quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Comentário Devocional: Salmos 119.25-32 – Letra Dalete (ד)

  



²⁵ דָּבְקָה לֶעָפָר נַפְשִׁי חַיֵּנִי כִּדְבָרֶךָ ׃

²⁶ דְּרָכַי סִפַּרְתִּי וַתַּעֲנֵנִי לַמְּדֵנִי חֻקֶּיךָ ׃

²⁷ דֶּרֶךְ־פִּקּוּדֶיךָ הֲבִינֵנִי וְאָשִׂיחָה בְּנִפְלְאוֹתֶיךָ ׃

²⁸ דָּלְפָה נַפְשִׁי מִתּוּגָה קַיְּמֵנִי כִּדְבָרֶךָ ׃

²⁹ דֶּרֶךְ־שֶׁקֶר הָסֵר מִמֶּנִּי וְתוֹרָתְךָ חָנֵּנִי ׃

³⁰ דֶּרֶךְ־אֱמוּנָה בָחָרְתִּי מִשְׁפָּטֶיךָ שִׁוִּיתִי ׃

³¹ דָּבַקְתִּי בְעֵדְוֹתֶיךָ יְהוָה אַל־תְּבִישֵׁנִי ׃

³² דֶּרֶךְ־מִצְוֹתֶיךָ אָרוּץ כִּי תַרְחִיב לִבִּי ׃

Tema: Prostro-me diante do meu Deus

Estamos na quarta estrofe do Salmo 119, que se inicia com a letra Dalete. O salmista começa com uma forte declaração:

“A minha alma apega-se ao pó.”

Essa é a posição de profunda humilhação. Ele não explicita a razão desta prostração, mas é algo que o afetou profundamente — pode ser um pecado, uma perda, uma frustração. Ali, prostrado, ele clama:

“Vivifica-me segundo a tua palavra.”

A única fonte capaz de renovar a vida e o ânimo do salmista é a Palavra Viva de Deus. Saber pelo que orar é essencial — e aqui, ele clama por vivificação, uma bênção que se torna a raiz de todas as outras. Quando um crente se encontra espiritualmente abatido, fraco e prostrado, é a ação vivificadora da Palavra que pode restaurar suas forças e reacender sua esperança. Elias, por exemplo, experimentou essa renovação vinda diretamente de Deus.

Podemos ver aqui o contraste das emoções humanas: em tempos de alegria, o salmista pedia por generosidade; agora, em meio à fragilidade, ele suplica por vivificação. Em ambas as situações, o desejo é o mesmo — viver plenamente, com abundância, sustentado pela graça e pela Palavra.


🗣 Verso 26 – “Eu declarei os meus caminhos, e tu me ouviste.”

Os meus caminhos te dei a conhecer, ó Senhor — meu viver e meu andar, minhas transgressões e tentações, minhas dores e carências, meus perigos, temores, vigílias e ansiedades; meus intentos, labores e anseios — tudo coloquei diante de ti, em confissão contrita e súplica fervorosa.

“E tu me ouviste.”

Ouviste pacientemente tudo o que eu tinha a dizer. Não interrompeste, não julgaste, mas inclinaste teus ouvidos com atenção e misericórdia. Tomaste conhecimento do meu caso — cada detalhe, cada angústia, cada súplica que brotou do mais íntimo do meu ser. Concedeste minhas petições, não por mérito meu, mas por tua graça abundante. E aceitaste meus louvores, mesmo quando foram tímidos ou imperfeitos, porque vieram da sinceridade de meu coração.


🔍 Verso 27 – “Faz-me entender o caminho dos teus preceitos, e meditarei nas tuas maravilhas.”

Faz-me entender, de forma mais completa e prática, o significado dos teus preceitos — e como posso aplicar a Tua Palavra na vivência da minha vida.
Então meditarei nas tuas obras maravilhosas: obras da criação, da providência, da redenção e da graça. Que esse entendimento me conduza a mais conhecimento e compreensão, com mais alegria e prontidão — para minha própria satisfação e para o bem dos outros.


