, perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus? Respondeu-lhe
Jesus: É como dizes.4Então disse Pilatos aos principais sacerdotes, e às
multidões: Não acho culpa alguma neste homem.5Eles, porém, insistiam ainda
mais, dizendo: Alvoroça o povo ensinando por toda a Judéia, começando desde a
Galiléia até aqui.6Então Pilatos, ouvindo isso, perguntou se o homem era
galileu7e, quando soube que era da jurisdição de Herodes, remeteu-o a
Herodes, que também naqueles dias estava em Jerusalém.
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18.28-38
Depois conduziram Jesus da presença de Caifás para o pretório
era de manhã cedo e eles não entraram no pretório, para não se contaminarem,
mas poderem comer a páscoa.29Então Pilatos saiu a ter com eles, e perguntou:
Que acusação trazeis contra este homem?30Responderam-lhe: Se ele não fosse
malfeitor, não to entregaríamos.31Disse-lhes, então, Pilatos: Tomai-o vós, e
julgai-o segundo a vossa lei. Disseram-lhe os judeus: A nós não nos é lícito
tirar a vida a ninguém.32Isso foi para que se cumprisse a palavra que dissera
Jesus, significando de que morte havia de morrer.Meu Reino Não é Deste
Mundo33Pilatos, pois, tornou a entrar no pretório, chamou a Jesus e
perguntou-lhe: És tu o rei dos judeus?34Respondeu Jesus: Dizes isso de ti
mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?35Replicou Pilatos: Porventura
sou eu judeu? O teu povo e os principais sacerdotes entregaram-te a mim que
fizeste?36Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo se o meu reino fosse
deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos
judeus entretanto o meu reino não é daqui.37Perguntou-lhe, pois, Pilatos:
Logo tu és rei? Respondeu Jesus: Tu dizes que eu sou rei. Eu para isso nasci,
e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que
é da verdade ouve a minha voz.38Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade? E
dito isto, de novo saiu a ter com os judeus, e disse-lhes: Não acho nele
crime algum.
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Jesus é levado à presença do rei Herodes Antipas.
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7h00
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23.8-12
Ora, quando Herodes viu a Jesus, alegrou-se muito pois de longo
tempo desejava vê-lo, por ter ouvido falar a seu respeito e esperava ver
algum sinal feito por ele9e fazia-lhe muitas perguntas mas ele nada lhe
respondeu.10Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o
com grande veemência.11Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e,
escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo
a Pilatos.12Nesse mesmo dia Pilatos e Herodes tornaram-se amigos pois antes
andavam em inimizade um com o outro.
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Jesus é conduzido novamente à presença de Pilatos.
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7h30
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27.15-26
Ora, por ocasião da festa costumava o governador soltar um
preso, escolhendo o povo aquele que quisesse.16Nesse tempo tinham um preso
notório, chamado Barrabás.17Portanto, estando o povo reunido, perguntou-lhe
Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado o
Cristo?18Pois sabia que por inveja o haviam entregado.19E estando ele
assentado no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: Não te envolvas na
questão desse justo, porque muito sofri hoje em sonho por causa dele.20Mas os
principais sacerdotes e os anciãos persuadiram as multidões a que pedissem
Barrabás e fizessem morrer Jesus.21O governador, pois, perguntou-lhes: Qual
dos dois quereis que eu vos solte? E disseram: Barrabás.22Tornou-lhes
Pilatos: Que farei então de Jesus, que se chama Cristo? Disseram todos: Seja
crucificado.23Pilatos, porém, disse: Pois que mal fez ele? Mas eles clamavam
ainda mais: Seja crucificado.24Ao ver Pilatos que nada conseguia, mas pelo
contrário que o tumulto aumentava, mandando trazer água, lavou as mãos diante
da multidão, dizendo: Sou inocente do sangue deste homem seja isso lá
convosco.25E todo o povo respondeu: O seu sangue caia sobre nós e sobre
nossos filhos.26Então lhes soltou Barrabás mas a Jesus mandou açoitar, e o
entregou para ser crucificado.
