Nenhum dos demais escritos
proféticos do Primeiro Testamento foi tão utilizado pelos evangelistas para
comporem suas obras literárias do que Isaías. No artigo anterior temos uma
ampla tabela com todas as citações e referências de Isaías pelos evangelistas.
A partir deste artigo iremos
explorar um pouco os textos do profeta que têm sido denominados de os “Cânticos do Servo de Yahvé” e que ficam na
segunda metade do livro começando em 42.1-53.12.
Questões Literárias
Ainda que os estudiosos concordem
que está pequena cantata do Servo de Yahvé é composta por quatro hinos, o mesmo
não ocorre quando se trata de delimitá-los. O primeiro compreende
o texto de 42.1-7, mas alguns adicionam os versos 8 e 9. A extensão do segundo é
ainda mais discutida, sendo que a maioria opta por 49.1-6, mas alguns englobam
os versos 7-9 e alguns poucos avançam até o verso 13. O terceiro cântico
compreende 50.4-9, que se considera uma unidade literária, ainda que alguns
críticos estendam até o verso 11, enquanto alguns preferem dividi-lo em duas
partes 4-9 e 10-11. O quarto e
último dos cânticos iniciam em 52.13 e estende até 53.12 e não há discussão
quanto a sua extensão.
Questões Contextuais
Muitos comentaristas mais recentes
têm defendido que os capítulos 40-55, conhecido como o “Livro da Consolação de Israel”, seja uma
composição posterior de um escritor anônimo que esteja vivenciando o exílio
babilônico. E alguns estudiosos defendem que o conjunto dos cânticos do Servo
de Yahvé unidade autônoma e devem ser estudada independentemente. Mas estudos
muito consistentes mantêm as canções dentro deste contexto mais amplo em que
estão adequadamente inseridos em todas as cópias acessíveis do livro de Isaías.
Os estudiosos mais conservadores
defendem um único Isaías para a autoria de todo o livro. Com muita propriedade
respondem aos mais diversos críticos e demonstram com muita propriedade que o
livro não é uma minibiblioteca com diversos autores, mas uma única obra de um único
autor que tem sido identificado desde suas origens como sendo Isaías, filho de
Amoz (1.1).
Uma característica peculiar destes cânticos é a sua
tensão permanente entre o histórico e o escatológico. O servo é um personagem
do presente histórico do profeta, mas também rompe as barreiras temporais e se
reveste de messianismo em seus aspectos escatológicos. Essa continua tensão
trás ritmo e beleza aos diversos cânticos, ao sabor semítico que não tem o
rigor da nossa lógica ocidental, por isso mais flexível, mais envolvente, mais
oscilante, menos esquemático e mais vital.
E essa tensão histórico/teológico faz com que a mensagem
do profeta torne-se útil aos ouvintes daqueles seus primeiros dias, quanto para
todos os leitores dos séculos posteriores. O funcionário público etíope que
tinha vindo com tanta expectativa ao templo de Jerusalém está retornando
frustrado para seu país, pois continuava sem entender a mensagem do profeta
Isaías, quando dele se aproxima o diácono Felipe e se oferece para esclarecer à
luz dos acontecimentos evangélicos o texto profético – resultando que o etíope
compreende e crê em Jesus Cristo como o cumprimento das profecias messiânicas
proclamadas por Isaías.
Não apenas Felipe, mas todos os evangelistas souberam
identificar essa tensão histórico/escatológico e não tiveram duvidas em inserirem
em suas respectivas narrativas os aspectos messiânicos os quais eles identificaram
com a pessoa de Jesus Cristo, como pode ser claramente percebido na tabela
anteriormente referida.
O tema do Servo na Bíblia
Quando o termo “servo”
surge na literatura do Primeiro Testamento está enraizado no pensamento
semítico e trás a ideia primaria de “servir” com submissão e obediência,
expressando uma relação entre um superior e um submisso. Mas as variantes são
inumeráveis, indo da simples escravidão à uma submissão amorosa e voluntária.
