quinta-feira, 18 de abril de 2019

Profetas: Amós e a Justiça (Onde está a Voz Profética?)



            Quando Jesus declarou: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus”, ele acrescentou “e a sua JUSTIÇA”, antes de concluir “e todas estas coisas lhes serão acrescentadas”. Infelizmente no cristianismo evangelical hedonista e materialista predominante nos dias atuais no Brasil, a questão da Justiça do Reino tem sido preterida e até mesmo premeditadamente excluída dos púlpitos e literaturas evangélicas produzidas no país.
             Enquanto o país passa mais uma vez por um momento de grande tensão e onde visivelmente as instituições maiores da nação revelam suas facetas nefastas - há um silêncio mórbido dos clãs evangélicos sobre a questão da Justiça. Alguém já disse que o silêncio é um poderoso discurso! Ao se calarem diante da deturpação da justiça, o evangelicalismo brasileiro torna-se coparticipante das consequências diretas que estão e haverão de acontecer. O pacto silencioso das lideranças religiosas e a injustiça deslavada que tem corroído as bases institucionais e sociais do Brasil tem produzido uma conta impagável para a Sociedade brasileira. Assim como aconteceu nos dias do profeta Amós, assim também acontecerá no Brasil – o juízo de Deus descerá sobre esta Nação!
Quem foi Amós?
            Amós era do Reino de Judá (Sul), mas foi chamado por Deus para proclamar uma mensagem no Reino de Israel (Norte). O rei de Judá era Uzias (788–736 aC) e em Israel reinava Jeroboão II (789–748 aC ). Ambos foram os reis que por mais tempo reinaram, Uzias 52 anos e Jeroboão II por 41 anos e depois de Davi e Salomão foi o período mais prospero de ambos os reinos, e o período em que reconquistaram quase todos os territórios anteriormente perdidos para seus inimigos.[1] Tudo seria perfeito se não fosse por um detalhe – eles se esqueceram da Justiça.
            Encantados e seduzidos pela prosperidade (ascensão social) os moradores de Israel adotaram um estilo de vida demarcado pelo hedonismo e sua consequente imoralidade. Seus desvarios chegaram ao ponto do intolerável diante dos olhos de Deus; os pobres eram tratados como mercadorias que eram vendidas e compradas nos mercados das cidades; produziam e reproduziam seus atos corruptos para acobertar toda sorte de malefícios e crimes hediondos praticados nas entranhas do poder político-econômico-religiosa, uma tríade demoníaca que destrói toda e qualquer Justiça social.
A voz de Amós ressoa nesse ambiente onde a vida de uma pessoa valia menos do que a de uma sandália. Para o profeta havia apenas uma única possibilidade de mudar o destino final da nação israelita: resgatar seu temor de Deus e praticar a sua Justiça. Qualquer outra alternativa seria apenas postergar o juízo eminente de Deus sobre a vida deles. Infelizmente, nem as autoridades constitucionais, nem as autoridades religiosas, nem a população em geral deu credibilidade às palavras de Amós e o resultado está registrado nas páginas posteriores da Bíblia e da História – o reino de Israel (Norte) com toda sua prosperidade foi invadido pelos exércitos assírios e foi completamente destruído e nunca mais foi restabelecido como reino. Os sobreviventes foram espalhados por diversos outros países dominados pelo império assírio e suas histórias desapareceram. E a nação brasileira não passara ilesa de semelhante destino a não ser que resgate o temor de Deus e a sua Justiça.