😢 Verso 28 – “A minha alma se derrete de tristeza; fortalece-me segundo a tua palavra.”
Mais uma vez, o salmista expressa seu momento de profunda fragilidade. “Derrete” — como cera diante do fogo, seja pela tristeza segundo Deus, causada pelo pecado, ou pelo peso das aflições da vida que o fazem afundar. A nossa fragilidade é assustadora.

Por isso, ele recorre novamente ao Deus da Palavra: “Fortalece-me segundo a tua palavra.”       
De acordo com a tua promessa de sustentar os teus fiéis, fortalece-me — dá-me forças para enfrentar este desgaste constante. Precisamos de força para suportar uma tristeza grande e repentina; para lidar com aquilo que, dia após dia, nos desgasta (como o espinho na carne de Paulo); aquilo que perturba nosso sono, afeta nossos nervos e, pouco a pouco, corrói nossa alegria de viver.


🚫 Verso 29 – “Afasta de mim o caminho da mentira, e concede-me a tua lei graciosamente.”

O caminho da falsidade — do engano, da astúcia e da dissimulação — é sutil e perigoso. Senhor, não permitas que eu o trilhe. Livra-me de praticar tais coisas, de aprová-las nos outros ou de ser enganado por elas.

O único antídoto contra o mal e suas muitas expressões é a tua Palavra, aplicada com graça ao nosso coração e à nossa mente. Só ela é capaz de iluminar, discernir e transformar. Que eu seja guiado pela verdade, sustentado pela tua graça, e protegido contra toda forma de engano.


 Verso 30 – “Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.”

É uma escolha deliberada e consciente — não fruto de impulsos emocionais, mas de convicção profunda. O caminho da verdade é o caminho da religião verdadeira, da fidelidade e da constância diante de Deus.

É a trilha da integridade, onde não há espaço para dissimulação, mas sim para um compromisso sincero com o Senhor. É uma jornada marcada pela firmeza de propósito, pela transparência do coração e pela busca contínua de agradar a Deus em tudo.

Os teus juízos eu coloquei diante de mim — diante dos meus olhos, como regras vivas e sagradas, a serem observadas constantemente. Eles não são apenas rituais religiosos externos, mas princípios que moldam meu caráter, orientam minhas decisões e sustentam minha caminhada.

Manter os juízos de Deus diante dos olhos é escolher viver com discernimento, resistir às seduções do engano e permanecer firme na verdade. É reconhecer que a verdadeira liberdade está em obedecer, e que a constância na fé é fruto de uma mente renovada pela Palavra e de um coração rendido à graça.


🤝 Verso 31 – “Apego-me aos teus testemunhos; Senhor, não me deixes ser envergonhado.”

O salmista não diz apenas “segui”, mas “apeguei-me” aos teus testemunhos. Ou seja, ele se uniu a eles de forma tão próxima e firme, que a tentação não conseguiu seduzi-lo, e a perseguição não conseguiu afastá-lo. Há aqui um exemplo precioso para nós, digno de ser imitado com humildade e zelo.

“Senhor, não me envergonhes.” Não permitas que eu seja frustrado quanto às bênçãos que prometeste à obediência fiel. Sustenta-me com tua graça e continua a derramar teu favor sobre mim, para que eu não venha a cair da firmeza que tua Palavra me concede.


🏃‍♂️ Verso 32 – “Percorrerei o caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração.”

Obedecerei aos teus preceitos com toda prontidão, fervor e diligência — é um voto, um desejo sincero do coração. “Quando dilatares o meu coração” — ou, mais literalmente, “pois tu alargarás meu coração”; uma expressão de confiança de que Deus fará isso, capacitando-me e inclinando-me a guardar os teus mandamentos.

Não apenas andarei nesse caminho, mas correrei nele — uma imagem que revela profunda afeição pelos mandamentos de Deus. Correrei com prontidão e alegria, com pressa e entusiasmo, com deleite e prazer, pois os teus caminhos são vida para a alma e luz para os meus passos.


 Conclusão

A estrofe iniciada com a letra Dalete nos revela um coração prostrado, mas não derrotado. Um coração que clama por vivificação, por entendimento, por força, por verdade. Um coração que se apega à Palavra e corre com ela, quando Deus dilata o seu interior.

