sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Profetas: Os Cânticos do Servo de Yahvé em Isaías


            Nenhum dos demais escritos proféticos do Primeiro Testamento foi tão utilizado pelos evangelistas para comporem suas obras literárias do que Isaías. No artigo anterior temos uma ampla tabela com todas as citações e referências de Isaías pelos evangelistas.
            A partir deste artigo iremos explorar um pouco os textos do profeta que têm sido denominados de os “Cânticos do Servo de Yahvé” e que ficam na segunda metade do livro começando em 42.1-53.12.
Questões Literárias
            Ainda que os estudiosos concordem que está pequena cantata do Servo de Yahvé é composta por quatro hinos, o mesmo não ocorre quando se trata de delimitá-los. O primeiro compreende o texto de 42.1-7, mas alguns adicionam os versos 8 e 9. A extensão do segundo é ainda mais discutida, sendo que a maioria opta por 49.1-6, mas alguns englobam os versos 7-9 e alguns poucos avançam até o verso 13. O terceiro cântico compreende 50.4-9, que se considera uma unidade literária, ainda que alguns críticos estendam até o verso 11, enquanto alguns preferem dividi-lo em duas partes 4-9 e 10-11. O quarto e último dos cânticos iniciam em 52.13 e estende até 53.12 e não há discussão quanto a sua extensão. 
Questões Contextuais
            Muitos comentaristas mais recentes têm defendido que os capítulos 40-55, conhecido como o “Livro da Consolação de Israel”, seja uma composição posterior de um escritor anônimo que esteja vivenciando o exílio babilônico. E alguns estudiosos defendem que o conjunto dos cânticos do Servo de Yahvé unidade autônoma e devem ser estudada independentemente. Mas estudos muito consistentes mantêm as canções dentro deste contexto mais amplo em que estão adequadamente inseridos em todas as cópias acessíveis do livro de Isaías.
            Os estudiosos mais conservadores defendem um único Isaías para a autoria de todo o livro. Com muita propriedade respondem aos mais diversos críticos e demonstram com muita propriedade que o livro não é uma minibiblioteca com diversos autores, mas uma única obra de um único autor que tem sido identificado desde suas origens como sendo Isaías, filho de Amoz (1.1).
Uma característica peculiar destes cânticos é a sua tensão permanente entre o histórico e o escatológico. O servo é um personagem do presente histórico do profeta, mas também rompe as barreiras temporais e se reveste de messianismo em seus aspectos escatológicos. Essa continua tensão trás ritmo e beleza aos diversos cânticos, ao sabor semítico que não tem o rigor da nossa lógica ocidental, por isso mais flexível, mais envolvente, mais oscilante, menos esquemático e mais vital.
E essa tensão histórico/teológico faz com que a mensagem do profeta torne-se útil aos ouvintes daqueles seus primeiros dias, quanto para todos os leitores dos séculos posteriores. O funcionário público etíope que tinha vindo com tanta expectativa ao templo de Jerusalém está retornando frustrado para seu país, pois continuava sem entender a mensagem do profeta Isaías, quando dele se aproxima o diácono Felipe e se oferece para esclarecer à luz dos acontecimentos evangélicos o texto profético – resultando que o etíope compreende e crê em Jesus Cristo como o cumprimento das profecias messiânicas proclamadas por Isaías.  
Não apenas Felipe, mas todos os evangelistas souberam identificar essa tensão histórico/escatológico e não tiveram duvidas em inserirem em suas respectivas narrativas os aspectos messiânicos os quais eles identificaram com a pessoa de Jesus Cristo, como pode ser claramente percebido na tabela anteriormente referida.
