A cena que se coloca diante de nós agora é a do Nascimento de Jesus.
Havia chegado a hora, após uma viagem não programada, mas imposta ao casal,
eles chegam na pequena vila de Belém, que por causa do recenseamento ordenado
pelo Imperador romano, esta superlotada.
Após procurarem hospedagem mais adequada e não sendo possível, lhes foi
oferecido uma singela estribaria. Instalados ali e lugar tão simplório as
contrações que já haviam se iniciado, aceleram – é chegada a hora.
Então após muito esforço e dor ouve-se o choro do bebê recém-nascido!!
Enquanto isso, ali próximo, alguns pastores estão a cuidar de seus rebanhos,
quando lhes surgem anjos celestiais cantando e anunciando que na pequena vila
acabava de nascer um menino que seria o instrumento de pacificação entre o ser
humano e Deus. Imediatamente eles afluíram para a pequena vila e ali ao redor
da manjedoura completam a cena diante de nós.
Mas diante desta cena tão singela, mas também tão impressionante,
podemos e devemos extrair algumas verdades que fazem toda diferença na nossa
vida. Verdade que extrapolam o primeiro plano ótico e que se relacionam com o todo
dos relatos bíblicos da Primeira parte e se completam na Segunda parte da
Bíblia cristã. Nessa cena temos uma síntese do que realmente significa o Natal
cristão.
Aqui podemos ver o Deus Eterno assumindo a plenitude de nossa
Humanidade, com todas as suas fragilidades e limitações – ele nasceu como todos
nós nascemos, de uma mulher; seu cordão umbilical teve que ser cortado; ele
precisou ser amamentado, cuidado com carinho.
Aqui podemos contemplar a grandiosidade do amor de Deus; o quanto custou
a Ele a nossa salvação, pois o Filho teve que abrir mão de toda a Sua glória
divina, para viver a nossa vida e posteriormente morrer a nossa morte – que
Amor é esse? Como podemos negligenciar tão grande sacrifício por nós?
Nesse Natal quero convidar você a contemplar, não a árvore de natal toda
enfeitada, nem o colorido impressionante dos Shopping Center; mas quero te
convidar a se deter diante desta singela cena da manjedoura; diante deste
momento que rasgou a História humana em antes e depois. VENHA!
Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Historiologia Protestante
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/
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