É o clamor de quem reconhece sua fragilidade, mas também sua esperança. De quem se vê no pó, mas olha para o alto. De quem se curva, mas não desiste. De quem se rende, mas não se apaga.

Que essa oração seja também a nossa: sincera, humilde, dependente da Palavra, e cheia de confiança no Deus que vivifica, fortalece e transforma. Que Ele alargue o nosso coração, para que corramos com alegria no caminho dos seus mandamentos.

 

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Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
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Referências Bibliográficas

ARNOLD, Bill T.; BEYER, Bryan E. Descobrindo o Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.

BAXTER, J. Sidlow. Examinai as Escrituras. v. 3. São Paulo: Vida Nova, 1993.

BRIDGES, Charles. An Exposition Of PSALM 119. grace-ebooks.com (eBook).

BULLOCK, C. Hassell. An Introduction to the Old Testament Poetic Books. Chicago: Moody Press, 1988.

CALVINO, João. O livro dos Salmos. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Edições Parakletos, 2002.

CHOURAQUI, André. A Bíblia – Louvores II (Salmos). v. 2. Tradução de Paulo Neves. Rio de Janeiro: Imago, 1998. (Coleção Bereshit).

HARMAN, Allan M.  Comentários do Antigo Testamento - Salmos. Tradução Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.

KIDNER, Derek. Salmos 73-150 – introdução e comentáriov. 14. São Paulo: Sociedade Vida Nova e Mundo Cristão, 1981. [Série Cultura Cristã].

MANTON, Thomas. An Exposition of Psalm 119. Monergism (eBook).

 

Comentário Devocional: Salmos 119.25-32 – Letra Dalete (ד)

sábado, 9 de agosto de 2025

Reflexão - Conversão ou Inclusão


O departamento de marketing do inferno trabalha 24hs para produzir mentiras e distorcer verdades. Já algumas décadas um termo se tornou bastante popular nos meios acadêmicos e nas mídias sociais – inclusão.

Originalmente o termo foi utilizado na pedagogia para se referir aos casos específicos de crianças portadoras de algum tipo de limitação físico mental e que necessitavam serem inseridas no contexto mais amplo do sistema educacional formal. Mas posteriormente o termo foi sendo ampliado e passou a significar toda sorte de inclusões em todas as esferas da vida social.

Finalmente, como não poderia deixar de ser o termo passou a ser um instrumento para criticar e combater o pensamento cristão centrado na Bíblia. Para os libertinos do século XXI o cristianismo bíblico está ultrapassado, pois trabalha na exclusão e não na inclusão de segmentos que se posicionam de forma diferente do pensamento bíblico e que não aceitam as restrições por ela ensinada.

Não tem faltado pastores, mestres e doutores em teologia que tem advogado a favor das chamadas minorias e para isso não tem qualquer pudor em desvirtuar o sentido de muitos textos bíblicos para ajustá-los às suas pseudas teses de inclusão de toda sorte de segmentos sociais.

Recentemente um destes autodenominados pastores inclusivistas, lançou um livro onde oferece interpretações corretivas de textos bíblicos, que segundo ele foram manipulados pelos intérpretes conservadores (de Moisés, perpassando por Jesus Cristo) e 21 séculos de teólogos bíblicos da igreja, mas que só agora ele “descobriu o ovo de Colombo” e segundo ele “corrigiu essas distorções”. As pretensões desta pessoa são ilimitadas.

Para advogar suas pretensões preferenciais ele se utiliza de textos bíblicos fora de seu contexto histórico-exegético, para interpretá-los à luz de seus vastos conhecimentos acadêmicos linguístico-hermenêutico-exegético (se é que ele tem algum).

Ele usa como argumento o texto da epistola paulina (1 Co 6:10-11) para afirmar que o apostolo não está ensinando que os desvios sexuais explicitados não são condenáveis aos olhos de Deus (conforme fundamento bíblico veterotestamentário usado por Paulo), mas que segundo ele (nossa) o texto não é específico (direto), mas é um termo genérico, portanto, ignorando a tradução literal do texto, e desta forma não aplicável a situações especificas.

