“Nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer”
(Jó 1.21)
Há
poucas literaturas mundiais que desnudam o ser humano de uma forma tão profunda
como na história de Jó. Aqui somos confrontados diretamente com a fragilidade
humana em toda sua finitude. Nada permanece em pé. E isso nos choca e nos
incomoda e estas são razões pelas quais a leitura desta história não é
apreciada pela grande maioria dos evangélicos atuais, que preferem a ilusão das
famigeradas teologias da prosperidade e do hedonismo. Muitos pregadores atuais
adaptaram suas mensagens aos anseios desvairados do público evangélico
totalmente contaminado com os conceitos pós-modernista de satisfação material e
emocional. Tais pregações são pequenas abstrações de textos bíblicos
especialmente selecionados, entrecortadas com frases de efeito, cirurgicamente
escolhidas, que produzem um efeito emocional (que eles insistem em chamar de
espiritual) nos ouvintes, que ao deixarem seus magníficos templos estão
totalmente motivados para colocarem em prática os princípios explicitados nas
pregações, crendo piamente que alcançarão o sucesso tão ansiosamente desejado –
é a razão pela qual lotam esses templos e cultuam seus pregadores.
Para tais pessoas o livro de
Jó não produz qualquer atrativo ou interesse. As pessoas querem a felicidade,
elas querem usufruir o que a vida tem de melhor. Qualquer coisa que tenha
aparência, cor, cheiro de tristeza ou sofrimento deve ser imediatamente
descartada. Afinal para que servir a um Deus se Ele não te abençoa e não te faz
prosperar na vida. Qual a motivação para se deslocar de sua casa ou trabalho e
se dirigir a um templo e ali passar duas horas da sua vida se não for para
buscar algo que necessite ou deseje.
O livro de Jó vai a cada
página revelando o que as pessoas abominam – estamos sujeitos a toda sorte de
malefícios e perdas nesta vida. Por mais seguro que uma pessoa possa estar, em
apenas um momento tudo isso simplesmente pode desaparecer. Os bens, a família e
a própria saúde escorregam pelos dedos das mãos ainda que desesperadamente
queiramos contê-las. Uma crise econômica, um câncer, um acidente
automobilístico, e uma gama de incidentes podem arrancar de nós tudo o que
amamos e construímos com suor e lágrimas. Tudo que aconteceu com Jó também é
passível de acontecer com qualquer um de nós. Quem está preparado para isso?
O fútil de tudo isso é que
enquanto as perdas não acontecem nos sentimos o “rei do mundo” e Deus é
deslocado para a periferia da vida cotidiana, a não ser nos horários de culto;
mas basta uma única perda e inicia-se um processo contra Deus e o intimamos ao
banco dos réus – como ousa Ele nos tirar algo tão precioso? Algo pelo qual
lutamos tanto? Privar-nos daquilo pelo qual fizemos por merecer? Quem Deus
pensa que é para nos despir desta forma?
A esposa de Jó conseguiu
aguentar a perda de todos seus bens e até mesmo a perda de todos os seus
filhos, mas quando viu o corpo de seu marido sendo deteriorado diariamente
pelos tumores que o cobriam da sola dos pés à cabeça – ela não suportou e
desmoronou – “nega teu Deus”, pois
não vale a pena cultuar um Deus que não te livra das agruras da vida, um Deus
que arranca tudo que você levou anos construindo, um Deus que te desnuda de
forma tão vergonhosa diante de seus amigos e inimigos. Para que te serve um
Deus assim?
O livro de Jó nos despe de
todas as coisas superficiais e supérfluas que produzem em nós uma falsa
sensação de que somos importantes por causa delas, o chamado status social.
