Uma das marcas distintivas do inferno é se apropriar daquilo que não é dele e travesti-lo de um sentido totalmente antagônico.
Está
tática milenar fica escancarada na tentação de Jesus, quando o diabo oferece os
“reinos deste mundo” desde que Jesus se prostre diante dele. Desde quando o
diabo é dono de alguma coisa? Nem o inferno é dele, pois o inferno não é o “reino
dele”, mas sim sua prisão eterna. Ele não vai para o inferno por escolha dele,
ele será “amarrado e lançado naquele lugar de tormentos eternos”.
Há
muito tempo satanás através do secularismo materialista vem saqueando o Natal e
o transformando em uma mera festa consumista, com a complacência do
evangelicalismo nominalista destes últimos séculos. Em um determinado canal da
televisão é possível assistirmos cinquenta filmes de Natal onde o nome de Jesus
Cristo não é mencionado uma única vez.
A
Páscoa não ficou imune a esta degenerativa estratégia infernal. Transformar a
maior e mais extraordinária demonstração do amor de Deus pelos pecadores em um
evento cinematográfico que se tem seduzido os olhos, igualmente tem esvaziado
os corações do significado profundo e eterno do sacrifício perfeito de Jesus
Cristo no calvário. Se um ou outro filme foi feito com algum critério e
respeito aos registros evangélicos, em sua esmagadora maioria a mensagem da
cruz fica totalmente desfocada. O apostolo Paulo certamente colocaria o carimbo
de anátema nestas pseudas películas cinematográficas.
O Arco Íris
Atualmente
um determinado segmento social surrupiou (um termo ameno) para si o símbolo do
Arco Íris. Todavia, esse símbolo, o primeiro a ser estabelecido por Deus nas
Escrituras, tem um significado extraordinariamente lindo e que em hipótese alguma
se ajusta aos princípios devassos de seus surripiadores. Ao contrário, o Arco
Íris representa tudo que Deus condena e a razão pela qual a maior e mais
contundente manifesta da ira de Deus foi manifestada sobre toda a Criação.
As
gerações de Noé e seus contemporâneos chegaram a um grau de depravação e
afronta a Deus que o único meio de reestabelecer os princípios básicos para o
qual a Criação e a raça humana vieram a existir foi o dilúvio global. Todos
pereceram e uma nova humanidade é constituída através das gerações de Noé.
Todavia,
Deus estabelece uma aliança com Noé de que se comprometia a não mais destruir a
raça humana através de um novo dilúvio. E como sinal desta aliança Ele coloca
no céu de forma visível um Arco Íris como testemunha permanente. Desta forma todas
as vezes que o Arco Íris surge devemos nos lembrar da verdade constituída de
duas verdades imutáveis: Deus repudia toda sorte de ações pecaminosas (em todas
as suas expressões), mas Ele mesmo haveria de providenciar uma forma de
restaurar definitivamente sua Criação e o próprio ser humano (criado à sua
imagem e semelhança) – Jesus Cristo.
O
que se constitui em uma das mais belas profecias messiânicas, a promessa de um
Salvador definitivo, tem sido completamente deformado pela mentalidade deturpada
de uma minoria, sustentada e divulgada por um sistema mediático totalmente
impregnado de semelhante disfunção mental em um pseudo símbolo de suas opções
totalmente antagônicas à simbologia bíblica.
A
título de ilustração seria como pegar uma pintura clássica e jogar nela toda
sorte de pinceladas de tintas aleatória, descaracterizando por completo o propósito
e a razão pela qual o pintor original a fez.
Os
que assim agem, não o fazem aleatoriamente, mas dentro de um projeto de
desconstrução dos símbolos bíblicos cristãos, confundindo as mentes mais
frágeis e seduzindo ilusoriamente as mentes daqueles que anseiam por encontrar
respaldo por seus desvarios e desvirtudes. Não são capazes de assumirem por si
mesmos seus comportamentos antagônicos à sua própria natureza e tentam
desesperadamente validá-los com argumentos falaciosos. O fato de ser colocar
uma roupa linda em um porco, não transforma a natureza do porco, pois ele
continuara e morrera como um porco. O fato de surrupiar símbolos bíblico cristão
não muda absolutamente nada no que tange à natureza depravada daqueles que o
tem feito. O comportamento pecaminoso continuará sendo pecaminoso e o resultado
final não será outro a não ser aquele que está estabelecido nas Escrituras – “o
resultado de todo pecado é a morte eterna”.
Todas
as pessoas são livres para fazerem suas opções, mas todas elas também devem estar
plenamente conscientes das consequências eternas de suas escolhas. O que é inadmissível
é aqueles que se dizem defensores da liberdade de expressão surrupiar símbolos bíblico-cristão
e quererem calar aqueles que creem e defende estes símbolos como parte integral
da revelação normativa de Deus.
Portanto
afirmo e reafirmo que o Arco Íris é nosso – de todo aquele que crê
na Bíblia (em sua totalidade) como Palavra inspirada e inerrante de Deus; crê
que os símbolos estabelecidos nestas Escrituras apontam para Jesus Cristo como
aquele pelo qual o ser humano morto em seus delitos e pecados, pela fé,
pode ser revivificado e plenamente perdoado para uma nova vida de santidade e
comunhão com um Deus totalmente santo.
Maranata! Oh!
Vem Senhor Jesus!
Utilização
livre desde que citando a fonteGuedes,
Ivan PereiraMestre
em Ciências da Religião.me.ivanguedes@gmail.comOutro
BlogHistoriologia
Protestante
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