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15.6-15
Ora, por ocasião da festa costumava soltar-lhes um preso
qualquer que eles pedissem.7E havia um, chamado Barrabás, preso com outros
sediciosos, os quais num motim haviam cometido um homicídio.8E a multidão
subiu e começou a pedir o que lhe costumava fazer.9Ao que Pilatos lhes
perguntou: Quereis que vos solte o rei dos judeus?10Pois ele sabia que por
inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado.11Mas os principais
sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes a
Barrabás.12E Pilatos, tornando a falar, perguntou-lhes: Que farei então daquele
a quem chamais reis dos judeus?13Novamente clamaram eles:
Crucifica-o!14Disse-lhes Pilatos: Mas que mal fez ele? Ao que eles clamaram
ainda mais: Crucifica-o!15Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão,
soltou-lhe Barrabás e tendo mandado açoitar a Jesus, o entregou para ser
crucificado.
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23.13-25
Então Pilatos convocou os principais sacerdotes, as autoridades
e o povo,14e disse-lhes: Apresentastes-me este homem como pervertedor do povo
e eis que, interrogando-o diante de vós, não achei nele nenhuma culpa, das de
que o acusais15nem tampouco Herodes, pois no-lo tornou a enviar e eis que não
tem feito ele coisa alguma digna de morte.16Castigá-lo-ei, pois, e o
soltarei.17[E era-lhe necessário soltar-lhes um pela festa.]18Mas todos
clamaram à uma, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!19Ora, Barrabás
fora lançado na prisão por causa de uma sedição feita na cidade, e de um
homicídio.20Mais uma vez, pois, falou-lhes Pilatos, querendo soltar a
Jesus.21Eles, porém, bradavam, dizendo: Crucifica-o!
crucifica-o!22Falou-lhes, então, pela terceira vez: Pois, que mal fez ele?
Não achei nele nenhuma culpa digna de morte. Castigá-lo-ei, pois, e o
soltarei.23Mas eles instavam com grandes brados, pedindo que fosse
crucificado. E prevaleceram os seus clamores.24Então Pilatos resolveu
atender-lhes o pedido25e soltou-lhes o que fora lançado na prisão por causa
de sedição e de homicídio, que era o que eles pediam mas entregou Jesus à
vontade deles.
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18.39-19.16
Tendes, porém, por costume que eu vos solte alguém por ocasião
da páscoa quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?40Então todos
tornaram a clamar dizendo: Este não, mas Barrabás. Ora, Barrabás era
salteador.
Nisso, pois, Pilatos tomou a Jesus, e mandou açoitá-lo.2E os
soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a cabeça, e lhe
vestiram um manto de púrpura3e chegando-se a ele, diziam: Salve, rei dos
judeus! e davam-lhe bofetadas.4Então Pilatos saiu outra vez, e disse-lhes:
Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime
algum.5Saiu, pois, Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura.
E disse-lhes Pilatos: Eis o homem!6Quando o viram os principais sacerdotes e
os guardas, clamaram, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos:
Tomai-o vós, e crucificai-o porque nenhum crime acho nele.7Responderam-lhe os
judeus: Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque se fez
Filho de Deus.8Ora, Pilatos, quando ouviu esta palavra, mais atemorizado
ficou9e entrando outra vez no pretório, perguntou a Jesus: Donde és tu? Mas
Jesus não lhe deu resposta.10Disse-lhe, então, Pilatos: Não me respondes? não
sabes que tenho autoridade para te soltar, e autoridade para te
crucificar?11Respondeu-lhe Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de
cima não te fora dado por isso aquele que me entregou a ti, maior pecado
tem.12Daí em diante Pilatos procurava soltá-lo mas os judeus clamaram: Se
soltares a este, não és amigo de César todo aquele que se faz rei é contra
César.13Pilatos, pois, quando ouviu isto, trouxe Jesus para fora e sentou-se
no tribunal, no lugar chamado Pavimento, e em hebraico Gabatá.14Ora, era a
preparação da páscoa, e cerca da hora sexta. E disse aos judeus: Eis o vosso
rei.15Mas eles clamaram: Tira-o! tira-o! crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei
de crucificar o vosso rei? responderam, os principais sacerdotes: Não temos
rei, senão César.16Então lho entregou para ser crucificado.
