Arão era o irmão mais velho
de Moisés e foi constituído em o primeiro sumo sacerdote dos israelitas. Durante
a caminhada do Deserto cada líder tribal carregava uma vara como um cetro, demarcando
sua autoridade. Quando Moisés escolheu Arão e a tribo de Levi para serem
separados para cuidar e administrar o Tabernáculo um grupo liderados por Coré
se rebelou.
Para resolver a questão
Moisés ordenou que cada líder colocasse sua vara com seu nome escrito – as doze
varas foram então colocadas no Tabernáculo, no Santo dos Santos, em frente à
Arca da Aliança. No dia seguinte a vara de Arão havia florescido produzido
broto, flores e amêndoas maduras. Era um sinal inconfundível da interposição de
Deus - em nome de seu servo Arão, "negado
de fato aos homens, mas escolhido por Deus" - e na condenação dos
"rebeldes". O autor de Hebreus (9.4) afirma que esta vara foi
guardada juntamente com as duas tábuas da Lei da Aliança dentro da Arca.
O sacerdócio de Arão tornou-se
um tipo do sacerdócio imutável de Cristo. Assim como Deus mesmo estabeleceu o sacerdócio
de Arão, da mesma forma substitui o sacerdócio de Arão por um sacerdote
escolhido por ele mesmo, segundo a ordem de Melquisedeque - esse sacerdócio foi
ratificado na ressurreição (Atos 13.33; Hebreus 5.9,10), da qual o florescimento
desta vara morta era um tipo. E agora que o Cristo ressuscitado reassumiu seu
lugar no lugar santo, na presença de Deus, sua ressurreição e reinado em glória
são sinais para todos os murmuradores de sua nomeação como o Sumo Sacerdote e
Rei, que “enviará a vara de sua força”, “e reinara até que todos os inimigos
sejam colocados sob seus pés”.
Ainda que todos os milagres
sejam transitórios, guardam um valor permanente como provas da interposição de
Deus (Êxodo 3.14). A amêndoa em flor se constituiu em um símbolo importante
para todos os israelitas/judeus; os escritores bíblicos posteriores
interpretaram isso como um sinal da eleição divina, não apenas de Arão, mas de
todo o Israel; e foi usado para ratificar o conceito dinástico messiânico do
trono a partir de Davi. Como um símbolo a amendoeira, como aquela que mais
rapidamente produz flores e belos frutos, é um emblema do poderoso poder da
palavra de Deus, sempre fresco e infalível em seu cumprimento (Jeremias 1.11,12);
um sinal da vitalidade permanente do sacerdócio designado por Deus como
"um sacerdócio eterno por todas as suas gerações" (Êxodo 40.15).
Posteriormente, durante o
breve período em que eles ficaram livres do julgo do Império Romano eles
cunharam suas próprias moedas cuja a estampa era um ramo de amendoeira em flor.
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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