quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Natividade Ilustrações: O Nascimento

 
Continuamos apreciando as extraordinárias ilustrações natalinas produzidas por Gustave Doré (1832-1883). Anteriormente contemplamos a cena da Anunciação, onde o anjo comunica à jovem Maria que ela seria o instrumento pelo qual Deus haveria de encarnar o Filho para que pudesse viver entre nós.
A cena que se coloca diante de nós agora é a do Nascimento de Jesus. Havia chegado a hora, após uma viagem não programada, mas imposta ao casal, eles chegam na pequena vila de Belém, que por causa do recenseamento ordenado pelo Imperador romano, esta superlotada.
Após procurarem hospedagem mais adequada e não sendo possível, lhes foi oferecido uma singela estribaria. Instalados ali e lugar tão simplório as contrações que já haviam se iniciado, aceleram – é chegada a hora.
Então após muito esforço e dor ouve-se o choro do bebê recém-nascido!!
Enquanto isso, ali próximo, alguns pastores estão a cuidar de seus rebanhos, quando lhes surgem anjos celestiais cantando e anunciando que na pequena vila acabava de nascer um menino que seria o instrumento de pacificação entre o ser humano e Deus. Imediatamente eles afluíram para a pequena vila e ali ao redor da manjedoura completam a cena diante de nós.
Mas diante desta cena tão singela, mas também tão impressionante, podemos e devemos extrair algumas verdades que fazem toda diferença na nossa vida. Verdade que extrapolam o primeiro plano ótico e que se relacionam com o todo dos relatos bíblicos da Primeira parte e se completam na Segunda parte da Bíblia cristã. Nessa cena temos uma síntese do que realmente significa o Natal cristão.
Aqui podemos ver o Deus Eterno assumindo a plenitude de nossa Humanidade, com todas as suas fragilidades e limitações – ele nasceu como todos nós nascemos, de uma mulher; seu cordão umbilical teve que ser cortado; ele precisou ser amamentado, cuidado com carinho.
Aqui podemos contemplar a grandiosidade do amor de Deus; o quanto custou a Ele a nossa salvação, pois o Filho teve que abrir mão de toda a Sua glória divina, para viver a nossa vida e posteriormente morrer a nossa morte – que Amor é esse? Como podemos negligenciar tão grande sacrifício por nós?
Nesse Natal quero convidar você a contemplar, não a árvore de natal toda enfeitada, nem o colorido impressionante dos Shopping Center; mas quero te convidar a se deter diante desta singela cena da manjedoura; diante deste momento que rasgou a História humana em antes e depois. VENHA!

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
me.ivanguedes@gmail.com
Outro Blog
Historiologia Protestante
http://historiologiaprotestante.blogspot.com.br/

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