O tema do Servo na Bíblia
Quando o termo “servo” surge na literatura do Primeiro Testamento está enraizado no pensamento semítico e trás a ideia primaria de “servir” com submissão e obediência, expressando uma relação entre um superior e um submisso. Mas as variantes são inumeráveis, indo da simples escravidão à uma submissão amorosa e voluntária. No contexto bíblico o título em seu aspecto religioso é o mais significante. Todas as pessoas às quais Deus escolheu, vocacionou, separou para uma missão específica (patriarcas, juízes, profetas e reis) são identificados como sendo “Servo de Yahvé” e com muito mais precisão esse termo se aplica ao Messias. Especialmente em Isaías o povo de Israel como um todo ou em parte, referindo-se aos remanescentes fieis, recebe também essa designação de Servo.   
 Quando nos aproximamos dos Cânticos do Servo percebemos algumas nuanças: Há uma ligação profunda de intimidade entre Deus e o seu Servo; ainda que permaneça uma ideia de subordinação há uma insistência do profeta em realçar a ligação afetiva que une Deus com o seu Servo, que é chamado ainda “no útero” (44.2,24).   Passando pelos contextos em torno das quatro músicas, acentua-se ainda mais: o fato de que Deus e seu servo estão unidos por laços íntimos; a ideia de subordinação continua em pé, mas o profeta insiste, sobretudo, no vínculo de amizade que une Deus com o seu Servo; Deus chama seu Servo no “útero" (44.2,24), ainda “informe” (43.1,7) ele o "escolhe" para uma missão específica (41.8 s), ele o "sustenta" (41.10). Por fim, o conceito de servo também carrega consigo a ideia de uma dignidade eminente, de alguém que tem acesso a tudo quanto pertence ao seu Senhor.
A Perspectiva Cristológica dos Cânticos do Servo de Yahvé
            A revelação do programa salvífico de Deus através da História, registrada na Bíblia, é gradativa. Aqui nas mensagens do profeta Isaías alcança-se o que podemos chamar de o clímax das profecias referentes ao Messias.
            Uma vez mais o povo escolhido fracassou. O cativeiro babilônico é a vara da disciplina divina, a alternativa seria o desaparecimento do reino de Judá, assim como ocorrerá com Israel o reino do Norte, que nunca mais foi reestabelecido. Mas os propósitos de Deus não podem ser frustrados e uma vez mais Deus renova sua Aliança. Nesses quatro cânticos temos a manifestação da soberania de Deus na História, não apenas dos judeus, do império babilônico, mas de todas as nações sobre a terra. O grito de Isaías é: “Yahvé o nosso Deus Todo-Poderoso reina!” Os acontecimentos futuros que terão como palco uma vez mais a Judeia e sua capital Jerusalém, não serão casualidades, mas todos aqueles acontecimentos estarão sendo conduzidos segundo a vontade e propósito de Deus – o Calvário jamais foi um acidente de percurso – mas a conclusão do programa salvífico de Deus por meio de Jesus Cristo o Servo de Yahvé, como tão bem interpretou Pedro em seu primeiro sermão após o Pentecostes (Atos 2.22-24).
            O conjunto dos Cânticos revela a mensagem maravilhosa da graça salvadora de Deus. Os Cânticos estão em forma crescente e cada um deles amplia e ilumina o próximo caminhando para o clímax no quarto e último o Cântico do Servo Sofredor (52.13-53.12). Não sem razão esse último Cântico tem sido chamado por muitos expositores bíblicos como sendo o texto mais importante do Primeiro Testamento e quase sua totalidade é utilizada pelos evangelistas nas suas respectivas narrativas da paixão de Cristo.
            Na medida em que examinamos os poemas surge a figura clara de uma pessoa. Desenvolve-se uma crescente e cada vez mais nítida transição entre a nação e uma pessoa que virá a ser tanto uma vítima inocente quanto substitutiva. O Targum judaico considera esses Cânticos como se referindo explicitamente ao Messias. Ele é distinto tanto do próprio profeta quanto da figura coletiva personificada como a nação de Israel/Judá.