Todas e quaisquer formas de injustiça são condenáveis aos olhos de Deus. Há um numero grande de exemplos do juízo de Deus sobre aqueles que obstinadamente optam pelos malefícios da injustiça. Em todo o tempo o ser humano tende a dissimular seus atos corruptos revestindo-os com uma camada sutil de boas intenções. Nos dias de Amós o Templo construído na capital Samaria, com todas as ornamentações e enriquecimento encantavam os olhos e estufava o peito de orgulho de seus líderes religiosos, da corte real, dos juízes e da população em geral. Os cultos atraiam milhares de pessoas pois ali se realizavam todos os rituais explicitados nas Escrituras, culminando com os sacrifícios prescritos na Lei. Mas nos recônditos da vida cotidiana o que prevalecia era toda sorte de corrupção e imoralidade, dentro e fora dos espaços do templo; dentro e fora dos espaços públicos; dentro e fora das convivências sociais. Uma liderança corrompida e prostituída somente poderia produzir uma nação corrupta e prostituta. A liderança é a expressão de sua população – quanto mais corrupto é um governo, mais corrupto torna-se a sua população. O silêncio do povo diante dos atos corruptos e indecentes de suas lideranças apenas revelam sua complacência ou covardia e ambas servem apenas de tampa para seus próprios caixões fúnebres. O profeta Amós foi levantado e enviado por Deus para ser uma voz contundente para despertar as consciências e os corações dos israelitas – mas assim como havia sido nos dias de Elias – o povo simplesmente se fez de surdos, cegos e mudos. O único sentimento que a mensagem de Amós produziu naquela sociedade foi de repúdio e revolta contra o profeta e contra sua mensagem. Ele foi acusado de fomentador de revolta e de querer o mal contra os israelitas, visto que era do reino do Sul (Judá). O profeta e sua mensagem foram repudiados pelas lideranças institucionais e ridicularizadas pelas lideranças religiosas.
A Mensagem de Amós
            De forma muito inteligente o profeta Amós inicia sua mensagem enumerando as razões pelas quais o juízo de Deus será eminente sobre as nações ao derredor de Israel: contra Damasco (1.3); contra a Filisteia (1.6); contra Tiro (1.9); contra Edom (1.11); Contra Amon (1.13) e contra Moabe (2.1). Os ouvintes vibram com cada acusação feita pelo profeta contra as nações inimigas.
            Mas então o profeta olha bem nos olhos de seus ouvintes e começa a declarar os pecados e as injustiças praticadas pela nação israelita; com a mesma firmeza e convicção com que proclamou o juízo eminente sobre cada uma das nações vizinhas, agora Amós enumera as acusações que pesam sobre os israelitas e a sentença que paira suas cabeças. Com pequenas diferenças de abordagens diversos comentaristas bíblicos enumeram ao menos quatro acusações graves de Deus contra a nação de Israel, conforme podemos visualizar na tabela abaixo (SICRE, 2011, p. 132):
KEIL
1.    Injustiça nos tribunais
2.    Opressão dos simples
3.    Profanação do nome divino pela prostituição
4.    Profanação do santuário com bebedeiras
FEY
1.    Venda como escravos
2.    Corrupção do direito
3.    Promiscuidade nas relações sexuais
4.    Inobservância da norma sobre fianças e multas
AMSLER (opressão)
1.    No tribunal
2.    Na vida social
3.    Na família
4.    No culto
WOLFF
1.    Venda como escravos de inocentes e necessitados
2.    Opressão dos pobres
3.    Abuso das moças
4.    Malversação de dívidas
            Ainda que não haja perfeita consonância das nomenclaturas dos comentaristas o quadro geral é muito claro no fato de que as acusações do profeta são contundentes e de pleno conhecimento de todas as esferas sociais vigentes e inclusive o povo de forma geral. Há uma confluência silenciosa entre todas as esferas de poder sustentada pela passividade do povo. Por está razão declara o profeta, o juízo de Deus será manifestado sobre toda a nação e não apenas sobre algum de seus segmentos. É um alerta para todos aqueles que pensam que não tem nada haver com o que está acontecendo na vida do país; enganam-se, pois quando o juízo de Deus derramado o será sobre toda a nação e não somente sobre alguns corruptos de plantão.
O profeta não pregou apenas para as instâncias dos poderes constituídos, mas pregou na praça pública para todos que ali passavam e ouviam. Deus não fez e não faz mistério sobre o que estava e esta por acontecer sobre toda a injustiça, de ontem e de hoje. O juízo de Deus foi manifestado sobre todas as nações ao derredor, mas também igualmente o foi sobre a própria nação de Israel (Reino do Norte).
