REIS DE JUDA 1
& 2 REIS 2 CRÔNICAS
Salomão
1 Reis 2.12–11.43 1.1–9.31
Roboão
1 Reis 12.1–24; 14.21–31 10.1–12.16
Abias
(Abijam) 1 Reis 15.1–8
13.1–22
Asa 1 Reis 15.9–24 14.1–16.14
Josafá
1 Reis 22.2–50
17.1–20.37
Jeorão
(Joram) 2 Reis 8.16–24
21.1–20
Acazias 2 Reis 8.25–29; 9.27–29 22.1–9
Atalia
2 Reis 11.1–16 22.10–23.15
Joás
(Joash) 2 Reis 11.2–12.21 23.1–24.27
Amazias
2 Reis 14.1–14, 17–20 25.1–28
Amazias
(Uzziah) 2 Reis 14.21–22; 15.1–7 26.1–23
Jotão 2 Reis 15.32–38 27.1–9
Acaz 2 Reis 16.1–20 28.1–27
(Is 7.1–25
Ezequias
2 Reis 18.1–20.21 29.1–32.33
Isa. 36.1–39.8
Manassés
2 Reis 21.1–18 33.1–20
Amom 2 Reis 21.19–26 33.21–25
Josias
2 Reis 22.1–23.30 34.1–35.27
Jeoacaz
2 Reis 23.31–34 36.1–4
Jeoaquim
(Eliaquim) 2 Reis 23.34–24.7 36.5–8
Jer. 25.1–26.24; 36.1–32
Joaquim
(Jeconias) 2 Reis 24.8–16; 25.27–30 36.9, 10 Jer. 52.31–34
Zedequias (Matanias) 2
Reis 24.17–25.21 36.11–21 Jer. 32.1–34.2
Uma característica dos registros em Reis e
Crônicas é de que as informações incluídas pelo escritor têm razões teológicas ilustrada
na pequena nota, como se fosse um marcador de texto, afirmando que o rei "fez
o bem" ou "fez o mal" aos olhos do Senhor.
Aspectos
Teológicos
Justamente por causa da percepção e motivação
teológica os livros de Reis e Crônicas contém e ilustram verdades bíblicas
fundamentais, tais como.
Deus é
soberano sobre pessoas e nações (1 Reis 11.29-39; 13.1-4; 16.1-4; 20,13;
22,28-36; 2 Reis 5,1; 17,7-41).
Deus é
soberano sobre as forças da natureza (1 Reis 8.35-40; 17.1; 2 Reis 4.32-37).
Deus é
fiel ao Seu povo e às Suas promessas (1 Reis 8,15-26; 11,31-36; 15.3-5; 2 Reis
19.32-37).
Deus
requer que o seu povo seja fiel aos termos da Aliança (1
Reis 2.1-4; 2 Reis 23.3).
O
julgamento é inevitável para aqueles que se voltam contra Deus (2
Reis 17.1-41; 21.10-15; 23.27).
Mas por
causa de Seu nome, Deus é continuamente gracioso para com o Seu povo (1
Reis 11.34-39; 15.4, 5; 17.16; 2 Reis 13.22, 23; 14.26, 27; 25.27-30).
Seguindo o conceito estabelecido nas
literaturas anteriores de Josué, Juízes, e 1 e 2 Samuel, os registros de Reis e
Crônicas baseiam-se no conceito de aliança. A aliança que Deus tinha
estabelecido com os filhos de Israel no Monte Sinai (link com as literaturas do
Pentateuco), unia-O e ao Seu povo numa relação estreita (Êxodo 19.5, 6). Israel
foi escolhido por Deus para viver numa terra que Ele tinha especialmente
preparada para eles. O que Deus sempre deixou claro é que eles deveriam serem fiéis
em sua adoração e obediência somente a Ele – dessa exclusividade Deus nunca
abriu mão. Esse foi o fiel da balança pelo qual cada rei e seu governo foram
julgados - se não o fizessem, não só deixariam de ser prósperos e bem-sucedidos,
mas também Deus permitiria que fossem expulsos da sua terra.
Relação
com os dias atuais
Embora os livros de Reis/Crônicas registrem
pormenores da história de Israel que aconteceram há quase três mil anos, é
evidente que o seu pressuposto teológico continua sendo extremamente relevante para
os nossos dias. Nestas páginas históricas se revelam a concretização das
promessas de Deus na vida quotidiana. Ao lermos cuidadosamente estes registros
podemos aprender princípios para estruturar uma vida, família e negócios
(trabalho).
É preciso ter bom senso e discernimento para
compreendermos que as bênçãos ou juízos (chamados "maldições" em Dt
28.15-68) muitas vezes não caem imediatamente sobre o povo de Deus. Todo crente
em todas as épocas, como podemos ler nos Salmos, pergunta muitas vezes porque é
que coisas más (incluindo catástrofes) acontecem na vida do crente. Uma
resposta ilustrada nas narrativas de Reis/Crônicas é que com o passar do tempo
e gerações o crente acaba se distanciando da Palavra de Deus e seu padrão
(Jesus chama de “primeiro amor” no Apocalipse), de forma que lenta e
paulatinamente a vida cristã decaí e o pecado prevalece em várias áreas da vida
cotidiana. O resultado ao longo do tempo é que o “brilho do rosto”, como
ocorreu com Moisés, se desvanece e a genuína espiritualidade e bênçãos se transformam
em mera religiosidade estéril, assim como a figueira que tinha apenas folhagem,
mas não produzia frutos. O alerta destas literaturas históricas é: os reis e
o povo partilham a responsabilidade das suas próprias ações.
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Referências Bibliográficas
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