Ele acalmou a tempestade com uma ordem.
Ele ressuscitou o morto com uma proclamação
Ele redirecionou a história do mundo com a vida.
Max Lucado
O nascimento de Jesus é muito mais do que uma data
comemorativa. Ao nascer Ele assumiu plenamente a nossa humanidade, com todas as
suas implicações, inclusive a morte.
A humanidade dele é atestada pelo seu próprio nome –
JESUS – (Jeshua ou Josué). Um nome comum, que podia facilmente ser encontrado
na maioria das famílias judaicas, mas que nele tornou-se um nome sublime e
alçou a nossa humanidade à uma posição de honra e glória antes perdida em Adão.
Mas ao mesmo tempo em que Jesus assume nossa humanidade
Ele trás a nós a possibilidade de interagir com Deus, podendo não apenas
contempla-lo como também tocá-lo e sentir sua proximidade como nos primeiros
dias do Jardim do Éden.
Ao revelar-se Jesus o fez na forma humana; falava com voz
humana; era tomado pelos sentimentos humanos e tinha reações humanas; suas mãos
e pés também calejaram; e as lágrimas, que muitas vezes desceram por seu rosto,
provinham de um coração humano como o meu e o seu.
E por ser humano, Jesus, estava totalmente acessível e
por esta razão as pessoas sentiam a liberdade de irem a Ele. As pessoas não
tinham medo de falar com Ele, de toca-lo; caminhavam com Ele pelas estradas e
vielas, pelas cidades e pelo campo ou à beira mar; convidava Ele para entrar em
suas casas; faziam refeições com Ele e colocavam seus filhos para estarem
próximos dele; compartilhava das alegrias deles (participou da festa de um
casamento), mas compartilhava também das mais profundas tristezas humanas; as
pessoas não tinham medo de Jesus, mas se identificavam com Ele, pois era humano
como qualquer um eles. Sua morte na cruz foi revestida de todos os requintes do
sofrimento humano.
Infelizmente a
religião colocou este Jesus num pedestal totalmente imobilizado dentro de
Catedrais, que Ele nunca pediu para serem construídas. Jesus tornou-se apenas
dogmas teológicos e teses acadêmicas para muitos; tornou-se instrumento de marketing
para a comercialização vulgar da religião que gira em torno dele, para
satisfazer a ganância de outros; tornou-se um mágico para resolver toda sorte
de mazelas mesquinhas de pessoas inconformadas e insatisfeitas, que jamais se
preocuparam com Ele, mas unicamente consigo mesmas.
Mas o mais terrível é que Jesus tornou-se apenas uma data
comemorativa para a grande maioria das pessoas – que nunca O conheceram e nunca
O experimentaram em suas vidas.
Que este Natal seja uma oportunidade para você ter um
encontro real com Jesus e quem sabe convidá-lo para tomar uma refeição natalina
com você em sua casa!!
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/
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