Compramos, e como gostamos de comprar, a ideia equivocada de que somos o que
temos, de maneira que quanto mais temos, mais somos. A História de Jó escancara
o quão tolo somos e quão ignorante nos tornamos ao nos curvamos diante de
coisas insignificantes em vez de nos curvarmos diante do Deus verdadeiro –
somente quando somos completamente despidos de todas essas ilusões é que caímos
na realidade de que o mais importante não são as coisas, mas a própria vida e
que ela é o dom maior que Deus nos dá. Jó perdeu tudo, mas não perdeu sua
dignidade, pois ele sabia que ao partir não levaria coisa alguma com ele, pois
ao nascer nada trouxera consigo. Todos os cemitérios são testemunhas
permanentes desta realidade. Pessoas poderosas ao lado de pessoas que durante a
vida quase nada tiveram – ambas igualmente sepultadas.
A pergunta inicial de Satanás
(1.9) a Deus é crucial para entendermos a razão pela qual Jó será completamente
despido de tudo – por acaso Jó te serve
sem esperar nada em troca?[1]
ou seja, sincera e livremente, e por puro amor e respeito por ti? Sem qualquer
interesse? Sem esperar qualquer recompensa? E o próprio Satanás conclui: Jó não
é piedoso de forma alguma, mas um político astuto com belos discursos; ele não
te serve espontaneamente, pois em tudo ele espera servir-se de ti; é uma mera
criatura mercenária, servindo-te para seus próprios fins e propósitos. Esvazie a religião de todos e quaisquer
benefícios e verás quem de fato está disposto a ter adorar e servir! O
cinismo é a essência de uma natureza maligna, para tais pessoas nada é
genuinamente bom - nem Jó em sua piedade e nem Deus em Sua generosidade. A
pergunta de Satanás tem um duplo alvo: ataca todas e quaisquer manifestações
religiosas por parte das pessoas e lança uma seta sarcástica contra o próprio
Deus, declarando que ninguém o ama desinteressadamente, mas somente por causa
dos benefícios por ele oferecido. Todas as pessoas de índole corrupta,
conscientes de nunca agirem a não ser por motivos egoístas, podem muito bem
concluir o mesmo dos outros. Mas a resposta simples e conclusiva de Jó
desarticula está nefasta argumentação – nasci
nu, sem nada, e sem nada vou morrer – pois, se meus filhos e meus bens
tivessem permanecido comigo até o dia da minha morte, eu não os poderia levar
comigo[2].
Em certa ocasião Jesus
endurece seu discurso e esvazia as expectativas de prosperidade imediata para
os que estão ouvindo e rapidamente a multidão se dispersa a ponto dos
discípulos chegarem a Jesus e fazem um alerta: se o Senhor continuar pregando dessa forma ficaremos apenas nós! E
Jesus lhes responde: eu sei quais são as
verdadeiras motivações dessas pessoas – seus próprios interesses! O genuíno
Evangelho não é ganhar, mas perder – disse Jesus: “quem perder sua vida por amor de mim, ganhá-la-á; mas todo aquele que
quiser preservar sua própria vida, perdê-la-á”.
Uma vez autorizado por Deus
a tirar tudo de Jó podemos ver claramente toda ferocidade de Satanás,
arrancando sem qualquer clemencia um a um todos os bens que Jó havia adquirido
ao longo de sua vida e como um último ato de sua malignidade ele causa a morte
de todos os filhos de Jó de uma única vez. Outro aspecto desta ferocidade
maligna está no fato de que antes mesmo que um mensageiro concluísse seu
relatório trágico “ainda falando”,
outro já estava aguardando para comunicar sua desgraça, pois os portadores da
miséria pisavam nos calcanhares uns dos outros (que o digam os “programas”
jornalísticos brasileiros). O intuito desta sequência maldita era quebrar
toda e qualquer resistência mental e espiritual de Jó, como um lutador de boxe
que está sendo fustigado pelo adversário nas cordas sem poder reagir. Mas para
total frustração de Satanás e de sua plateia (e como más noticias encontram
plateias ávidas) a reação de Jó foi exatamente o oposto do que ele esperava- nasci nu, sem nada, e sem nada vou morrer
– esta simples declaração de fé produziu um terremoto no inferno e todas as
estruturas do plano minunciosamente arquitetado por Satanás ruiu de uma única
vez.