No contexto bíblico o título em seu aspecto religioso é o mais significante.
Todas as pessoas às quais Deus escolheu, vocacionou, separou para uma missão
específica (patriarcas, juízes, profetas e reis) são identificados como sendo “Servo de Yahvé” e com muito mais precisão
esse termo se aplica ao Messias. Especialmente em Isaías o povo de Israel como
um todo ou em parte, referindo-se aos remanescentes fieis, recebe também essa designação
de Servo.
Quando nos
aproximamos dos Cânticos do
Servo percebemos algumas nuanças: Há uma ligação
profunda de intimidade entre Deus e o seu Servo; ainda que permaneça uma ideia
de subordinação há uma insistência do profeta em realçar a ligação afetiva que
une Deus com o seu Servo, que é chamado ainda “no útero” (44.2,24). Passando pelos contextos em torno das quatro
músicas, acentua-se ainda mais: o fato de que Deus e seu servo estão unidos por
laços íntimos; a ideia de subordinação continua em pé, mas o profeta insiste,
sobretudo, no vínculo de amizade que une Deus com o seu Servo; Deus chama seu
Servo no “útero" (44.2,24), ainda “informe” (43.1,7) ele o
"escolhe" para uma missão específica (41.8 s), ele o "sustenta"
(41.10). Por fim, o conceito de servo também carrega consigo a ideia de uma
dignidade eminente, de alguém que tem acesso a tudo quanto pertence ao seu
Senhor.
A Perspectiva Cristológica dos Cânticos
do Servo de Yahvé
A
revelação do programa salvífico de Deus através da História, registrada na
Bíblia, é gradativa. Aqui nas mensagens do profeta Isaías alcança-se o que
podemos chamar de o clímax das profecias referentes ao Messias.
Uma vez mais o povo escolhido
fracassou. O cativeiro babilônico é a vara da disciplina divina, a alternativa
seria o desaparecimento do reino de Judá, assim como ocorrerá com Israel o
reino do Norte, que nunca mais foi reestabelecido. Mas os propósitos de Deus
não podem ser frustrados e uma vez mais Deus renova sua Aliança. Nesses quatro
cânticos temos a manifestação da soberania de Deus na História, não apenas dos
judeus, do império babilônico, mas de todas as nações sobre a terra. O grito de
Isaías é: “Yahvé o nosso Deus Todo-Poderoso reina!” Os acontecimentos futuros
que terão como palco uma vez mais a Judeia e sua capital Jerusalém, não serão
casualidades, mas todos aqueles acontecimentos estarão sendo conduzidos segundo
a vontade e propósito de Deus – o Calvário jamais foi um acidente de percurso –
mas a conclusão do programa salvífico de Deus por meio de Jesus Cristo o Servo
de Yahvé, como tão bem interpretou Pedro em seu primeiro sermão após o
Pentecostes (Atos 2.22-24).
O conjunto dos Cânticos revela a
mensagem maravilhosa da graça salvadora de Deus. Os Cânticos estão em forma
crescente e cada um deles amplia e ilumina o próximo caminhando para o clímax
no quarto e último o Cântico do Servo Sofredor (52.13-53.12). Não sem razão esse
último Cântico tem sido chamado por muitos expositores bíblicos como sendo o
texto mais importante do Primeiro Testamento e quase sua totalidade é utilizada
pelos evangelistas nas suas respectivas narrativas da paixão de Cristo.
Na medida em que examinamos os
poemas surge a figura clara de uma pessoa. Desenvolve-se uma crescente e cada
vez mais nítida transição entre a nação e uma pessoa que virá a ser tanto uma
vítima inocente quanto substitutiva. O Targum judaico considera esses Cânticos
como se referindo explicitamente ao Messias. Ele é distinto tanto do próprio
profeta quanto da figura coletiva personificada como a nação de Israel/Judá.