Sua capital Samaria, suas instituições e sua população foram completamente desarraigadas e os remanescentes foram exilados para nunca mais retornarem como nação independente. Os samaritanos dos dias de Jesus eram os poucos remanescentes da população israelita, misturados com outros povos que para ali foram levados, vivendo sobre os escombros do que outrora fora uma das capitais mais ricas da Palestina. Esse é o preço de não se dar ouvidos à mensagem do profeta – não sem razão o refrão das Sete Cartas contidas no Apocalipse, conclusão da história humana, endereçadas as Sete Igrejas é: quem tem ouvidos ouça!
Conceito de Justiça em Amós
            Há três termos intercambiáveis que expressam o termo “justiça” no Primeiro Testamento:[1] justiça (משפט - 425 vezes na Bíblia Hebraica, presente em 32 dos 39 livros); retidão/integridade (צדקה - é o termo mais genérico, mas em seu significado como justiça tem um apelo ao relacionamento humano e ações práticas diárias que resultam em fazer a coisa certa) e equidade (מישרים - vem da raiz ישר) é a justiça [honestidade] em referência ao próprio Deus [YHWH], é a forma de se viver que agrada a Deus.
No contexto ou junção destes três termos, e não especificamente em apenas um deles, se deve construir a ideia prevalecente que pode definir justiça como sendo todas e quaisquer ações e deliberações destinadas a zelarem pelo bem estar de todos, permitindo que igualmente os vulneráveis possam ter uma vida condigna e onde prevaleçam as relações de plena liberdade e, por conseguinte, combata qualquer tipo de opressão pessoal, familiar, social e institucional.
Essa é a justiça que emana do próprio Deus e que Ele espera que prevaleça em todas as relações humanas, mas que se exige com veemência de qualquer instância de poder, visto que toda autoridade provem do próprio Deus. Desta maneira, tudo que possa contrariar estes princípios são vistos como sendo atos de injustiça e desta forma não permanecerá em pé diante do tribunal de Deus e sofrera as sanções condenatórias expressas na Lei do Senhor. Apropriando-nos das palavras de Tiago (2.26) um evangelicalismo do Reino (a salvação, as bênçãos, a prosperidade) sem as implicações da justiça do Reino é um evangelicalismo natimorto. E todos aqueles que tentam viver desta forma ouviram no final as palavras de Jesus (dirijas aos membros da igreja em Laodicéia): “Você diz: ‘Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada. Não reconhece, porém, que é miserável digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu’ (Ap. 3.17)”. Dentro do conceito de Aliança que Deus estabeleceu no Primeiro Testamento, ele nunca aceitou um relacionamento que não tivesse como base a justiça e no Segundo Testamento Jesus jamais separou o que Deus havia unido – Reino e Justiça!
            No contexto geral dos dois Testamentos podemos perceber que Deus é a origem, mantenedor e executor da Justiça. E podemos expressar isso em três esferas (dimensões) na revelação progressiva de Deus: na criação, na Aliança e na Escatologia (Reino). Assim, temos a Justiça no inicio, na transição e na conclusão da História humana. Os profetas fazem desta Justiça o fundamento de todas as suas pregações – é o que Deus espera de todas as Nações, portadoras da Revelação Geral (por isso Amós inicia os juízos sobre as nações vizinhas) e como Paulo conclui: “por isso são indesculpáveis”; mas é o que Deus espera e irá cobrar particularmente do seu povo, portador da Revelação Especial, em todos os lugares e em todos os tempos (inclusive nesse tempo pós-moderno) e será esse o critério para julgar os vivos e os mortos, conforme a mensagem do Apocalipse. Por isso Pedro ao escrever aos líderes das comunidades judaico-cristãs dispersas do primeiro século, declara com veemência: “o juízo de Deus começará pela Casa de Deus”. O evangelicalismo brasileiro, assim como os israelitas dos dias de Amós estão completamente despreocupados com esta questão, mas quando o juízo de Deus chegar não haverá tempo para arrependimento – o tempo de arrepender-se e retornar a Deus e sua Justiça é hoje.