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Jesus sofre violência e escarnio por parte dos soldados romanos
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6h-9h
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27.27-30
Nisso os soldados do governador levaram Jesus ao pretório, e
reuniram em torno dele toda a coorte.28E, despindo-o, vestiram-lhe um manto
escarlate29e tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e na mão
direita uma cana, e ajoelhando-se diante dele, o escarneciam, dizendo: Salve,
rei dos judeus!30E, cuspindo nele, tiraram-lhe a cana, e davam-lhe com ela na
cabeça.31Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto, puseram-lhe as
suas vestes, e levaram-no para ser crucificado.
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15.16.19
Os soldados, pois, levaram-no para dentro, ao pátio, que é o
pretório, e convocaram toda a coorte17vestiram-no de púrpura e puseram-lhe na
cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido18e começaram a saudá-lo:
Salve, rei dos judeus!19Davam-lhe com uma cana na cabeça, cuspiam nele e,
postos de joelhos, o adoravam.
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Jesus tem que percorrer todo o penoso (Via Dolorosa) caminho até
o Calvário, carregando a cruz na qual seria crucificado.
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Pouco
antes das 9h00
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27.31-34
Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe o manto, puseram-lhe
as suas vestes, e levaram-no para ser crucificado. 32 Ao saírem, encontraram
um homem cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a levar a cruz de
Jesus.33Quando chegaram ao lugar chamado Gólgota, que quer dizer, lugar da
Caveira,34deram-lhe a beber vinho misturado com fel mas ele, provando-o, não
quis beber.
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15.20-23
Depois de o terem assim escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e
lhe puseram as vestes. Então o levaram para fora, a fim de o crucificarem. 21E
obrigaram certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali
passava, vindo do campo, a carregar-lhe a cruz.22Levaram-no, pois, ao lugar
do Gólgota, que quer dizer, lugar da Caveira.23E ofereciam-lhe vinho
misturado com mirra mas ele não o tomou.
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23.26-33
Quando o levaram dali tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha
do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após
Jesus.27Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam
e lamentavam.28Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de
Jerusalém, não choreis por mim chorai antes por vós mesmas, e por vossos
filhos.29Porque dias hão de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis,
e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!30Então
começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós e aos outeiros:
Cobri-nos.31Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco?32E
levavam também com ele outros dois, que eram malfeitores, para serem
mortos.33Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele
e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
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19.16-17
Então lho entregou para ser crucificado.17Tomaram, pois, a Jesus
e ele, carregando a sua própria cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que
em hebraico se chama Gólgota,
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As primeiras três horas na cruz
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9h-12h
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27.35-44
Então, depois de o crucificarem, repartiram as vestes dele,
lançando sortes, [para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta:
Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica deitaram
sortes.]36E, sentados, ali o guardavam.37Puseram-lhe por cima da cabeça a sua
acusação escrita: ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS.38Então foram crucificados
com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda.39E os que iam
passando blasfemavam dele, meneando a cabeça40e dizendo: Tu, que destróis o
santuário e em três dias o reedificas, salva-te a ti mesmo se és Filho de
Deus, desce da cruz.41De igual modo também os principais sacerdotes, com os
escribas e anciãos, escarnecendo, diziam:42A outros salvou a si mesmo não
pode salvar. Rei de Israel é ele desça agora da cruz, e creremos
nele43confiou em Deus, livre-o ele agora, se lhe quer bem porque disse: Sou
Filho de Deus.44O mesmo lhe lançaram em rosto também os salteadores que com
ele foram crucificados.
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15.24-32
Então o crucificaram, e repartiram entre si as vestes dele,
lançando sortes sobre elas para ver o que cada um levaria.25E era a hora terceira quando o
crucificaram.26Por cima dele estava escrito o título da sua acusação: O
REI DOS JUDEUS.27Também, com ele, crucificaram dois salteadores, um à sua
direita, e outro à esquerda.28[E cumpriu-se a escritura que diz: E com os
malfeitores foi contado.]29E os que iam passando blasfemavam dele, meneando a
cabeça e dizendo: Ah! tu que destróis o santuário e em três dias o
reedificas.30salva-te a ti mesmo, descendo da cruz.31De igual modo também os
principais sacerdotes, com os escribas, escarnecendo-o, diziam entre si: A
outros salvou a si mesmo não pode salvar32desça agora da cruz o Cristo, o rei
de Israel, para que vejamos e creiamos, Também os que com ele foram
crucificados o injuriavam.