            Muitos estudiosos cristãos não encontram dificuldades em amalgamar esses poemas com a pessoa e ministério de Jesus Cristo, conforme registrados nos textos evangélicos. Jesus inicia seu ministério público recebendo sua autenticação divina no batismo; sua prioridade é amenizar o sofrimento do povo abandonado e convalido, bem como trazer a eles a mensagem de esperança e salvação do reino de Deus (reino dos céus). Mas tanto seu ministério quanto sua pregação afronta o status religioso vigente e ele passa a ser rejeitado e perseguido, de maneira que se concentra no ensino aos seus discípulos. Quando empreende sua última viagem à Jerusalém, após uma declaração enfática de Pedro sobre sua messianidade[1], Jesus vai deixando cada vez mais claro aos discípulos sobre os acontecimentos pascoais que haverão de culminar com sua morte e ressurreição. A vida, ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo é o cumprimento plenário das profecias que por séculos foram proclamadas nos ouvidos israelita/judaica. Mas muito mais do que isso, o Seu sacrifício vicário e expiatório não ficará restrito aos pecados de Israel/Judá, mas de todos os povos em todos os tempos. 
Apresentação do Servo Escolhido (42.1-4)
"Eis o meu servo, a quem sustento,
o meu escolhido, em quem tenho prazer.
Porei nele o meu Espírito,
e ele trará justiça às nações".(42.1).
            Nesta Canção introdutória o Senhor apresenta o seu Servo em relação ao caráter, o método e a missão dele. O Servo é divinamente escolhido, chamado, ungido, equipado e colocado em movimento. O Senhor mesmo haverá de sustentá-lo em todos os momentos.
O servo humilde e gentil assume voluntariamente suas responsabilidades. Ele é descrito como sendo humilde, discreto, porém resoluto quanto ao seu propósito (v. 2-3). Ele inicialmente manifestará uma influência espiritual silenciosa até a missão ter lugar. Ele permanecerá irredutível até que o propósito seja concluído: "Ele não se cansará nem desfalecerá, até estabelecer a justiça na terra" (v. 4b).
Mateus cita os versículos 1-4 com pouca variação em Mateus 12.18-21 atribuindo-o integralmente ao ministério de Jesus em Israel. Jesus fez a vontade do Pai e foi obediente até o fim.   Somente Ele poderia cumprir toda a vontade de Deus, algo que Israel nunca conseguiu fazer, porque ele esteve completamente sob o controle do Espírito Santo todos os dias de sua vida. Deus colocou Seu Espírito nele, que é claramente um caráter messiânico (cf. 61.1; Mateus 3.16, 4.1; Lucas 4.14, 18-21; 3.22).
A propósito do Servo é estabelecer "justiça na Terra". Esta é a tarefa de Emanuel, Deus conosco. Somente Deus pode alcançar essa grande responsabilidade dada ao Servo. Quando Jesus retornar na sua segunda vinda, Ele trará justiça a todas as nações da terra. A nação israelita teve apenas alguns lampejos da manifestação dessa justiça, na verdade, na sua trajetória ela foi caracterizada como injusta. Mas em relação ao Servo o Pai celestial declara: "Este é o meu Filho amado em quem tenho toda minha satisfação" (Mateus 3.17; 17.5). Os evangelistas não tiveram dificuldade alguma em sustentar que Jesus Cristo, o Ungido do Senhor, cumpre esses primeiros versos nos poemas do Servo.
A Missão do Servo (49.1-6)
Na segunda Canção o servo é apresentado como um profeta diante de seu chamado e comissionado para a restaurar Israel e redimir toda a humanidade.
"Jeová me chamou desde o útero" (v.1), antes de eu nascer, como Jeremias. Ele o equipou com a sabedoria da Palavra de Deus (v. 2) com as quais seria revestido. Os rabinos tinham um dito sobre os nomes das seis pessoas que foram chamadas antes de nascerem: Isaque, Ismael, Moisés, Salomão, Josias e o nome do Messias. Jesus Cristo existiu muito antes da revelação angelical em que Maria é avisada de que ficaria grávida pelo Espírito Santo e teria um filho e que o chamaria de Jesus (Mateus 1.18-25; João 1.1-3).
