segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Páscoa: Contagem Regressiva das Últimas Horas Antes da Cruz (Início da quinta-feira)


18h00-20h00 - Quinta-feira (14 de Nisan - 2 de abril de 33 d.C.)

O sol já declinou, as sombras se transformaram em noite - é quinta-feira e agora apenas algumas horas estão entre Jesus e a Cruz! Cada minuto torna-se premente e precioso; as ações são precisas e urgentes; cada palavra dita por Jesus contém suas últimas orientações pessoais àquele grupo de apóstolos, que conviveram quase três anos com ele percorrendo cada cidade e vila da Palestina judaica. Essa quinta-feira demarca a contagem regressiva para a conclusão de todo o propósito para o qual Jesus abriu mão de sua glória e assumiu a plenitude da nossa humanidade – a Cruz!
Como orientados anteriormente os discípulos encontram a sala alta (cenáculo) onde puderam preparar a refeição da Páscoa. É muito provável que a casa pertencesse a mãe de João Marcos, uma das diversas mulheres que apoiaram Jesus no transcorrer de todo o seu ministério (Lc 7.11-17; 7.36-50; 8.1-3; 8.40-56).
            O evangelista João sintetiza tudo quanto vai acontecer ali no cenáculo e nas horas seguintes em uma única frase: ORA, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. Tudo quanto havia acontecido, estava acontecendo e haveria de acontecer nas horas seguintes emanam de uma única fonte – o Amor de Deus manifestado inigualavelmente na pessoa do Filho!
            Jesus adentra à sala da refeição e contempla a mesa posta com todos os alimentos que compõe a refeição pascoal, então se assenta e cada um dos apóstolos fazem o mesmo. Por alguns minutos Jesus aguarda, pois algo está faltando, uma atitude muito significativa e Jesus como mestre por excelência não vai deixar de se aproveitar para ensinar-lhes uma das últimas lições no final do curso de discipulado.
            De forma súbita Jesus se levanta, tira sua capa e tomando uma toalha, que estava ali para um fim específico, e uma bacia com água caminha em direção aos discípulos e abaixando-se começa a lavar os pés deles (Jo 13.1-20). Abismados e constrangidos ficam emudecidos diante da ação do Mestre. O único a reagir foi Pedro, mas Jesus lhe exorta e o discípulo se cala. Acabando de lavar os pés de todos eles sem exceção alguma, pois já sabia as atitudes que cada um deles haveria de fazer – Iscariotes trairia e o entregaria, Pedro o negaria e os demais fugiriam acovardados – assim mesmo, Jesus lavou os pés de cada um deles. Acabado a tarefa mais humilhante de uma casa, pois era designado ao escravo e quando havia dois escravos seria a função do escravo mais novo, Jesus recompõe sua vestimenta, retoma seu lugar à mesa e olhando para os discípulos declara: “Vocês viram o que eu fiz? Então façam o mesmo”!
            Depois da lição de humildade e serviço a refeição transcorre normalmente até que Jesus faz uma declaração: um dentre vocês há de me trair. Todos ficaram atônitos! De quem Jesus esta falando? O murmúrio toma conta da mesa. Então Pedro pede que João, mais próximo de Jesus, pergunte a quem Jesus esta se referindo. A resposta de Jesus é aquele que recebesse o bocado de suas mãos e estende a mão em direção a Iscariotes, em um gesto de deferência e olhando nos seus olhos, como fazendo um apelo final – pense no que você está por fazer. Iscariotes come! Então Jesus lhe fala: o que você tem que fazer faça-o imediatamente! E Iscariotes, já tomado pelo espírito de Satanás, sai mergulhando na noite tensa para combinar os últimos detalhes de sua vil traição (Jo 13.21-30). Os demais discípulos tão mergulhados em si mesmos não se apercebem do que esta acontecendo e nem mesmo tem noção do que está por acontecer nas próximas horas.
            Jesus sabe que chegou sua hora! Então começa a preparar e confortar os corações dos discípulos para os momentos derradeiros que se aproximam rapidamente: fala-lhes de sua eminente partida e enfatiza que a união deles deve ser demarcada pelo amor uns pelos outros (Jo 13.31-35); mas ele voltará para leva-los consigo e que enquanto estiverem separados prometeu que o Espírito Santo permanecerá com eles todo o tempo, de maneira que a união deles permanecera (Jo 14.1-31). Assim como ramos de uma videira eles devem produzir frutos e que apesar de toda perseguição que vira sobre eles devem permanecer firmes e anunciando tudo quanto lhes foi ensinado (Jo 15.1-32). O Espírito Santo os capacitara e sustentara durante todo o tempo, para que cumpram todo o propósito para o qual foram chamados e enviados (Jo 16.1-24). Nas horas seguintes ele será traído, entregue aos homens maus, morto e seus próprios discípulos o abandonaram, mas a Vitória é Dele! (Jo 25-33).
            Então, como que reunindo suas últimas forças físicas e mentais, Jesus levanta-se e começa a orar por si mesmo, pelos discípulos e por todos aqueles que ainda haveriam de vir a crer nele. Essa oração passou a ser conhecida como a “Oração Sacerdotal” (Jo 17)
visto que Jesus se reveste naquele momento da função de intercessor entre seus discípulos e o Pai. Milhares de comentaristas e milhões de pregadores já tentaram fazer a exposição desta oração – mas nenhum deles conseguiu esgotá-la! Cada palavra, cada frase e cada paragrafo são de uma profundidade inalcançável pela mente humana – é uma oração Divina - é o Filho eterno comunicando-se com o Pai
[1] eterno.  Fez-se silêncio absoluto nos céus enquanto o Filho ora na terra ao Pai. "Jesus revela na presença de Deus e de seus discípulos o mais intimo de sua alma" (Lutero).