Muitos estudiosos cristãos não
encontram dificuldades em amalgamar esses poemas com a pessoa e ministério de
Jesus Cristo, conforme registrados nos textos evangélicos. Jesus inicia seu
ministério público recebendo sua autenticação divina no batismo; sua prioridade
é amenizar o sofrimento do povo abandonado e convalido, bem como trazer a eles
a mensagem de esperança e salvação do reino de Deus (reino dos céus). Mas tanto
seu ministério quanto sua pregação afronta o status religioso vigente e ele
passa a ser rejeitado e perseguido, de maneira que se concentra no ensino aos
seus discípulos. Quando empreende sua última viagem à Jerusalém, após uma
declaração enfática de Pedro sobre sua messianidade[1],
Jesus vai deixando cada vez mais claro aos discípulos sobre os acontecimentos
pascoais que haverão de culminar com sua morte e ressurreição. A vida,
ministério, morte e ressurreição de Jesus Cristo é o cumprimento plenário das
profecias que por séculos foram proclamadas nos ouvidos israelita/judaica. Mas
muito mais do que isso, o Seu sacrifício vicário e expiatório não ficará
restrito aos pecados de Israel/Judá, mas de todos os povos em todos os tempos.
Apresentação do Servo Escolhido (42.1-4)
"Eis o meu servo, a quem sustento,
o meu escolhido, em quem tenho prazer.
Porei nele o meu Espírito,
e ele trará justiça às nações".(42.1).
Nesta Canção introdutória o Senhor
apresenta o seu Servo em relação ao caráter, o método e a missão dele. O Servo
é divinamente escolhido, chamado, ungido, equipado e colocado em movimento. O
Senhor mesmo haverá de sustentá-lo em todos os momentos.
O servo humilde e gentil assume voluntariamente suas
responsabilidades. Ele é descrito como sendo humilde, discreto, porém resoluto
quanto ao seu propósito (v. 2-3). Ele inicialmente manifestará uma influência
espiritual silenciosa até a missão ter lugar. Ele permanecerá irredutível até
que o propósito seja concluído: "Ele não
se cansará nem desfalecerá, até estabelecer a justiça na terra"
(v. 4b).
Mateus cita os versículos 1-4 com pouca variação em
Mateus 12.18-21 atribuindo-o integralmente ao ministério de Jesus em Israel.
Jesus fez a vontade do Pai e foi obediente até o fim. Somente Ele poderia cumprir toda a vontade
de Deus, algo que Israel nunca conseguiu fazer, porque ele esteve completamente
sob o controle do Espírito Santo todos os dias de sua vida. Deus colocou Seu
Espírito nele, que é claramente um caráter messiânico (cf. 61.1; Mateus 3.16, 4.1;
Lucas 4.14, 18-21; 3.22).
A propósito do Servo é estabelecer "justiça na Terra". Esta é a tarefa de
Emanuel, Deus conosco. Somente Deus pode alcançar essa grande responsabilidade
dada ao Servo. Quando Jesus retornar na sua segunda vinda, Ele trará justiça a todas as
nações da terra. A nação israelita teve apenas alguns lampejos da manifestação
dessa justiça, na verdade, na sua trajetória ela foi caracterizada como
injusta. Mas em relação ao Servo o Pai celestial declara: "Este é o meu Filho amado em quem tenho toda minha
satisfação" (Mateus 3.17; 17.5). Os evangelistas não tiveram
dificuldade alguma em sustentar que Jesus Cristo, o Ungido do Senhor, cumpre
esses primeiros versos nos poemas do Servo.
A Missão do Servo (49.1-6)
Na segunda Canção o servo é apresentado como um profeta
diante de seu chamado e comissionado para a restaurar Israel e redimir toda a
humanidade.
"Jeová me chamou desde o útero" (v.1),
antes de eu nascer, como Jeremias. Ele o equipou com a sabedoria da Palavra de
Deus (v. 2) com as quais seria revestido. Os rabinos tinham um dito sobre os
nomes das seis pessoas que foram chamadas antes de nascerem: Isaque, Ismael,
Moisés, Salomão, Josias e o nome do Messias. Jesus Cristo existiu muito antes da
revelação angelical em que Maria é avisada de que ficaria grávida pelo Espírito
Santo e teria um filho e que o chamaria de Jesus (Mateus 1.18-25; João 1.1-3).