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23.33-43
Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a
ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.34Jesus, porém,
dizia: Pai, perdoa-lhes porque não
sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre
elas.35E o povo estava ali a olhar. E as próprias autoridades zombavam dele,
dizendo: Aos outros salvou salve-se a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de
Deus.36Os soldados também o escarneciam, chegando-se a ele, oferecendo-lhe
vinagre,37e dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo.38Por
cima dele estava esta inscrição [em letras gregas, romanas e hebraicas:] ESTE
É O REI DOS JUDEUS.39Então um dos malfeitores que estavam pendurados,
blasfemava dele, dizendo: Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a
nós.40Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes
a Deus, estando na mesma condenação?41E nós, na verdade, com justiça porque
recebemos o que os nossos feitos merecem mas este nenhum mal fez.42Então
disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino.43Respondeu-lhe
Jesus: Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no paraíso.
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19.18-27
onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e
Jesus no meio.19E Pilatos escreveu também um título, e o colocou sobre a cruz
e nele estava escrito: JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.20Muitos dos
judeus, pois, leram este título porque o lugar onde Jesus foi crucificado era
próximo da cidade e estava escrito em hebraico, latim e grego.21Diziam então
a Pilatos os principais sacerdotes dos judeus: Não escrevas: O rei dos judeus
mas que ele disse: Sou rei dos judeus.22Respondeu Pilatos: O que escrevi,
escrevi.23Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas
vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram
também a túnica ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a
baixo.24Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos
sortes sobre ela, para ver de quem será (para que se cumprisse a escritura
que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, e lançaram sortes). E, de
fato, os soldados assim fizeram.25Estavam em pé, junto à cruz de Jesus, sua
mãe, e a irmã de sua mãe, e Maria, mulher de Clôpas, e Maria Madalena.26Ora,
Jesus, vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse
a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.27Então
disse ao discípulo: Eis aí tua mãe.
E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
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As três horas de trevas
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Meio
dia às 15h
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27.45-50
E, desde a hora sexta,
houve trevas sobre toda a terra, até a hora
nona.46Cerca da hora nona, bradou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactani isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?47Alguns
dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Ele chama por Elias.48E logo
correu um deles, tomou uma esponja, ensopou-a em vinagre e, pondo-a numa
cana, dava-lhe de beber.49Os outros, porém, disseram: Deixa, vejamos se Elias
vem salvá-lo.50De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito.
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15.33-37
E, chegada a hora sexta,
houve trevas sobre a terra, até a hora
nona.34E, à hora nona, bradou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá, sabactani? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste? 35Alguns dos que ali estavam, ouvindo isso, diziam: Eis que
chama por Elias.36Correu um deles, ensopou uma esponja em vinagre e, pondo-a
numa cana, dava-lhe de beber, dizendo: Deixai, vejamos se Elias virá tirá-lo.37Mas
Jesus, dando um grande brado, expirou.
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23.44-46
Era já quase a hora sexta,
e houve trevas em toda a terra até a hora nona, pois o sol se escurecera45e
rasgou-se ao meio o véu do santuário.46Jesus, clamando com grande voz, disse:
Pai, nas tuas mãos entrego o meu
espírito. E, havendo dito isso, expirou.
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19.28-30
Depois, sabendo Jesus que todas as coisas já estavam consumadas,
para que se cumprisse a Escritura, disse: Tenho sede. 29Estava ali um vaso cheio de vinagre. Puseram, pois,
numa cana de hissopo uma esponja ensopada de vinagre, e lha chegaram à
boca.30Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
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Acontecimentos sobrenaturais na hora da morte de Jesus.