            Inicia a oração em favor de si mesmo, pois havia chegado sua “hora” – quanta dor mental, física e espiritual haveria de suportar – tudo suportará em obediência ao Pai e na dependência do Pai e tudo será feito para que o Pai seja glorificado. A salvação do pecador somente torna-se possível por causa do sacrifício de Jesus (Jo 17.2) e, portanto, não há salvação em qualquer outro lugar ou forma (Jo 1.18; 6.46-47; 14.7-9).
            Imediatamente inicia a oração em favor dos discípulos (17.6-8). Durante o tempo juntos eles foram bem preparados quer pelos ensinos quer pelas ações, para cumprirem a vontade e propósito para o qual foram chamados, vocacionado e serão enviados. Nesse momento Jesus intercede pelos discípulos especificamente, pois foram eles que o Pai lhes deu para cuidar e preparar – “eu oro por eles; eu, seu amado, a quem você sempre ouve (Jo 11.42), por aqueles que tu me destes e que são teus” (Jo 17.9). O pedido inicial é que eles sejam guardados (preservados) em meio ao mundo tenebroso em que estarão vivendo e para isso será necessário que eles experimentem da mesma unidade (original – perfeitamente um) que Ele e o Pai possuem (Jo 17.21-23). Assim como o Pai vive, pensa, ama e age nele; Cristo vivera, amara e agira em seus discípulos - essa é a perfeita unidade de todos os discípulos em todos os tempos com Cristo e com Deus.
            A partir deste momento o foco da oração de Jesus é colocado no futuro mais distante, em favor daqueles que crerão nele e serão salvos; mas ele fala como que no presente (aqueles que acreditam), pois em sua onisciência ele contempla a obra completa da redenção. E a fé salvadora se manifestara mediante o testemunho e pregação da Palavra/Evangelho (Jo 17.20).
            E Jesus continua intercedendo por todos os cristãos em todos os tempos e lugares e roga ao Pai que todos e não apenas os discípulos presentes (como havia orado antes) também experimentem da mesma unidade dele com o Pai. A genuína fé sempre foi e continuara sendo manifestada no Corpo de Cristo – fora do Corpo não há fé salvadora. E somente o Espírito Santo é capaz de produzir essa fé e essa unidade (1 Co 12.13).
Ainda que a conversão seja pessoal, pois cada um deve responder pessoalmente ao chamado eficaz do Evangelho, a fé salvadora é vivencial na unidade e comunidade dos fieis em e por Cristo. Se no presente temos muitas dificuldades de experimentarmos esta unidade, na eternidade, despidos da velha natureza e revestidos da nova natureza, todos os crentes posicionalmente experimentaremos de harmonia e unidade semelhante à da própria Trindade.
A unidade entre o Criador e o ser humano, formado à sua imagem e semelhança, que se rompera na desobediência do Primeiro Adão, agora se torna uma realidade na obediência do Segundo Adão/Cristo (Rm 5.12-21). Agora perdoados, justificados e reconciliados por meio de Jesus Cristo – temos paz com Deus – podemos viver em perfeita e eterna harmonia com Ele. Essa é a grande mensagem da Cruz!
            Antes que se encerrasse a refeição, Jesus toma um dos pães comum à mesa, sem qualquer formula especial, e partindo-o distribuiu aos discípulos declarando: Este pão partido representa o meu corpo que será partido por vocês! Em seguida tomando um dos cálices de vinho que era servido durante a refeição e faz uma nova declaração: Este cálice representa o meu sangue que será derramado por vós! E conclui: façais isso até que eu retorne novamente (Mc 14.22-26; Mt 26.26-30; Lc 22.15-20; 1 Co 11.23-25). Aqui temos a última Páscoa judaica e a primeira Ceia cristã.[2] A morte e ressurreição de Jesus é o marco divisório entre a Velha Aliança, estabelecida através da Lei mosaica e a Nova Aliança estabelecida pelo próprio Jesus Cristo – nada será mais como fora antes – e como tão bem declarou Paulo: “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Como em Gênesis uma vez mais a partir de Cristo – o Verbo/Palavra – tem inicio uma Nova Criação, do qual cada e todos os que vierem a crer em Jesus Cristo dela participaram efetivamente. Assim sendo, a cada vez que celebramos a Ceia – comendo do pão e bebendo do cálice – experimentamos e testemunhamos dessa Nova Criação - vivenciamos a mesma atmosfera do Éden!