A Injustiça de Israel
            Nas palavras de Amós encontramos duas vertentes que revelam o comportamento cruel e injusto que prevalecia na sociedade israelita. A primeira nasce do hedonismo dos ricos e poderosos e a segunda das instâncias de poder executivo (palácio, corte) e judiciário-legislativo que naqueles dias (como hoje no Brasil) elaboravam e utilizavam as leis para seus próprios interesses e não para o bem estar social e religioso (o templo e o culto influenciava profundamente a vida social).
            Essa tríade monarquia-judiciário-religioso deveria se constituir  nos instrumentos para promover a justiça e a vida, mas nos dias de Amós (e sempre) eles serviam de instrumento de malignidade e morte. As ações destas esferas de poder deveriam produzir bênçãos (bem estar) para todos, mas distorcidamente tornaram-se maldição para a população em geral e particularmente para os mais desvalidos. De guardiões do bem estar social, tornaram-se os predadores implacáveis da sociedade. O profeta Amós é a VOZ de Deus que se faz ouvir em prol das vítimas desta tríade predatória, satânica e amaldiçoadora.
Para Amós e todos os demais profetas bíblicos a responsabilidade de garantir a justiça social era tanto uma exigência divina quanto um símbolo de boa governança e disso dependia a legitimidade dos que exerciam seus papéis sociais em qualquer uma de suas respectivas instâncias de poder. Consequentemente, quaisquer destes nominados que distorcesse as funções de suas prerrogativas, fosse o rei, legislador ou eclesiástico estavam sujeitos a serem destituídos de suas funções e prerrogativas. As garantias que Deus disponibilizou as autoridades constituídas sempre estiveram subordinadas à equidade dos direitos e deveres sociais, caso contrário, deveriam e foram em muitos casos destituídos.
Todas essas instâncias eram responsabilizadas igualmente por Deus para inibir todos e quaisquer vestígios de opressão, corrupção, injustiça e exploração. Qualquer instância estabelecida tinha o dever de trabalhar em proporcionar o bem-estar e a justiça social. Ao se desviarem dessa finalidade estavam sujeitos ao repúdio e revolta popular. Nenhum rei, legislador ou eclesiástico eram autônomos, mas cada um e todos eles estavam subordinados à promoção da justiça em favor de todos os seus concidadãos.
Amós declara que Deus é não apenas a origem das instituições de poderes, mas que Ele também é extremamente zeloso da equidade destas instâncias. Os profetas são os instrumentos para resgatar os valores estabelecidos por Deus e para despertar a consciência daqueles que foram colocados para o exercício destas funções. O rei, o legislador e o sacerdote deveriam estar sempre atentos à voz profética, pois Deus estava com o prumo nas mãos para determinar se o muro da justiça estava sendo construído corretamente ou se esse muro haveria de cair sobre os próprios construtores corruptos (Amós 7.7-8). Por este prisma o muro da justiça no Brasil é uma enorme muralha (da China) prestes a cair sobre toda sociedade brasileira provocando convulsões sociais sem precedentes na história dessa Nação.
O profeta nomeia diversos segmentos sociais que estavam sujeitos aos descalabros das instituições de poder: os justos ou inocentes (aquele que está dentro de seus direitos, dentro da legalidade); os pobres (todos aqueles que se encontra em uma circunstância de opressão, abuso e injustiça); os necessitados (sem amparo econômico, explorados economicamente, não tem as necessidades básicas da vida, incluindo comida, água e roupas); órfãos e viúvas (são os vulneráveis ​​e indefesos); os aflitos e oprimidos (são vulneráveis ​​ao abuso legal nos tribunais; sujeitos a exploração econômica sob a forma de excessiva tributação impostos; sofrem privação e humilhação interna).  Amós e seus companheiros profetas utilizavam esses termos de forma intercambiáveis para pintar o terrível quadro da injustiça que se contemplava na Sociedade de seus dias e que pouco ou quase nada se difere das atuais Sociedades em todos os países do mundo. O conjunto destes termos descrevem aqueles que são vítimas de injustiça, são socialmente marginalizados, economicamente desfavorecidos e politicamente oprimidos.
