Os evangelistas registram de forma intensa o papel
relevante desempenhado pelas mulheres na vida e ministério de Jesus.
Começando pela genealogia,
o que não era comum em se tratando de judaísmo, Mateus o mais judaico deles faz
questão de incluir não apenas a mãe (Maria) mas outras três mulheres, inclusive
com biografias pouco ortodoxas.
As mulheres ocupam espaço nas parábolas de Jesus, seu método preferido para ilustrar as verdades
espirituais do seu Evangelho.
Todos os evangelistas indistintamente registram episódios
em que as mulheres aparecem interagindo de forma positiva no transcorrer do
período de ministério de Jesus. Algumas tiveram um encontro pessoal com Jesus,
outras experimentaram de seu poder miraculoso e ao menos duas foram citadas por
Jesus como modelo de fé ou ilustração
de sua mensagem.
Mas é ao final de seu ministério, quando a grande maioria
dos homens se afastaram, que as mulheres
assumem um papel de grande ousadia e fé. São elas que permanecem ao pé da
cruz e por isso foram elas também a terem o privilégio de serem as primeiras
testemunhas da sua ressurreição e as primeiras a serem comissionadas a
transmitirem esta mensagem.
No conjunto das narrativas evangélicas temos o maior e mais
completo testemunho da importância e valorização da mulher. É no Evangelho de
Cristo que a mulher é resgatada da invisibilidade e da subserviência, e
colocada no mesmo nível do homem. É no cristianismo, puro e simples, que as
mulheres serão tratadas e respeitadas como iguais em dignidade e honra.
Utilização livre desde que citando a
fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
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