            Para encerrar essa última a refeição pascoal Jesus e seus discípulos cantam provavelmente os Salmos 116-118, visto que os Salmos 113-115 - que compunham o chamado grande “Hallel” (Louvor) pascoal era cantado no inicio da refeição. Mesmo tendo plena consciência, de que apenas umas poucas horas o separam de sofrimentos inimagináveis que terá que passar – Jesus louva! Que cena maravilhosa – eles cantam! “Nenhuma música mais doce, nenhuma música mais poderosa jamais soou nas trevas da noite escura do mundo do que a música de Jesus e seus primeiros discípulos, quando se dirigiram à cruz de sua paixão e sua redenção” (Morgan).
            Vejamos algumas das palavras cantadas por Jesus nesse momento que antecede a Cruz:
Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza. Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: Ó SENHOR, livra a minha alma (116.3-4).
Porque tu livraste a minha alma da morte, os meus olhos das lágrimas, e os meus pés da queda. Andarei perante a face do SENHOR na terra dos viventes (116.8-9).
Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do SENHOR. Pagarei os meus votos ao SENHOR, agora, na presença de todo o seu povo. Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos. (116.13-15).
LOUVAI ao SENHOR todas as nações, louvai-o todos os povos (117.1).
Com força me impeliste para me fazeres cair, porém o SENHOR me ajudou. O SENHOR é a minha força e o meu cântico; e se fez a minha salvação (118.13-14).
Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR. O SENHOR me castigou muito, mas não me entregou à morte. Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao SENHOR (118.17-19).
A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina. Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos (118.22-23).
Deus é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com cordas, até às pontas do altar. Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei. (118.27-28).
“Se você soubesse que, digamos, dez horas da noite, você seria levado a ser ridicularizado, desprezado e açoitado, e que ao nascer do sol pela manhã se veria sendo falsamente acusado, tratado como um criminoso, julgado e condenado a morrer em uma cruz - você acha que poderia cantar nesta noite depois do seu último jantar? ”(Spurgeon)
            Quando já estão todos em pé e prontos para saírem do Cenáculo, Jesus os exorta uma vez mais. São palavras cheias de ternura e dor: vocês cumpriram nessa noite a profecia – “Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas” (Mt 26.31; cf. Zc 13.7). Mas imediatamente os conforta e anima: “Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia”. Mas Pedro, assim como os demais alheios a tudo que está e estará por acontecer, em mais um de seus rompantes declara que ainda que possa ser necessário que morra jamais o negaria – e os demais dizem o mesmo. Mas Jesus olhando para Pedro o alerta: “Pedro, você ficará escandalizado. Você vai me abandonar. Você fará isso hoje à noite - antes que o galo cante. Você negará qualquer associação comigo ou mesmo que me conheça. E você não apenas fará isso uma vez; você fará isso três vezes” (Clarke). As palavras de Jesus eram para que Pedro dependesse menos dele mesmo e mais de Deus – sua autoconfiança o preparou para a queda.
            Ao saírem do Cenáculo, Jesus olha para o alto e contempla a noite estrelada, suspira profundamente e com passos serenos e firmes lidera o grupo em direção ao Getsêmani – a hora derradeira está cada vez mais próxima!

