terça-feira, 18 de agosto de 2020

Geografia Bíblica: Cidades Mencionadas no Novo Testamento

 

            Quando nos referimos a cidades no contexto bíblico e aqui mais especificamente na literatura neotestamentária, não podemos pensar nas cidades atuais ou metrópoles como São Paulo por exemplo. O conceito de cidade na literatura bíblica é bem mais modesto e simples.
            A nação de Israel tem suas origens nos povos nômades e posteriormente quando se estabelecem em Canaã o foco é pastoril e agrícola, portanto, a construção de grandes centros urbanos não era uma prioridade. O que prolifera são a vilas, micro cidades, sem muita infraestrutura, composta por uma ou duas ruas principais e um conjunto habitacional com casas simples e sem muito embelezamento, mormente com poucos cômodos. Josefo, um historiador judeu da época, calcula que havia 240 aldeias espalhadas pela Galiléia, com não mais do que alguns acres e extensão e com uma população de pouco mais do que algumas centenas de pessoas. Os centros habitacionais maiores (com dez acres ou mais) exigem uma infraestrutura mais elaborada, bem como muros de proteção e as casas são construídas com formas arquitetônicas mais desenvolvidas, bem como suas ruas principais e as ruas transversais, pois o numero de habitantes permanentes são mais expressivos. A cidade de Jerusalém, por ser a capital politica-religiosa dos judeus, tinha dimensões muito maiores e não serve de parâmetro em relação às demais cidades espalhadas por toda Palestina judaica. Mesmo assim, ela fica muito aquém das dimensões e população das cidades atuais e mesmo de outras grandes cidades como Roma, Grécia e Éfeso por exemplo.
            Durante seu ministério Jesus percorreu cidades e vilas espalhadas por toda Palestina Judaica anunciando a mensagem do Reino de Deus. Inicia seu ministério na cidade de Cafarnaum, uma agitada cidade pesqueira e um centro comercial importante e que se torna uma espécie de base na região da Galiléia. Ali ele chama seus primeiros discípulos e realiza seus primeiros milagres. Ele perpassa outras cidades como Jericó, onde cura o cego Bartimeu e entra na casa de um coletor de impostos chamado Zaqueu. O fato de ter ali um posto tarifário implica de que a cidade era um importe centro comercial de importação e exportação de mercadorias. Mas certamente a cidade de Jerusalém é o palco maior e convergente do ministério terreno de Jesus. Essa cidade representa todo a nação israelita e por essa razão Jesus chora por ela, quando pela última vez a contempla do alto do monte das Oliveiras, antes de sua entrada triunfal e posterior paixão. É aqui também que Ele ressuscita e se revela aos discípulos e depois ascende aos céus, deixando a promessa de que voltaria (parousia).
    O apóstolo Pedro vai para Jope, uma importante cidade de artesãos com vistas impressionantes do mar e sua vizinha Cesaréia, cujos portos eram rivais, será nessas duas cidades que Pedro experimentara uma profunda transformação na sua maneira de pensar – transição do judaísmo para o cristianismo – principalmente com a conversão e comitente batismo do Espírito Santo do centurião romano (gentil) Cornélio, juntamente com toda a sua família e demais presentes na reunião e que foram batizados pelo apóstolo.
    Na expansão do cristianismo por todo o império Romano, Lucas nos proporciona a oportunidade de acompanharmos o apóstolo Paulo em suas viagens missionárias, que soube como poucos aproveitar as estruturas dos grandes centros urbanos, pois uma de suas estratégias era alcançar um centro maior, estabelecendo ali uma comunidade cristã bem fundamentada, e a partir dela alcançar as cidades menores da circunvizinhança, como por exemplo ele o fez na grande cidade de Éfeso, também portuária, e de onde irradiou a mensagem do Evangelho para outras cidades menores.
    Nossa abordagem aqui é um panorama das cidades que são mencionadas nas narrativas neotestamentárias e o faremos por região geográfica, na expectativa que possa ser útil aos leitores as sucintas informações sobre cada uma delas, visto que nossa mentalidade moderna é urbana e não rural.
 