Desta forma, em sua ignorância premeditada, ele despreza o fato de que o texto original expressa um sentido claro e direto, não apenas no termo em si, mas em todo o seu contexto, como o próprio apóstolo deixa evidente, em relação direta de alguém que assume o papel numa atividade sexual com pessoas do mesmo sexo. Ainda mais, ainda que isoladamente a palavra grega μαλακός contém o mesmo significado literal: “efeminado”.

No mundo greco-romano, e o apostolo está vivendo e escrevendo a pessoas que estão inseridas e respiram está atmosfera cultural vivencial, passou a designar homens considerados afeminados ou que assumiam o papel passivo em relações homoeróticas. E em sua epistola aos Romanos o apóstolo insere as mulheres nesta prática sexual distorcida (....).

Semelhantemente no contexto veterotestamentário no qual está inserido e fundamentado o pensamento teológico cristão primitivo, que normatiza toda interpretação bíblica até os dias atuais, este termo, e seus cognitivos, ganhou conotação negativa, sempre conectado diretamente à decadência moral ou ausência de domínio próprio. De maneira que tais pessoas deixam-se conduzir por seus institutos carnais, que estão biblicamente falando, conduzidas pela natureza decaída da raça humana. Portanto, esse não foi (originalmente), não é e nunca haverá um tempo em que seja, o propósito de Deus ao criar um homem e uma mulher, ao qual deu a ordem para que crescessem e se multiplicassem e usufruíssem da Criação que lhes fora proporcionada pelo próprio Deus, para benefício deles.

No contexto específico, a incipiente igreja cristã em Corinto enfrentava tensões éticas e morais, advindas dos membros originários dos mais variados contextos sociais e religiosos [era comum licenciosidade sexual nos rituais greco-romano]. De maneira que o apostolo Paulo escreve-lhes está correspondências nitidamente de cunho apostólico-pastoral, no esforço de corrigir desvios e preventivamente reafirmar padrões éticos cristãos, especialmente em relação à sexualidade e à pureza.

No Antigo Testamento somos ensinados de que Deus criou o homem e a mulher sexualmente ativos. Seus desejos e instintos os conduzem ao desejo prazeroso (Cantares) e à fecundação e perpetuação da espécie “crescei e multiplicai-vos” (Genesis....). Em nenhum momento os escritos paulinos e os demais escritos neotestamentários, contradizem essas primícias, ao contrário, como Paulo aqui está fazendo, apenas reafirmam os princípios originalmente estabelecidos por Deus e que expressam sem qualquer subterfugio a vontade e propósito do Criador.  

As falácias simplistas e tendenciosas deste autor de um “best-seller”, e tantos outros que tem surgido de tempos em tempos, apenas revelam uma péssima e disforme exegese, e uma péssima premissa hermenêutica bíblica. Não quis utilizar as ferramentas textuais adequadas ou adequadamente, para poder importar aos textos por ele(s) usado suas próprias opiniões e pressupostos sociais.

Evidente, que como individuo creio e defendo que todos os indivíduos sejam respeitados, assim como tenho o direito de exigir a recíproca, de que meus pensamentos e princípios bíblico-cristão sejam igualmente respeitados.    Parafraseando um dito de que defenderei até os últimos limites o direito de as pessoas fazerem suas escolhas pessoais, assim como defenderei até o fim o meu direito de discordar delas.

O que entendo ser inadmissível é uma minoria (e coloque minoria nisso), de querer impor sua vontade e pressupostos, a uma ampla (e ponha ampla nisso) maioria que discordam dela. E retornando ao título deste artigo – a Conversão biblicamente falando implica em “conversão, mudança de mentalidade, nova vivência”. A simples inclusão de pessoas cujas mentalidades não expressam o pensamento fielmente estabelecido nas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, não é e nunca foi a legitima conversão.