Por que o servo é chamado de "Israel" neste Cântico (v. 3)? A nação como um todo perdeu suas referências messiânicas, de maneira que era necessário que o servo trouxesse as pessoas de volta a Deus. O Messias é chamado de "Israel" aqui porque Ele haverá de cumprir todas as expectativas de Deus em relação à nação. Sua missão é restaurar Israel e trazer luz aos gentios (v. 6). O Servo-Messias receberá o reconhecimento e a adoração que lhe é devida somente quando Ele retornar na Sua segunda vinda (v. 6, cf. com Filipenses 2.9-11).
"Eu farei de você uma luz para as nações, para
que a minha salvação alcance os confins da terra" (v. 6).
O apóstolo Paulo e Barnabé testemunharam a continua rejeição do evangelho pelos judeus a ponto de Paulo e Barnabé faz uma declaração contunde a eles: "Era necessário anunciar primeiro a vocês a palavra de Deus; uma vez que a rejeitam e não se julgam dignos da vida eterna, agora nos voltamos para os gentios” (Atos 13.46).
E Paulo concluiu sua argumentação citando as palavras de Isaías 49.6: “Pois assim o Senhor nos ordenou: ‘Eu fiz de você luz para os gentios, para que você leve a salvação até aos confins da terra’", e a reação dos gentios foi de alegria: “Ouvindo isso, os gentios alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os que haviam sido designados para a vida eterna”. (Atos 13.47,48). Paulo utiliza-se das palavras de Isaías para apoiar sua identificação do Servo/Messias com Cristo Jesus. O Servo do Senhor é a "luz do mundo", e aquele que traz a salvação até os confins da terra (João 8.12). Pessoas de todo o mundo, judeus e não judeus, andam na escuridão até que Jesus Cristo entre em suas vidas. Ele somente é salvação para todos os que creem nele (Atos 4.12).
Quando José e Maria levam o bebê Jesus ao Templo para ser circuncidado, o velho e piedoso Simeão, tomado pelo Espírito Santo, ao pegar o bebê em seus braços faz uma declaração que expressa toda a expectativa messiânica dos judeus por tantos séculos: "Ó Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo. Pois os meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos: luz para revelação aos gentios e para a glória de Israel, teu povo" (Lucas 2.29-32). O ancião Simeão e o evangelista Lucas compreenderam que esse poema se cumpre plenamente na pessoa e obra de Jesus Cristo.
Um Servo Obediente e Firme (50. 4-9)
Quando examinamos a terceira Canção, começa a se delinear o caminho penoso e sofrido do Servo. Ele experimenta uma comunhão ininterrupta com Deus. O desejo de seu coração está totalmente comprometido em fazer a vontade de Deus. Apesar do longo e temeroso caminho que terá que percorrer, Ele permanecerá inabalável em sua fé em Deus. Ele é estabelecido como uma roxa para fazer a vontade de Deus, embora seja rejeitado por seu povo.
O Soberano Senhor abriu os meus ouvidos, e eu não tenho sido rebelde; eu não me afastei. Ofereci minhas costas para aqueles que me batiam, meu rosto para aqueles que arrancavam minha barba; não escondi a face da zombaria e da cuspida (Isaías 50:5,6).