            Na medida em que a balança da justiça pende para os poderosos caracteriza-se um estado de opressão. Nos dias de Amós, como nos dias de hoje, a justiça se compactuou com os poderosos e legisladores e se transformaram em gananciosos e implacáveis predadores da população de forma geral, mas onde os mais desvalidos tornam-se vitimas completamente indefesas. Enquanto a tríade satânica acumula o prestígio, honra e riqueza e distorce o Direito à sua imagem e semelhança, a Nação padece de toda sorte de males e malefícios advindos da opressão e miséria a que são relegados, tendo na violência social sua ponta do iceberg, pois abaixo estão os milhões de desapropriados de seus direitos elementares e constitucionais. A tríade maneja o poder e usa a opressão e a injustiça para conquistar seus objetivos nefastos.
Conclusão
O silencio alienante da maior parte dos evangélicos brasileiros diante de todas as formas de injustiça que tem imperado na Sociedade brasileira é significante do desapego e descompromisso deste evangelicalismo hedonista e materialista que tem predominado no meio de todas as instituições evangélicas nacionais.
Enquanto os escolásticos de plantão ficam discutindo os pontos e vírgulas de suas exegeses uma cáfila de camelos passa pelo fundo de uma agulha; enquanto embelezam seus templos com marfim, ouro e prata a injustiça prevalece em todas as instâncias da sociedade brasileira; enquanto seus líderes e membros lutam para manteres suas zonas de conforto, os desvalidos e miseráveis sofrem toda sorte de opressão da tríade satânica, sem ninguém para se levantar em favor deles.
Onde está a voz profética?
O que Eu quero ver é a justiça correndo como um rio. Quero ver uma correnteza de justiça e retidão
(Amós 5.24 - Bíblia Viva).
  Mas que não se enganem, pois, a areia da ampulheta do tempo de paciência de Deus está se esgotando rapidamente e se não houver um arrependimento genuíno e um retorno imediato aos princípios de justiça e equidade terão que enfrentar o juízo de Deus sobre suas vidas.

COITADOS DOS QUE vivem confortavelmente, cheios de luxo, em Jerusalém e Samaria, famosos e populares entre o povo de Israel.
Vão a Calne e vejam o que aconteceu ali: Depois deem um pulo à grande Haná e a Gate, na terra dos filisteus. Já foram melhores e maiores do que vocês, mas vejam o que lhes aconteceu!
Vocês afastam qualquer pensamento do castigo que os espera, mas as suas obras acabam apressando o Dia do Julgamento.
Vocês se deitam em camas de marfim, cercados de luxo. Comem a carne das ovelhas mais novas e dos bezerrinhos especialmente escolhidos.
Vocês cantam preguiçosamente ao som da harpa e se divertem em ser músicos tão bons quanto o rei Davi.
Vocês bebem vinho à vontade e usam os perfumes mais caros sem dar a mínima importância a seus irmãos, que precisam de ajuda!
Por isso, vocês serão os primeiros a virar escravos. De repente, a sua grande farra terá um fim!
O Senhor Deus do Universo jurou pelo seu próprio nome: "Detesto o orgulho e a glória falsa de Israel. Odeio suas belas mansões. Entregarei esta cidade e tudo o que nela existe aos seus inimigos”.
Amós 6.1-8 (Bíblia Viva)

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
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Referências Bibliográficas
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[1] Israel (Norte), no auge de seu domínio militar ganhou controle sobre as rotas comerciais e desta forma acumulou riqueza em suas cidades através dos lucros obtidos com o comércio internacional.
[2] Infelizmente o espaço deste artigo não permite que abordemos um a um a riqueza destes termos no âmbito das escrituras dos dois Testamentos.

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