 

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Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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terça-feira, 5 de agosto de 2025

Leitura Devocional - Levítico: O Coração do Antigo Testamento (1.1-17)


 

Se você costuma pular o livro de Levítico na leitura bíblica, este artigo é para você. Frequentemente negligenciado, Levítico é na verdade o coração do Pentateuco. Veja sua posição central:

👉 Gênesis, Êxodo – Levítico – Números, Deuteronômio

🏕️ O Tabernáculo e a Dinâmica da Adoração

Levítico revela a rotina do Tabernáculo, recém-construído no final do livro de Êxodo. Mais que regras, ele apresenta a maneira certa de se aproximar de Deus. O livro mostra que a adoração não é uma improvisação humana, mas uma resposta obediente à vontade divina.

Infelizmente, muitos acreditam erroneamente que, por Jesus ter cumprido a Lei, não é necessário estudar Levítico. Mas Paulo lembra que “por intermédio da Lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 3.20). E o profeta Jeremias já alertava: “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente perverso” (Jr 17.9). Levítico expõe o pecado, tanto interno quanto externo, e aponta o caminho para a restauração.

🔥 Os Sacrifícios e a Comunhão com Deus

Nos cinco primeiros capítulos, Deus instrui como manter comunhão com Ele por meio de sacrifícios — sempre baseados em obediência e não em criatividade pessoal.

A adoração verdadeira é relacional: “a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (1Jo 1.3). Deus não aceita qualquer oferta, mas aquelas que refletem reverência, entrega total e obediência.

O Holocausto

  • Natureza voluntária: o sacrifício era oferecido espontaneamente.
  • Oferta pessoal e valiosa: o animal deveria ser perfeito.
  • Envolvimento íntimo: o adorador colocava a mão sobre o animal — simbolizando identificação e entrega.
  • Local exato: na entrada da Tenda do Encontro, destacando a importância do lugar e da forma corretos.

Paulo orienta que os crentes sejam “sacrifícios vivos” (Rm 12.1), enquanto Malaquias adverte contra ofertas imperfeitas (Ml 1.8). Já o sacrifício substituto de Abraão — quando Deus provê um carneiro no lugar de Isaque — aponta diretamente para Jesus, o Cordeiro que tira o pecado do mundo (Is 53.4–6).

✝️ Jesus: O Sacrifício Supremo

Esfolar e cortar o animal era mais que ritual — era símbolo da dor e entrega que culminariam em Cristo. O sofrimento físico e emocional de Jesus conecta-se ao rigor dos sacrifícios levíticos. O holocausto, descrito como “aroma agradável ao Senhor”, mostra que Deus se agrada da obediência sincera e da adoração moldada por Sua Palavra.

Jesus reforça essa verdade em Mateus 7.21–23: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.”

✝️ Pare & Pense: Clique aqui para refletir sobre as perguntas do artigo.
  • Jesus anulou ou cumpriu o livro de Levítico?
  • O que este livro nos revela?
  • A sua adoração expressa sua vida?
  • Sua adoração tem sido total ou parcial? 


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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Comentário Devocional: Salmos 119.17-24 Letra Guímel (ג)

 

 


Estamos na terceira estrofe do Salmo 119 – que se inicia com a letra Guimel do alfabeto hebraico e abrange os versos 17 a 24.

O salmista começa sua nova estrofe poética, no verso 17, rogando a Deus que o trate com base no amor e generosidade Dele, e não nos méritos próprios do salmista: “Trata generosamente teu servo.”

Eu não rogo por nenhum mérito — apenas pela graça livre e rica misericórdia do Senhor. Para que eu possa viver — com segurança e provisão — e manter a tua palavra.   
Pois eu não desejo a Tua bondade (bênção) para satisfazer meus próprios desejos, mas para gastá-la em Teu serviço.

No verso 18 temos um pedido maravilhoso do salmista: “Abre os meus olhos.”

Ilumina minha mente com o Teu Espírito Santo, dissipando toda ignorância e erro. Para que eu possa ver — ver o quê? As coisas maravilhosas da tua lei.
Essas maravilhas são grandes e profundas expressões da sabedoria e bondade divinas, os mistérios de Cristo, a graça de Deus para a humanidade e o estado eterno — que não podem ser compreendidos pelos olhos físicos, mas apenas pelos olhos da fé.