JUDEIA

Terra de ravinas, dura e ingrata, de clima quente e árido, geralmente acidentada com alturas superiores a 1.010 metros perto de Hebrom e estendendo-se por uma extensão de quarenta quilômetros. Geograficamente, constitui a parte meridional da Palestina, limitada a leste pelo rio Jordão e o mar Morto, ao sul pela Idumeia, a oeste pelo mar Mediterrâneo, ao norte por Samaria.
Desde o retorno do exílio, até os dias de Jesus, este termo designa em sentido estrito os territórios em torno de Jerusalém habitados pelos judeus (Lc 2,4), mas também em sentido amplo toda região: Galiléia, Samaria, Judéia, Idumeia e Peréia (7300 km2) que foi reduzida a Província romana de 6 DC (Lc 3.1; 5.17; Jo 4.3; At 9.31). Após a destruição de Jerusalém pelos Romanos em 70 DC a região foi ocupada por outros povos.
A Judéia era governada no tempo de Jesus por Herodes o Grande (4 antes - 6 depois do nascimento de Jesus) e após sua morte por seu filho Arquelau.
Agripa I reconstituiu em sua totalidade de 41 a 44 o reino de seu avô Herodes o Grande, a província romana da Judéia em sentido amplo reagrupou as cinco regiões: até à grande revolta judaica de 66 DC. Depois desta última diáspora judaica a região foi ocupada por outros povos.

Azoto

No Primeiro Testamento é denominada de Ashdod (fortaleza). Uma das cinco principais cidades dos filisteus (Js 13.3), mas no Segundo Testamento é chamada de Azoto (seguindo a versão da Septuaginta). Ela fazia parte do território designado à tribo de Judá que não a conquistou (Jz 1.19); foi palco de muitas cenas na literatura veterotestamentária (1 Sm 5.17-7; 2 Cr 26.6; Am 1.8; Is 20.1; Jr 25.15-29; Sf 2.4; Zc 9.6; Ne 4.7-9; 13.23,24).
Na literatura apócrifa dos Macabeus ela continua sendo relevante, sendo palco de muitas batalhas entre eles e as tropas romanas. Após a derrota final dos Macabeus o General romano Pompeu tirou Azoto da geografia da Judeia, mas posteriormente ela voltou a fazer parte do território judaico. O reino de Herodes incluía a cidade, que ele legou a sua irmã Salomé e Vespasiano estabeleceu nela uma guarnição inteira para inibir novas revoltas.
Nas literaturas neotestamentária a cidade de Azoto é mencionado uma única vez (Atos 8.40) para onde Felipe foi levado pelo Espírito Santo depois de evangelizar e batizar o Eunuco Etíope.

Betânia

Assim como Cafarnaum era o lugar de repouso de Jesus na Galiléia (Mc 2.1), Betânia era o lugar preferido de Jesus, pois quando se concluía a viagem extenuante da subida da Galileia para Jerusalém, ela era o local onde ele descansava na casa de seus queridos amigos Lazaro, Marta e Maria (Lc 10.38). Estava localizada na encosta Leste do monte das Oliveiras, num antigo acesso a Jerusalém, vindo de Jericó e do Jordão. (Mc 10.46; 11.1; Lc 19.29).
Estrategicamente ela ficava apenas três quilômetros de Jerusalém (equivalendo os “quinze estádios” mencionados por João 11:18). Foi aqui que Jesus ressuscitou Lazaro (Jo 11.1, 38-44).
Será em Betânia que Jesus se preparara para os momentos finais de seu ministério cominando com sua morte e ressurreição (Jo 12.1); participa de um jantar onde uma mulher derrama um vidro inteiro de caríssimo perfume sobre ele (Mt 26.6-13; Mc 14.3-9; Jo 12.2-8); uma grande multidão de judeus afluiu para vê-lo e a Lázaro que havia sido ressuscitado (Jo 12.9). Saindo de Betânia, percorrendo a estrada que circunda o monte das Oliveiras, de onde tem uma vista ampla da cidade, Jesus entra em Jerusalém montado em um jumento e aclamado pela multidão (Mt 21.1-11; Mc 11.:1-11; Lc 19.29-38); neste mesmo caminho de Betânia para Jerusalém, Jesus amaldiçoou a figueira infrutífera, que já havia murchado totalmente quando ele e seus discípulos passaram por ela no dia seguinte (Mc 11.12-14, 19, 20). Nos últimos quatro dias, antes da crucificação, Jesus se dirigia pela manhã à Jerusalém e à tarde retornava para Betânia para repousar (— Mc 11.11; Mt 21.17; Lc 21.37).
Quarenta dias depois da sua ressurreição Jesus se despede de seus discípulos e “para fora, até Betânia”, no monte das Oliveiras, ele ascende aos céus (Lc 24.50-53; At 1.9-12).