Por que o servo é chamado de "Israel" neste Cântico (v. 3)? A nação
como um todo perdeu suas referências messiânicas, de maneira que era necessário
que o servo trouxesse as pessoas de volta a Deus. O Messias é
chamado de "Israel"
aqui porque Ele haverá de cumprir todas as expectativas de Deus em relação à
nação. Sua missão é
restaurar Israel e trazer luz aos gentios (v. 6). O Servo-Messias
receberá o reconhecimento e a adoração que lhe é devida somente quando Ele
retornar na Sua segunda vinda (v. 6, cf. com Filipenses 2.9-11).
"Eu farei de você uma luz para as nações, para
que a minha salvação alcance os confins da terra"
(v. 6).
O apóstolo Paulo e Barnabé testemunharam a continua
rejeição do evangelho pelos judeus a ponto de Paulo e Barnabé faz uma
declaração contunde a eles: "Era
necessário anunciar primeiro a vocês a palavra de Deus; uma vez que a rejeitam
e não se julgam dignos da vida eterna, agora nos voltamos para os gentios”
(Atos 13.46).
E Paulo concluiu sua argumentação citando as palavras de
Isaías 49.6: “Pois assim o
Senhor nos ordenou: ‘Eu fiz de você luz para os gentios, para que você leve a
salvação até aos confins da terra’", e a reação dos gentios foi
de alegria: “Ouvindo isso,
os gentios alegraram-se e bendisseram a palavra do Senhor; e creram todos os
que haviam sido designados para a vida eterna”. (Atos 13.47,48). Paulo
utiliza-se das palavras de Isaías para apoiar sua identificação do Servo/Messias
com Cristo Jesus. O Servo do Senhor é a "luz do mundo", e aquele que traz a
salvação até os confins da terra (João 8.12). Pessoas de todo o mundo, judeus e
não judeus, andam na escuridão até que Jesus Cristo entre em suas vidas. Ele
somente é salvação para todos os que creem nele (Atos 4.12).
Quando José e Maria levam o bebê Jesus ao Templo para ser
circuncidado, o velho e piedoso Simeão, tomado pelo Espírito Santo, ao pegar o
bebê em seus braços faz uma declaração que expressa toda a expectativa
messiânica dos judeus por tantos séculos: "Ó
Soberano, como prometeste, agora podes despedir em paz o teu servo. Pois os
meus olhos já viram a tua salvação, que preparaste à vista de todos os povos:
luz para revelação aos gentios e para a glória de Israel, teu povo" (Lucas
2.29-32). O ancião Simeão e o evangelista Lucas compreenderam que esse poema se
cumpre plenamente na pessoa e obra de Jesus Cristo.
Um Servo Obediente e Firme (50. 4-9)
Quando examinamos a terceira Canção, começa a se delinear
o caminho penoso e sofrido do Servo. Ele experimenta uma comunhão ininterrupta
com Deus. O desejo de seu coração está totalmente comprometido em fazer a
vontade de Deus. Apesar do longo e temeroso caminho que terá que percorrer, Ele
permanecerá inabalável em sua fé em Deus. Ele é estabelecido como uma roxa para
fazer a vontade de Deus, embora seja rejeitado por seu povo.
O Soberano Senhor abriu os meus ouvidos, e eu não tenho
sido rebelde; eu não me afastei. Ofereci minhas costas para aqueles que me
batiam, meu rosto para aqueles que arrancavam minha barba; não escondi a face
da zombaria e da cuspida (Isaías 50:5,6).