No verso 19 ele declara que está apenas de passagem nesta terra, sente-se um forasteiro neste mundo. Um viajante que precisa dos mandamentos dEle para se orientar e não ficar perdido neste mundo tenebroso      
É preciso gastar um minuto a mais neste verso, pois muitas vezes perdemos completamente a consciência de que somos apenas FORASTEIROS NESTE MUNDO — estamos de passagem — viajando rumo ao nosso lar definitivo nos Céus.

O salmista tinha isso muito claro em sua mente e em seu coração — e ele sabia que, somente permanecendo firme no Caminho da Palavra de Deus, chegaria seguro ao seu verdadeiro lar.

Forasteiro sou no mundo

Neste mundo de ilusão

Para o céu vou caminhando

Onde os fiéis entrarão

(“Brilho Celeste” - Hinário Novo Cântico nº 114)

 

Verso 20 – Um dos melhores testes do caráter de alguém está nos seus anseios mais profundos e sinceros. O salmista anseia pela Palavra de Deus — por conhecê-la e sintonizar sua vida com o propósito divino.

Quais são os nossos anseios e o que move nosso coração é o que define nossa vida.

Verso 21 – O mal não prevalecerá e os maus prestarão contas a Deus.

“Tu condenas os orgulhosos, rebeldes e malditos, que transgridem deliberadamente os teus mandamentos.” A lista é longa — Caim, Faraó, Hamã, Nabucodonosor, Herodes... Deus os vê de longe.
Hoje em dia, os orgulhosos são chamados de felizes. Mas serão assim contados quando estiverem sob o juízo de Deus? “Quando o dia do Senhor vier sobre eles para abatê-los e queimá-los no forno da Sua ira...”

Verso 22 – “Livra-me do opróbrio e do desprezo, pois tenho observado os teus testemunhos.” Jesus disse aos seus discípulos, para animá-los: “No mundo tereis aflições (opróbrio e desprezo), mas tende bom ânimoEu venci!” NINGUÉM foi mais humilhado e desprezado do que Jesus — mas Ele voltará em Poder e Glória, e todo joelho se dobrará diante da Sua majestade, glória e soberania.

E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?  
E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra.  
Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol, nem calor algum cairá sobre eles.   
Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes vivas das águas; e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. (Apocalipse capto 7.13-17)

 

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Referências Bibliográficas

ARNOLD, Bill T.; BEYER, Bryan E. Descobrindo o Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2001.

BAXTER, J. Sidlow. Examinai as Escrituras. v. 3. São Paulo: Vida Nova, 1993.

BRIDGES, Charles. An Exposition Of PSALM 119. grace-ebooks.com (eBook).

BULLOCK, C. Hassell. An Introduction to the Old Testament Poetic Books. Chicago: Moody Press, 1988.

CALVINO, João. O livro dos Salmos. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Edições Parakletos, 2002.

CHOURAQUI, André. A Bíblia – Louvores II (Salmos). v. 2. Tradução de Paulo Neves. Rio de Janeiro: Imago, 1998. (Coleção Bereshit).

HARMAN, Allan M.  Comentários do Antigo Testamento - Salmos. Tradução Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.

KIDNER, Derek. Salmos 73-150 – introdução e comentáriov. 14. São Paulo: Sociedade Vida Nova e Mundo Cristão, 1981. [Série Cultura Cristã].

MANTON, Thomas. An Exposition of Psalm 119. Monergism (eBook).

 

Sou Forasteiro Neste Mundo – Salmos 119

🌄 Sou Forasteiro Neste Mundo

Salmos 119.17–24 – Letra Guímel

1. Para que você tem pedido a graça de Deus?

"Trata generosamente teu servo..." (v.17)

2. Você está enxergando com olhos espirituais?

"Abre os meus olhos..." (v.18)

3. Você tem vivido como um forasteiro na terra?

"Sou forasteiro na terra..." (v.19)

4. O que os seus anseios revelam sobre você?

"Minha alma se consome de desejo..." (v.20)

Filemom: Uma Reflexão Pastoral sobre a Graça, Reconciliação e Serviço Cristão

 


“Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e Timóteo, o irmão, a Filemom, o amado e nosso cooperador” (Fm 1.1).