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Historiologia Protestante

Artigos Relacionados
Páscoa: Contagem Regressiva das Últimas Horas Antes da Cruz - Introdução
Páscoa: O Domingo de Ramos e a Frustração Humana
Páscoa: Cultura e Arte - A Prisão de Jesus
Páscoa: Discípulos de Emaús - da Decepção para a Alegria (Lucas 24.13-35)
Páscoa: O Abandonado que nunca Abandonou (Mc 14.50-52)
Pôncio Pilatos: Herói ou Vilão?
Páscoa: Jesus no Cenáculo - Prelúdio (João 13.1)
A Crucificação e Morte no Evangelho Segundo João
Galeria da Páscoa: A Negação de Pedro
A Última Viagem de Jesus para Jerusalém
Betânia: Lugar de Refrigério e Vida
Profetas: Os Cânticos do Servo de Yahvé em Isaías – Introdução

Referências Bibliográficas
ÁLVARO BARREIRO, SJ. O itinerário da fé pascal. São Paulo: Edições Loyola, 2005. (4ª edição – revista e ampliada).
ASH, Anthony Lee. O Evangelho Segundo Lucas. Tradução Neyd V. Siqueira. São Paulo: Editora Vida Cristã, 1980.
BINZ, Stephen J. The Passion and Resurrection Narratives of Jesus. , Collegeville (Minnesota): The Liturgical Press, 1989.
CARSON D. A., DOUGLAS, J. Moo & MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997.
CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado – versículo por versículo. São Paulo: Millenium, 1987.
DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1995.
HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento – Marcos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
JEREMIAS, Joachim. Jerusalém no Tempo de Jesus: pesquisa de história econômico-social no período neotestamentário. 4 ed. São Paulo: Paulus, 1983.
MAGGIONI, Bruno. Os relatos evangélicos da Paixão. Tradução Bertilo Brod. São Paulo: Paulinas, 2000. (Coleção: Espiritualidade sem fronteiras).
Walker, Peter. Pelos Caminhos de Jesus. São Paulo: Ed. Rosari, 2007.


[1] Jesus refere-se diretamente ao Pai seis vezes durante essa oração.
[2] E tendo agradecido: Na língua grega antiga, agradecer é a palavra eucaristia. É por isso que a comemoração da Ceia do Senhor às vezes é chamada de Eucaristia.

sábado, 25 de janeiro de 2020

O Evangelho Vivencial (Mateus)