Os israelita/judeus não apenas rejeitariam a mensagem do Servo escolhido, como haveriam de persegui-lo cruelmente, como fariam com um mal feitor daqueles dias. Não sem razão mandam soltar Barrabás e matar a Jesus quando Pilatos lhes propõe a alternativa de soltar um dos dois prisioneiros (Mateus 27.26).  Mas antes mesmo da crucificação Jesus havia sofrido horrivelmente nas mãos de seus torturadores, como descreve o evangelista Mateus: “Então alguns lhe cuspiram no rosto e lhe deram murros. Outros lhe davam tapas...tiraram-lhe as vestes e puseram nele um manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça. Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam: "Salve, rei dos judeus!” Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe com ela na cabeça. Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo (Mateus 26.67; 27.28-31). A flagelação era um tipo terrível de tortura e humilhação. Eles despiam a vítima, eles amarravam suas mãos e o amarravam em um poste. O chicote era uma longa tira de couro, com pequenas peças afiadas de osso e chumbo encrostada nele. O corpo da vítima ficava reduzido a carne crua, sangrando e com hematomas de sangue coagulado. Muitos morriam durante a flagelação ou desmaiavam mediante a dor insuportável. Poucos permaneciam conscientes até o final de uma flagelação. As palavras da Canção são cumpridas plenamente no flagelo imposto ao Senhor Jesus Cristo (Lucas 22.63, João 19. 1-3). Como pode o Servo permanecer fiel? O conforto do  Senhor o sustenta e o fortalece. Ele está disposto a sofrer obediente, porque confia em Yahvé:
Porque o Senhor Soberano me ajuda,
não serei constrangido.
Por isso eu me opus firmemente como pederneira,
e sei que não serei envergonhado (50.7).
Aquele que defende o meu nome está perto (50.8)
É o Soberano Senhor que me ajuda. Quem irá me condenar? (50.9)
O Servo Sofredor (52.12-53.13)
O último e quarto Cântico atinge o clímax da pequena cantata messiânica. Como pode alguém sofrer tanto e permanecer puro e inocente? Na visão o profeta Isaías o vê ferido, espancado, castigado, perfurado, atormentado e amaldiçoado pelos nossos pecados. O Servo de Yahvé se oferece como substituto perfeito de maneira que a expiação resultante seja a plena redenção do pecador culpado. Quando estudamos esta passagem à luz da história da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo - torna-se muito evidente que ele é o Servo sofredor de Yahvé. Os versículos 4-6 são lidos como testemunho da crucificação de Jesus Cristo no Calvário. John R. Sampey se referindo às palavras do profeta Isaías disse:
A aplicação ao Novo Testamento desta grandiosa profecia sobre Jesus não é uma acomodação de palavras originalmente faladas sobre Israel como nação, mas o reconhecimento do fato de que o profeta pintou antecipadamente um retrato do qual Jesus Cristo é o original (apud, GUFFIN, 1968, p. 79).
            Em nenhum outro lugar no pensamento hebreu encontra-se a ideia de aplicar o sofrimento do inocente pelo culpado. Nunca havia sido dito que você tem que sofrer pelos outros, você só sofre por sua própria culpa. Eles estavam sofrendo a escravidão e o exílio, porque eram culpados, em decorrência de seus próprios pecados. Mas Aqui encontramos um inocente sofrendo no lugar do culpado. O Servo Sofredor é o Salvador.
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/


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Referências Bibliográficas
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CROATTO, J. Severino. Isaías - a palavra profética e sua releitura hermenêutica, v. 2. Tradução de Haroldo Reimer. Petropólis (RJ) e São Leopoldo (RS): Editora Vozes e Sinodal, 1998. [Comentário Bíblico]. 
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FALCÃO, Silas Alves. Panorama do Velho Testamento – os livros proféticos. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1965.
FRANCISCO, Clyde T. Introdução ao Velho Testamento. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações (JUERP), 1969.
GUFFIN, Gilbert. The Gospel in Isaiah [O Evangelho em Isaías] (Nashville, TN: Convention Press, 1968).
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[1] O termo "messianidade" é usado pelos articulistas cristãos protestantes para dizer que Jesus Cristo é o Messias profetizado no Antigo Testamento. Messianidade de Jesus quer dizer que Ele tem as características do Messias.

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