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15h
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27.51-56
E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo
a terra tremeu, as pedras se fenderam,52os sepulcros se abriram, e muitos
corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados53e, saindo dos
sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e
apareceram a muitos.54ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus,
vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e
disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus.55Também estavam ali,
olhando de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galiléia
para o ouvir56entre as quais se achavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e
de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
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15.38-41
Então o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a
baixo.39Ora, o centurião, que estava defronte dele, vendo-o assim expirar,
disse: Verdadeiramente este homem era filho de Deus.40Também ali estavam
algumas mulheres olhando de longe, entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de
Tiago o Menor e de José, e Salomé41as quais o seguiam e o serviam quando ele
estava na Galiléia e muitas outras que tinham subido com ele a Jerusalém.
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23.45,47-49
e rasgou-se ao meio o véu do santuário. Quando o centurião viu o
que acontecera, deu glória a Deus, dizendo: Na verdade, este homem era
justo.48E todas as multidões que presenciaram este espetáculo, vendo o que
havia acontecido, voltaram batendo no peito.49Entretanto, todos os conhecidos
de Jesus, e as mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, estavam de
longe vendo estas coisas.
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O sepultamento de Jesus
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Entre
as 15h e 18h
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27.57-60
Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José,
que também era discípulo de Jesus.58Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de
Jesus. Então Pilatos mandou que lhe fosse entregue.59E José, tomando o corpo,
envolveu-o num pano limpo, de linho,60e depositou-o no seu sepulcro novo, que
havia aberto em rocha e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro,
retirou-se.61Mas achavam-se ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas
defronte do sepulcro.
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15.42-46
Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a
véspera do sábado,43José de Arimatéia, ilustre membro do sinédrio, que também
esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi Pilatos e pediu o corpo de
Jesus.44Admirou-se Pilatos de que já tivesse morrido e chamando o centurião,
perguntou-lhe se, de fato, havia morrido.45E, depois que o soube do
centurião, cedeu o cadáver a José46o qual, tendo comprado um pano de linho,
tirou da cruz o corpo, envolveu-o no pano e o depositou num sepulcro aberto
em rocha e rolou uma pedra para a porta do sepulcro.
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23.50-54
Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos
judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo,51o qual não tinha consentido
no conselho e nos atos dos outros, e que esperava o reino de Deus,52chegando
a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus53e tirando-o da cruz, envolveu-o num
pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda
havia sido posto.54Era o dia da preparação, e ia começar o sábado.
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19.31-42
Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não
ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a
Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali.32Foram então
os soldados e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com
ele fora crucificado33mas vindo a Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe
quebraram as pernas34contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.35E é quem viu isso que dá testemunho, e o seu
testemunho é verdadeiro e sabe que diz a verdade, para que também vós
creiais.36Porque isto aconteceu para que se cumprisse a escritura: Nenhum dos
seus ossos será quebrado.37Também há outra escritura que diz: Olharão para
aquele que traspassaram.O Sepultamento de Jesus38Depois disto, José de
Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus,
rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus e Pilatos lho
permitiu. Então foi e o tirou.39E Nicodemos, aquele que anteriormente viera
ter com Jesus de noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura
de mirra e aloés.40Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e o envolveram em panos
de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação
para a sepultura.41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e
nesse jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto.42Ali,
pois, por ser a véspera do sábado dos judeus, e por estar perto aquele
sepulcro, puseram a Jesus.
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As mulheres acompanham o sepultamento de Jesus
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18h
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27.61-66
Mas achavam-se ali Maria Madalena e a outra Maria, sentadas
defronte do sepulcro. No dia seguinte, isto é, o dia depois da preparação,
reuniram-se os principais sacerdotes e os fariseus perante Pilatos,63e
disseram: Senhor, lembramo-nos de que aquele embusteiro, quando ainda vivo,
afirmou: Depois de três dias ressurgirei.64Manda, pois, que o sepulcro seja
guardado com segurança até o terceiro dia para não suceder que, vindo os
discípulos, o furtem e digam ao povo: Ressurgiu dos mortos e assim o último
embuste será pior do que o primeiro.65Disse-lhes Pilatos: Tendes uma guarda
ide, tornai-o seguro, como entendeis.66Foram, pois, e tornaram seguro o
sepulcro, selando a pedra, e deixando ali a guarda.
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15.47
E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde fora
posto.
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23.55-56
E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a
José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado.56Então voltaram e
prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o
mandamento.
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Utilização
livre desde que citando a fonte
Guedes,
Ivan Pereira
Mestre
em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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