O Evangelho Vivencial - Mateus
A mensagem evangélica não é uma filosofia de vida, mas um manual de vivência! Tudo quanto Jesus ensinou ele viveu. Cada um dos evangelistas elaborou sua narrativa da vida de Jesus por uma ótica distinta, mas concomitantemente compartilharam do mesmo modus vivendi. O Evangelho não é para ser colocado em molduras e pendurados nas paredes, mas para ser vivenciado no dia a dia e em todas as esferas da vida: familiar, acadêmico, profissional e social. Ser cristão não é se alienar do mundo, mas de se constituir sal e luz desse mundo em estado final de decomposição.
Viver o Evangelho é o melhor e mais impactante método evangelístico que podemos utilizar para comunica-lo à todas as pessoas, em todos os lugares, o tempo todo.
Abaixo temos uma pequena seleção de textos e sua respectiva aplicação vivencial que servem de modelo para você aplicar em toda a narrativa evangélica.
Evangelho Segundo Mateus
Versículo
Vivência
Mateus 4.18-22  Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens". No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. Indo adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Eles estavam num barco com seu pai, Zebedeu, preparando as suas redes. Jesus os chamou, e eles, deixando imediatamente seu pai e o barco, o seguiram.
O chamado de Jesus sobre nós é radical e transformador, e que implica no fato de que o trabalho não pode ser a razão da vida, mas um instrumento pelo qual o Evangelho será proclamado.
Mateus 5.1-16 Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo: Jesus Fala da Verdadeira Felicidade Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. A Nossa Função de Sal da Terra e Luz do Mundo Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
As bem aventuranças são expressões do caráter que deve caracterizar a vivencia de todo cristão, em todas as esferas do cotidiano e não apenas nos momentos congregacionais. Em muitas ocasiões esse tipo de postura produzira conflitos e perseguições, mas somente assim o nosso testemunho produzira impacto na vida dessa sociedade hedonista-materialista.
Mateus 5.33-37  Vocês também ouviram o que foi dito aos seus antepassados: "Não jure falsamente, mas cumpra os juramentos que você fez diante do Senhor". Mas eu lhes digo: Não jurem de forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. E não jure pela sua cabeça, pois você não pode tornar branco ou preto nem um fio de cabelo. Seja o seu "sim", "sim", e o seu "não", "não"; o que passar disso vem do Maligno.
Em uma sociedade em que se perderam os valores da ética e da moral, onde tem prevalecido a desconfiança daquilo que se fala, quer audível ou escrita, o cristão deve ser uma pessoa cujas ações correspondem às suas palavras. Essa postura abala as portas do inferno.
Mateus 6.19-34  Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. Mas se os seus olhos forem maus, todo o seu corpo será cheio de trevas. Portanto, se a luz que está dentro de você são trevas, que tremendas trevas são! Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: "Que vamos comer?" ou "Que vamos beber?" ou "Que vamos vestir?" Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.

Em uma sociedade hedonista-materialista onde as pessoas são avaliadas pelo que têm e não pelo que são, o é diária e continuamente desafiado a valoriza corretamente os valores do Reino de Deus sobre o dinheiro e os bens deste mundo. Em todas as nossas atividades devemos manter os valores eternos como nossa motivação central em detrimento aos valores ínfimos deste mundo passageiro.
Mateus 8.18-22 Agora Quando Jesus viu a multidão ao seu redor, deu ordens para que atravessassem para o outro lado do mar. Então, um mestre da lei aproximou-se e disse: "Mestre, eu te seguirei por onde quer que fores". Jesus respondeu: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça". Outro discípulo lhe disse: "Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai". Mas Jesus lhe disse: "Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos".
Mateus 9.9 Enquanto Jesus caminhava, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria dos impostos; e lhe disse: “Segue-me.” E ele se levantou e o seguiu.
Mateus 9.37-38 Então ele disse aos seus discípulos: “A colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos; portanto, pede ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita. ”
O Evangelho de Jesus contém em seu conjunto uma exigência de se tomar posição diante dos empasses da vida. Postergar ou se acovardar diante da ruptura desqualifica o discípulo.