Assim, cada um e todos os
cultos onde Jó havia feito seus sacrifícios ao Senhor, por ele e por sua família,
não tinham a motivação mesquinha e ordinária de barganha com Deus, mas
era uma expressão profunda de adoração àquele a quem Jó devia tudo o que havia
adquirido, incluindo a própria vida que ele havia recebido da parte de Deus,
portanto: O Senhor me deu tudo quanto eu
tinha e agora tomou de volta. Glória ao Senhor! Bendito seja Ele! A verdadeira
Adoração e voluntária Submissão silencia o inferno.
A adoração e espiritualidade
genuína somente se manifesta quando somos capazes de servir a Deus por nada,
independentemente das circunstâncias. Jó não servia a Deus pelo que veio a
possuir e ele tinha plena consciência que coisas ruins podiam acontecer (e de
fato acontecem) com uma pessoa íntegra e
reta, temente a Deus. Foi esta convicção na Soberania de Deus que o
sustentou e lhe deu serenidade para adora-lo no dia da perplexidade.
Enquanto nos escondermos
atrás daquilo que pensamos ter jamais chegaremos a conhecer quem somos e muito
menos quem Deus é. Somente quando desnudados de “tudo” é que tomamos consciência da nossa essência humana. O
espírito tolo e rebelde se constitui na fonte da nossa mais profunda miséria. Jó
tinha plena convicção de que tudo que tinha adquirido viera das mãos
providenciais de Deus. Seus bens, sua família, sua própria saúde eram dádivas
divinas – “o Senhor deu e o Senhor tomou
de volta” - a linguagem da verdadeira piedade se contrastando com a linguagem
arrogante do ceticismo ateísta. E Jó conclui suas palavras com uma adoração: “Bendito é o Nome do Senhor”.[3]
Se as palavras precedentes podem expressar uma inevitável submissão a um poder
irresistível, esta última sentença, todavia, expressa o ápice da genuína fé
cristã, pois Jó reconhece na perda e na tristeza um motivo de louvor e não
apenas um sentimento de resignação fatalista.
O perfeito e sincero louvor
brotam somente de um coração plenamente satisfeito em Deus! Sem os grilhões da
ansiedade da vida que sugam toda a energia mental, física e espiritual nossos
lábios finalmente podem declarar: Bendito
é o nome do Senhor! Enquanto não compreendermos que somente Deus nos basta,
permaneceremos tomados de toda sorte de preocupações e temores, de maneira que
nossa alma permanecera desassossegada e como Asafe haveremos de colocar em
duvida tudo e todos. Ajusta-se harmoniosamente aqui o quadro de Marta
estressada e sua irmã Maria assentada sossegadamente aos pés de Jesus degustando
cada palavra dele; as palavras corretivas, mas amorosas, de Jesus à Marta – por que te afadigas com tantas coisas –
entenda que uma coisa somente tem verdadeira importância e a escolha de Maria foi
a mais correta e isso não lhe será tirada.
Somente quando somos
totalmente despidos de nossa autossuficiência e religiosidade externa é que nos
tornamos capazes de expressarmos uma adoração sincera e sem qualquer tipo de
artificialismo. Isso não significa que
tenhamos que passar pelas mesmas e exatas experiências de Jó, pois o salmista
Asafe não perdeu todos os seus bens e filhos e nem a sua saúde física, mas
igualmente teve que ser completamente despido de sua religiosidade externa, de
sua justiça própria, para ser revestido de uma espiritualidade genuína e assim,
finalmente poder declarar: Quem eu tenho
no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti.
E não foi sem motivo que
Jesus declara em alto e bom som: a primeira coisa que você precisa fazer para
me seguir é negar a si mesmo – despir-se de todas essas coisas que
aparentemente são importantes e necessárias, mas que na verdade são grilhões
pesadíssimos de ferro que te impedem de me seguir – que o diga o jovem rico que
se afastou tristemente, pois não quis desnudar-se de suas riquezas. Enquanto
você não se despir de tudo, não conseguirá me seguir, continuam ecoando ainda
hoje as palavras de Jesus.