Belém

Havia outra Belém na tribo de Zebulom, perto do mar da Galiléia (Js 19.15). Outro nome para Belém era Efrata (Gn 35.19; 48.7; Mq 5.2).
Significa “casa do pão” estava localizada a dez quilômetros ao sul de Jerusalém e era conhecida como “a cidade de Davi”, local da origem de sua família (Rt 1.1; 19). Seu nome antigo era Efrate ou Efrata (fértil) e foi local da sepultura de Raquel (Gn 35.16, 19; 48.7). Nos dias de Juízes passou a ser denominada de Belém de Judá (Rt 1.1) para distingui-la de outra Belém (no território de Zebulom, onze quilómetros a noroeste de Nazaré - Js 19.15).
Ela é mencionada 40 vezes no Primeiro e 8 vezes no Segundo Testamento. Localizada em um monte a cerca de oito quilómetros ao sul de Jerusalém, centro de uma área fértil, por isso era a casa do pão. A história de Rute se passa nessa cidade e foi aqui que Samuel vai ungir o juvenil Davi como rei de Israel em substituição à Saul (1 Sm 16.13,15) e por isso era apelidade de “Cidade de Davi” (Lc 2.4-11). Mas a razão de sua grande relevância é o fato de que é o local onde nasceria (Mq 5.2) e nasceu o Messias-Jesus (Mt 2.1; Lc 2.1-7). Mas também é aqui que ocorre uma das cenas mais horrorosas da história bíblica, o assassinato dos meninos abaixo de dois anos, por ordem de Herodes, na tentativa de matar Jesus, o menino Rei conforme os sábios do Oriente buscavam (Mt 2.16).  
 

Emaús

Povoado mencionado apenas em Lucas (24.13). Após a ressurreição, uma das aparições de Jesus foi para dois discípulos que caminhavam de Jerusalém para Emaús, cujo nome de um deles era Cleofas, caminharam com Cristo sem o reconhecer (Lc 24.13-35). Estavam tão desanimados após a crucificação que somente quando Jesus parte o pão na hora da refeição compreenderam a real identidade daquele que caminhara com eles um dia inteiro. foi somente após sua partida que eles entenderam sua identidade.

Gaza

Importante cidade portuária na costa sul da Palestina. Nos dias de Juízes os israelitas deveriam tê-la conquistado, mas falharam (Jz 1.18; 3.3), e a cidade tornou-se parte da Pentápolis filisteu, a cidade mais ao sul naquela liga de cinco cidades (Js 13.3; 1 Sm 6.17; Jr 25.20); Gaza teve um lugar de destaque nas narrativas de Sansão: enquanto visitava uma prostituta, escapou da captura pelos filisteus e, tomando os portões da cidade de Gaza, os levou para Hebron (Jz 16.1-3); depois de ser traído por Dalila, Sansão foi levado como prisioneiro para Gaza, onde foi torturado e confinado (16.21-25), mas após recuperar suas forças ele derrubou os pilares do templo de Dagom em Gaza (16.28-30).
Por sua importância econômica-militar ela foi conquista e reconquistada varias vezes, dependendo do poderio militar de plantão (2 Rs 18.8; Jr 47.1). Os profetas Sofonias (2.4) e Zacarias (9.5) previram que ela seria devastada e abandonada.  Depois de ter sido devastada em 93 AC pelo Hasmomeu (Macabeu) Alexandre Jannaeus em 96 aC (Jewish Antiquities, XIII, 364 (xiii, 3); ela foi  reconstruída pelo general romano Gabinius em 57 AC, porém mais a beira-mar, um pouco ao sul da antiga cidade. Herodes, o Grande, manteve Gaza por um curto período, mas depois de sua morte, ela ficou sob a autoridade do procônsul romano da Síria.
Desta forma, Lucas está correto ao descrever que Filipe foi orientado por um anjo a tomar a antiga estrada que descia de Jerusalém ate Gaza, e que este era um caminho que estava deserto (At 8.26).
Ela floresceu como uma cidade romana e vai, principalmente depois da destruição de Jerusalém (70 DC), se constituir em um importante um centro para a comunidade judaica e a comunidade cristã emergente durante a era romana (63 AC-324 DC) e permanecendo relevante no período bizantino (324-1453 DC).
A providência de Deus é maravilhosa, transforma uma cidade destruída e uma região abandonada em um oásis para os cristãos refugiados de Jerusalém e adjacências.