Mateus 10.5-15 Jesus enviou esses doze com as seguintes instruções: “Não vá a lugar algum entre os gentios e não entre em nenhuma cidade dos samaritanos, mas antes vá para as ovelhas perdidas da casa de Israel. À medida que avanças, proclama as boas novas: 'Chegou o reino dos céus'. Cura os enfermos, ressuscita os mortos, purifica os leprosos, expulsa demônios. De graça recebestes e de graça daí. Não leve ouro, nem prata, nem cobre nos cintos, nem  bolsas para a sua viagem, nem duas túnicas, sandálias ou cajado; pois os trabalhadores merecem sua comida. Seja qual for a cidade ou vila em que você entrar, descubra quem é digno e fique lá até sair. Ao entrar na casa, cumprimente-a. Se a casa é digna, dê-lhe a tua paz; mas, se não for digno, retenha a sua paz. Se alguém não lhe der as boas-vindas ou ouvir suas palavras, retire o pó dos pés ao sair daquela casa ou cidade. Em verdade vos digo, será mais tolerável para a terra de Sodoma e Gomorra no dia do julgamento do que para aquela cidade”.
O relacionamento do cristão com o dinheiro é sempre tenso, pois a tendência humana é se apossar de tudo que deseja. Mas o dinheiro não poder ser o senhor do cristão, mas sim um servo, e deve sempre ser utilizado para a glória de Deus e expansão do Reino. Os que utilizam suas posses apenas para si mesmas não são discípulos de Jesus.
Mateus 17.24-27 Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do templo chegaram a Pedro e disseram: “Seu mestre não paga o imposto do templo?” Ele disse: “Sim, ele paga”. E quando ele chegou a casa Jesus perguntou: “O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram pedágio ou tributo? De seus filhos ou de outros? ” Quando Pedro disse:“ De outros ”, Jesus lhe disse:“ Então as crianças são livres. Contudo, para não lhes ofendermos, vá ao mar e lance a rede; pegue o primeiro peixe que aparecer; e quando abrir a boca dele, você encontrará uma moeda; pegue isso e entregue a eles por você e por mim.
Como cristãos vivemos uma vida de dupla cidadania. O nosso compromisso primário é com Deus e Seu Reino, mas também devemos brilhar como luzes neste mundo sombrio, vivendo de acordo com leis (quando justas), honrando nossos compromissos em todas as esferas sociais e de cidadania.
Mateus 19.16-30 Então alguém veio a Jesus e disse: “Mestre, que boas ações devo fazer para ter a vida eterna?” E ele lhe disse: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Só existe um que é bom. Se você deseja entrar na vida, guarde os mandamentos. ” Ele lhe disse:“ Quais? ”E Jesus disse:“ Não matarás; Não cometerás adultério; Você não deve roubar; Você não deve prestar falso testemunho; Honre seu pai e sua mãe; também amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O jovem lhe disse:“ Guardei tudo isso; o que ainda me falta? ” Jesus disse-lhe:“ Se você deseja ser perfeito, vá, venda seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e terá tesouros no céu; depois vem, segue-me”. Quando o jovem ouviu essa palavra, foi embora entristecido, pois possuía muitos bens.
Então Jesus disse aos seus discípulos: “Em verdade vos digo que será difícil para uma pessoa rica entrar no reino dos céus. Mais uma vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que alguém rico entrar no reino de Deus”. Quando os discípulos ouviram isso, ficaram muito surpresos e disseram:“ Então quem pode ser salvo? ” Mas Jesus olhou para eles e disse:“ Para os mortais é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis ”.
Então Pedro disse em resposta: “Olha, deixamos tudo e seguimos você. O que então teremos? ” Jesus disse-lhes:“ Em verdade vos digo que, na renovação de todas as coisas, quando o Filho do Homem estiver sentado no trono de sua glória, você que me seguiu também se sentará em doze tronos, julgando as doze tribos de Israel. E todo aquele que deixou casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por amor de meu nome, receberá cem vezes mais e herdará a vida eterna. Mas muitos que são os primeiros serão os últimos, e os últimos serão os primeiros.
Em nenhum momento Jesus condena o fato de uma pessoa ser rica; a questão é o que ela representa. Para aquele jovem a sua riqueza era a razão de sua existência. Seguir a Jesus implica em que Ele é o centro da vida e fazer a sua vontade é o fim para o qual existimos. Tudo que somos e tudo que temos devem estar à serviço Dele e do Reino de Deus.
Mateus 20.1-16 “Porque o reino dos céus é como um fazendeiro que saiu de manhã cedo para contratar trabalhadores para a sua vinha. Depois de acordar com os trabalhadores sobre o salário diário habitual, ele os enviou à sua vinha. Quando saiu por volta das nove horas, viu outros parados no mercado; e ele lhes disse: Vocês também venham trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo. Então eles foram. Então ele voltou a sair por volta do meio dia e por volta das três horas, fez o mesmo. E por volta das cinco horas saiu e encontrou outros em pé; e ele lhes disse: ‘Por que vocês estão aqui parados o dia todo? ’ Disseram-lhe: Porque ninguém nos contratou. Ele lhes disse: 'Vocês também entrem na vinha'. Quando chegou a noite, o proprietário da vinha disse ao gerente: 'Chame os trabalhadores e pague o salário deles, começando pelo último e depois indo para o primeiro'. Quando chegaram os contratados por volta das cinco horas, cada um deles recebeu o salário diário habitual. Ora, quando os primeiros chegaram, eles pensaram que receberiam mais; mas cada um deles também recebeu o salário diário usual. E quando o receberam, resmungaram contra o proprietário da terra, dizendo: 'Estes trabalharam apenas uma hora, e você os igualou a nós que suportamos o fardo do dia e o calor abrasador'. Mas ele respondeu a um deles: 'Amigo, não estou fazendo mal a você; você não concordou comigo com o salário diário habitual? Pegue o que lhe pertence e vá; Eu escolho dar a este último o mesmo que eu dou a você. Não posso fazer o que escolher com o que me pertence? Ou você está com inveja porque eu sou generoso? Então os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”.