Os israelita/judeus não apenas rejeitariam a mensagem do
Servo escolhido, como haveriam de persegui-lo cruelmente, como fariam com um
mal feitor daqueles dias. Não sem razão mandam soltar Barrabás e matar a Jesus
quando Pilatos lhes propõe a alternativa de soltar um dos dois prisioneiros
(Mateus 27.26). Mas antes mesmo da
crucificação Jesus havia sofrido horrivelmente nas mãos de seus torturadores,
como descreve o evangelista Mateus: “Então alguns lhe cuspiram no rosto e lhe
deram murros. Outros lhe davam tapas...tiraram-lhe as vestes e puseram nele um
manto vermelho; fizeram uma coroa de espinhos e a colocaram em sua cabeça.
Puseram uma vara em sua mão direita e, ajoelhando-se diante dele, zombavam:
"Salve, rei dos judeus!” Cuspiram nele e, tirando-lhe a vara, batiam-lhe
com ela na cabeça. Depois de terem zombado dele, tiraram-lhe o manto e
vestiram-lhe suas próprias roupas. Então o levaram para crucificá-lo (Mateus 26.67;
27.28-31). A flagelação era um tipo terrível de tortura e humilhação. Eles
despiam a vítima, eles amarravam suas mãos e o amarravam em um poste. O chicote
era uma longa tira de couro, com pequenas peças afiadas de osso e chumbo
encrostada nele. O corpo da vítima ficava reduzido a carne crua, sangrando e
com hematomas de sangue coagulado. Muitos morriam durante a flagelação ou
desmaiavam mediante a dor insuportável. Poucos permaneciam conscientes até o
final de uma flagelação. As palavras da Canção são cumpridas plenamente no
flagelo imposto ao Senhor Jesus Cristo (Lucas 22.63, João 19. 1-3). Como pode o
Servo permanecer fiel? O conforto do
Senhor o sustenta e o fortalece. Ele está disposto a sofrer obediente, porque
confia em Yahvé:
Porque o
Senhor Soberano me ajuda,
não serei
constrangido.
Por isso eu me
opus firmemente como pederneira,
e sei que não
serei envergonhado (50.7).
Aquele que
defende o meu nome está perto (50.8)
É o Soberano
Senhor que me ajuda. Quem irá me condenar? (50.9)
O Servo Sofredor (52.12-53.13)
O último e quarto Cântico atinge o clímax da pequena
cantata messiânica. Como pode alguém sofrer tanto e permanecer puro e inocente?
Na visão o profeta Isaías o vê ferido, espancado, castigado, perfurado,
atormentado e amaldiçoado pelos nossos pecados. O Servo de Yahvé se oferece
como substituto perfeito de maneira que a expiação resultante seja a plena redenção
do pecador culpado. Quando estudamos esta passagem à luz da história da vida,
morte e ressurreição de Jesus Cristo - torna-se muito evidente que ele é o Servo
sofredor de Yahvé. Os versículos 4-6 são lidos como testemunho da crucificação
de Jesus Cristo no Calvário. John R. Sampey se referindo às palavras do profeta
Isaías disse:
A aplicação ao Novo Testamento desta grandiosa profecia
sobre Jesus não é uma acomodação de palavras originalmente faladas sobre Israel
como nação, mas o reconhecimento do fato de que o profeta pintou
antecipadamente um retrato do qual Jesus Cristo é o original (apud, GUFFIN,
1968, p. 79).
Em nenhum outro lugar no pensamento
hebreu encontra-se a ideia de aplicar o sofrimento do inocente pelo culpado. Nunca
havia sido dito que você tem que sofrer pelos outros, você só sofre por sua
própria culpa. Eles estavam sofrendo a escravidão e o exílio, porque eram
culpados, em decorrência de seus próprios pecados. Mas Aqui encontramos um
inocente sofrendo no lugar do culpado. O Servo
Sofredor é o Salvador.
Utilização
livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre
em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
Outro
Blog
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/
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book of Isaiah. 2005.
[1] O termo "messianidade" é
usado pelos articulistas cristãos protestantes para dizer que Jesus Cristo é o
Messias profetizado no Antigo Testamento. Messianidade de Jesus quer dizer que
Ele tem as características do Messias.
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