Jericó

A primeira cidade Cananeia ao Oeste do Vale do Jordão a ser conquistada pelos israelitas. (Nm 22.1; Js 6.1, 24, 25), 270 metros abaixo do nível do mar, em um local muito fértil famosa por seus jardins e palmeirais. Depois de destruída nos dias de Josué o território fixou anexado à tribo de Benjamim, mas posteriormente acabou ficando de posse dos moabitas, por 18 anos, mas foi reconquistada novamente pelos israelitas (Jz 3.12-30). O profeta Eliseu transforma águas contaminadas em águas limpas nas fontes de Jericó ((2Rs 2.11-15,19-22). Após a libertação do exílio babilônico, 345 “filhos de Jericó” achavam-se entre os que voltaram com Zorobabel, em 537 AC, e, pelo que parece, fixaram-se em Jericó. (Ed 2.1,2,34; Ne 7.36) Posteriormente alguns dos homens de Jericó cooperaram na reconstrução dos muros de Jerusalém (Ne 3.2). 
No período Romano neotestamentário Jericó foi reconstruído perto de uma antiga cidade de mesmo nome por Herodes, o Grande, que mandou construir um magnífico palácio para torná-la sua capital de inverno. Uma estrada de 25 quilômetros a ligava diretamente à capital Jerusalém através do deserto de Judá, tendo quase mil metros de descida (daí a expressão "descer de Jerusalém a Jericó" em Lc 10.30) que aumentava o perigo para os viajantes. Jesus curou um cego, Bartimeu, ali (Mt 20.30; Lc 18.35). Um posto alfandegário romano foi estabelecido nesta cidade famosa por seus bálsamos e frutas tropicais com grande tráfego comercial, que a tornava a cidade da Judeia mais importante depois de Jerusalém. O chefe deste posto alfandegário era um homem chamado Zaqueu (Lc 19.1,2) e que na última vez em que Jesus passou pela cidade foi recebido na casa dele e o qual deu testemunho de conversão.

Jerusalém

Certamente a mais importante da história judaica e a grande Capital estabelecida por e nos dias de Davi. O Templo projetado por Davi e construído por Salomão tornou-se o coração da jovem nação israelita e depois da divisão do Reino dos judeus. Nas Escrituras, há mais de 800 referências a Jerusalém. O mais antigo nome registrado da cidade é “Salém”. (Gn 14.18) cuja raiz hebraica significa “paz” e quando na forma dual “dupla paz”.
Apesar de ela estar localizada fora das grandes rotas comerciais, Davi a escolheu como capital política e religiosa por estar localizada entre as tribos ao Norte e as localizadas no Sul. Mas não ficava isolada, pois tinha duas rotas comerciais importantes, uma que a ligava ao Norte-Sul e outras cidades importantes; uma segunda estrada, mais perigosa ligava Leste-Oeste, circundando as íngremes encostas de Judá e serpenteando as encostas ocidentais até a costa do Mediterrâneo e a cidade portuária de Jope.
Jerusalém estava situada a uns 55 km do mar Mediterrâneo, e a uns 24 km ao do mar Morto, fica entre as colinas da cordilheira central. (Sl 125.2.) Sua elevada altitude com cerca de 750 m acima do nível do mar a tornava uma das capitais mais elevadas do mundo daquele tempo. Sua “elevação” é mencionada nas Escrituras, e os viajantes tinham de ‘subir’ das planícies costeiras para chegar à cidade. (Sal 48:2; 122:3, 4) O clima é agradável, com noites frescas.
Sem duvida alguma de todos os eventos que teve por palco a cidade de Jerusalém, nenhum pode ser comparado à paixão de Cristo. Todos os evangelistas dedicam a maior parte de suas narrativas para descrever em detalhes a última semana de Jesus, bem como sua morte e ressurreição.
Foi ali no Monte das Oliveiras que Jesus ascendeu aos céus ordenando que seus discípulos permanecessem em Jerusalém até que o Espírito Santo fosse derramado sobre eles, que vai ocorrer durante a Festa do Pentecostes.
A partir do Pentecostes e principalmente com o apedrejamento do diácono Estevão os cristãos iniciam uma diáspora de Jerusalém e espalhando a mensagem do Evangelho por todas as regiões, partindo de Jerusalém alcançaram a Judéia, Samaria e chegaram ao coração do império Roma.
 

Jope

Salomão utilizou seu porto para receber o transporte dos cedros do Líbano usados ​​para a construção do Templo (2 Cr 2.6), Jope foi conquistada durante a revolta dos Macabeus e destruída durante a grande revolta judaica de Vespasiano, que instalou ali uma guarnição romana. Foi nesta cidade que aconteceu a ressurreição da viúva chamada Tabita (At 9.36-42) e foi lá que o apóstolo Pedro recebeu a visão de Deus pedindo-lhe que não fizesse distinção entre alimentos puros e impuros, e, portanto, entre judeus e pagãos quando entrasse na casa de Cornélio um centurião romano (At 10.0-16).

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Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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