Nada é mais difícil de ser compreendida pelos nossos corações endurecidos do que a manifestação da graça de Deus. Sempre nos achamos superiores ou melhores do que outros e por esta razão achamos que temos méritos próprios para reivindicarmos as bênçãos de Deus. Mas nada somos sem a graça de Deus e o que somos é unicamente por causa da manifesta de Sua graça em nós. Somos salvos, nossas orações são atendidas e fazemos algo bom, somente por causa da graça de Deus que nos alcança e nos capacita.
Mateus 20.20-28 Então a mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus com seus filhos e, ajoelhando-se diante dele. Ele lhe disse: “O que você quer?” Ela lhe disse: “Declare que estes meus dois filhos estarão sentados, um à sua direita e outro à sua esquerda, no seu reino.” Mas Jesus respondeu , “Você não sabe o que está pedindo. Consegue beber o cálice que estou prestes a beber? ”Eles lhe disseram:“ Nós somos capazes ”. Ele lhes disse:“ Vocês de fato beberão o meu cálice, mas para se sentar à minha mão direita e à minha mão. esquerda, não é minha a concessão, mas é para aqueles a quem foi preparada por meu Pai. ” Quando os dez ouviram, ficaram zangados com os dois irmãos. Mas Jesus os chamou e disse: “Você sabe que os governantes dos gentios dominam sobre eles, e seus grandes são tiranos sobre eles. Não será assim entre vós; mas quem quiser ser grande entre você deve ser seu servo, e quem quiser ser o primeiro entre você deve ser seu escravo; assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida um resgate para muitos. ”
Poucos cristãos de fato compreenderam a verdade aqui ilustrada por Jesus. A nossa natureza decaída exige privilégio e proeminência e quando não somos atendidos reagimos com veemência. A atitude dos dois irmãos era exatamente a mesma dos demais e por esta razão reagiram de forma dura.
Ser discípulo de Jesus é servir o tempo todo e todo o tempo.
Mateus 21.33-41 Ouça outra parábola. Havia um proprietário de terra que plantou uma vinha, colocou uma cerca em volta, cavou uma prensa de vinho e construiu uma torre de vigia. Então, ele o alugou para os inquilinos e foi para outro país. Chegando o tempo da colheita, ele enviou seus servos aos inquilinos para recolher seus produtos. Mas os inquilinos tomaram seus servos e espancaram um, mataram outro e apedrejaram outro. Mais uma vez ele enviou outros servos, mas eles os trataram da mesma maneira. Finalmente, ele enviou seu filho a eles, dizendo: 'Eles respeitarão meu filho'. Mas quando os inquilinos viram o filho, disseram a si mesmos: Este é o herdeiro; venha, vamos matá-lo e sua herança será nossa. 39 Então o prenderam, o jogaram para fora da vinha e o mataram. Ora, quando o dono da vinha vier, o que ele fará com esses inquilinos? Disseram-lhe: “Ele matará aqueles miseráveis, e arrendará a vinha a outros inquilinos que lhe darão os produtos em o tempo da colheita".
A natureza decaída revela toda sua ferocidade diante da manifestação da graça de Deus.
Ser discípulo de Jesus nesse mundo tenebroso é um desavio permanente; proclamar as boas novas do Evangelho à pessoas pode gerar uma reação violenta. O Evangelho somente faz sentindo para aqueles que foram feitos novas, para as demais é escândalo e loucura.
Mateus 25.1-13 “Então o reino dos céus será assim. Dez damas de honra pegaram suas lâmpadas e ficaram a esperar a chegada do noivo. Cinco deles eram tolas e cinco eram sábias. Quando as tolas levaram suas lâmpadas, não levaram óleo suficiente com elas; 4 mas as sábias levaram frascos de óleo com suas lâmpadas. Como o noivo se atrasou, todos ficaram sonolentos e dormiram. Mas à meia-noite houve um grito: 'Olha! Aqui está o noivo! Venha encontrá-lo. Então todas aquelas damas de honra se levantaram e pegaram suas lâmpadas. As tolas disseram às sábias: Dá-nos um pouco do teu óleo, para que as nossas lâmpadas não se apaguem. Mas as sábias responderam: 'Não! Não haverá o suficiente para vocês e para nós; é melhor vocês irem até os comerciantes e comprarem mais óleo. E enquanto foram comprar, veio o noivo, e as que estavam prontas foram com ele ao banquete de casamento; e a porta foi fechada. Depois vieram também as outras damas de honra, dizendo: Senhor, senhor, abre-nos. Mas ele respondeu: Em verdade te digo que não conheço vocês. Portanto, fique vigilantes, pois vocês não conhecem o dia nem a hora.
Quais são suas prioridades? Em que você tem investido seu tempo e sua vida?
Infelizmente a maioria das pessoas está dormindo sem se aperceberem que o fim está próximo.
Quando Jesus retornar não haverá tempo para arrependimentos.
Vigiar implica em se viver para Cristo diariamente como se Ele estivesse voltando hoje.


Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog

http.//historiologiaprotestante.blogspot.com.br/

Artigos Relacionados
Viajando no Evangelho Segundo Mateus (3.1-10)
Evangelho Segundo Marcos: Personagens Anônimos (5.1-20)
Evangelho Segundo Lucas: Características Peculiares – no Feminino
Evangelho de João: Contexto Religioso

Referências Bibliográficas
CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado. São Paulo: ed. Milenium, 1985. [v. 1].
CARSON, D. A., MOO, Douglas J. e MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1997.
DIETRICH, Suzanne de. The Gospel According to Matthew. Trad. Por Donald G. Miller, The Laymen’s Bible Commentary, XVI (Richmond, Va.: John Knox Press, 1961.
DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 1995.
EARLE, Ralph. O Evangelho Segundo Mateus. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. [Comentário Bíblico Beacon].
GIBSON, John Monro. The gospel of St. Matthew. London: Hodder and Stoughton, 1935. [The Expositor’s Bible].
HALE, Broadus David. Introdução ao Estudo do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2001.
HENDRIKSEN, William. Mateus, v.1 São Paulo: Cultura Cristã, 2001. [Comentário do Novo Testamento].
JEREMIAS, Joachim. Jerusalém no Tempo de Jesus: pesquisa de história econômico-social no período neotestamentário. 4 ed. São Paulo: Paulus, 1983.
JOHNSON, Paul. História dos Judeus. 2ª Ed. Rio de Janeiro, Imago,1995.
MOUNCE, Robert H. Novo comentário bíblico contemporâneo – Mateus. São Paulo: Editora Vida, 1996.
RIENECKER, Fritz. Evangelho de Mateus – comentário esperança. Tradução Werner Fuchs. Curitiba-PR: Editora Evangélica Esperança, 1998.
SADLER, M. F. The Gospel According to St. Matthew, 3ª ed. Nova York: James Pott & Cia., 1887.