As ideologias e filosofias
da vida podem até mesmo motivar as pessoas neste mundo, mas não são capazes de
lhes dar qualquer esperança pós-morte. A diferença marcante entre um cristão e
um incrédulo não está na prosperidade, mas nas adversidades; não está quando
ganha, mas quando perde; não está no nascimento, mas na morte. É somente
confiança em Deus; a convicção de que ele está certo e uma profunda
aquiescência com sua vontade, que pode sustentar-nos em meio às provações da
vida, foi assim com Jó e continua sendo indispensável para nós que vivemos
neste mundo tão cheio de calamidade e tristeza. A fé de Jó resplandeceu na hora
mais escura de sua vida, quando nem mesmo sua esposa pode suportar e seus
amigos puderam entender. “As duas
extremidades da nossa vida são a nudez!” (Spurgeon). O evangelicalismo
brasileiro está para ser despido como nunca antes fora em nossa história pátria
– qual será o número de Jó(s) que será encontrado entre nós? Quanta fé
resplandecera em meio às tensas trevas que já se advinham em nosso horizonte?
O apóstolo Paulo escreveu
uma pequena e singela carta aos filipenses e nela encontramos pequenas joias
incrustadas que preciosíssima. Em determinado momento o apóstolo afirma que
nada neste mundo o prende, pois a expectativa de estar com Cristo é infinitamente
melhor. E continua ele, pois neste mundo passageiro e transitório aprendi a me
contentar em toda e quaisquer situações, a ter coisas e a perder coisas, a ter
em abundância e períodos de escassez – pois tudo me é possível naquele que me
dá forças a cada dia para continuar. Como os genuínos cristãos se assemelham!
Jó sofreu, mas adorou, de
maneira que essas duas atividades não são incompatíveis. Em todo o tempo, bom
ou ruim ele percebeu a mão de Deus conduzindo os eventos de sua vida. Jó nunca
se deixou iludir, mas manteve sempre uma perspectiva adequada de suas posses. A
fé dele não aliviou sua agonia, mas ao contrário, foi a causa de toda sua
tragédia. Distorcidamente muitas pessoas acreditam e ensinam que se alguém tem
fé suficiente, ele ou ela sempre será feliz, mas a experiência de Jó desmente essa
interpretação. Como cristãos devemos ter uma alegria profunda, não importando o
que possa vir acontecer conosco, pois estamos e sempre estaremos nas mãos do
Senhor e Ele (não o diabo, a natureza, a maldade humana ou coincidência) é o
único que conduz a nossa história – este é o segredo da felicidade cristã (Fp 4.4).
Certamente Jó, Asafe, Paulo e todos os crentes semelhantes em todas as épocas cantariam
a letra abaixo com toda convicção de seus corações e de suas almas:
Minha fé não
está firmada
Nas coisas
que podes fazer
Eu aprendi a
Te adorar pelo que és
Dele vêm o
sim e o amém
Somente dele
e mais ninguém
A Deus seja
o louvor.
Se Deus fizer, Ele é Deus
Se não fizer, Ele é Deus
Se a porta abrir, Ele é Deus
Mas se fechar continua sendo Deus
Se a doença
vier, Ele é Deus
Se curado eu
for, Ele é Deus
Se tudo der
certo, Ele é Deus
Mas se não
der, continua sendo Deus
Deus É Deus (Delino Marçal)
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Historiologia Protestante
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/
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Referências Bibliograficas
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de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Hagnos, 2006, 8ª ed.
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TERRIEN, Samuel. Jó. Tradução
de Benôni Lemos. São Paulo: Paulus, 1994. [Coleção grande comentário bíblico].
[1] O termo hebraico hinnãm, "por nada", significa gratuitamente, sem se
importar com o pagamento ou com a recompensa - consequentemente, como resultado
do amor.
[2] O apóstolo Paulo expressa esta mesma
concepção: “pois nada trouxemos para este
mundo e dele nada podemos levar;” (1 Tm 6.7).
[3] O “nome” de qualquer pessoa em
hebraico sendo frequentemente usado para denotar a própria pessoa.
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