"Παῦλος δέσμιος Χριστοῦ Ἰησοῦ καὶ Τιμόθεος ὁ ἀδελφὸς Φιλήμονι τῷ ἀγαπητῷ καὶ συνεργῷ ἡμῶν"

✍️ Introdução

A carta de Paulo a Filemom, apesar de sua brevidade — composta por apenas um capítulo com 25 versículos — carrega um impacto espiritual profundo. Escrita enquanto Paulo estava aprisionado, essa correspondência não é uma peça meramente histórica, mas uma expressão vívida da graça e do amor ágape em ação. O apóstolo deseja promover a reconciliação entre Filemom, um cristão influente, e Onésimo, um ex-escravo fugitivo, num contexto de leis romanas implacáveis.

🕊️ Contextualização Histórica e Intenção Teológica

  • A carta revela a intenção pastoral de Paulo: promover o Evangelho através da reconciliação de dois irmãos em Cristo.
  • Onésimo, fugitivo e sujeito a duras penalidades legais, é introduzido por Paulo como um irmão restaurado.
  • Paulo não endossa o sistema escravagista romano, tampouco romantiza a fuga de Onésimo — seu foco transcende os debates políticos e sociais da época.

💡 Propósito Espiritual e Legado Canônico

O cerne da epístola está na manifestação do Evangelho em sua forma mais pura:

  • Graça e perdão como expressões práticas do amor de Cristo.
  • Reconciliação como um testemunho coletivo que impacta:
    • Filemom
    • Onésimo
    • Suas famílias
    • A igreja local
    • A posteridade — inclusive nós, séculos depois

Essa carta é preservada no Cânon das Escrituras como instrumento do Espírito Santo para edificação da Igreja ao longo da história.

📜 Análise de Filemom 1.1

1. "Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus"

  • Paulo destaca sua prisão como consequência direta da fidelidade ao Evangelho.
  • A perseguição à fé permanece constante em todas as eras; os servos de Deus sempre encontram resistência.
  • Citação relevante: “Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).

2. "Timóteo, nosso irmão"

  • Companheiro de missão e discipulado fiel desde jovem.
  • Sua presença reforça o conteúdo da carta, possivelmente conhecido de Filemom.
  • Exemplo de dedicação pastoral registrado também nas epístolas a Timóteo, escritas por Paulo.

3. "A Filemom, nosso amado e cooperador"

  • Filemom é elogiado como:
    • Amado — expressão de afeto e reconhecimento por sua conduta amorosa.
    • Cooperador — mesmo sendo um homem de posses, não se omitiu no trabalho missionário.

🐦 Ilustração Pastoral: O Beija-flor

  • Ainda que pequeno, o beija-flor representa o poder de Deus operando através do menor dos servos.
  • Líderes como Lutero, Calvino e Simonton foram instrumentos do Espírito para mudar histórias e nações.
  • Deus usa vasos de barro para manifestar Sua glória.

🙏 Aplicações Devocionais

O apelo final do autor nos chama à reflexão prática e espiritual:

  • Colocar-se à disposição do Reino de Deus.
  • Servir com tudo o que somos e temos.
  • Permitir que o Espírito Santo nos molde e nos use.

Oração

Senhor, quem somos nós? Apenas vasos de barro...
Mas o Senhor, que é o Oleiro eterno,
Se necessário, quebra-nos e faze-nos vasos novos,
Para Te servirmos e louvarmos.
Em nome de Jesus Cristo. Amém.

 🧠 Questões para Reflexão Teológica

  • Tenho vivido o perdão e a reconciliação como Paulo desejava para Filemom e Onésimo?
  • Existem relações em minha vida que precisam ser restauradas à luz do Evangelho?
  • Que áreas da minha vida resistem à rendição total a Cristo?
  • Como posso intensificar meu serviço ao Reino com o que sou e o que possuo?
  • Com qual personagem (Paulo, Filemom, Onésimo) minha jornada atual mais se assemelha?

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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Referências Bibliográficas

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BERKHOF, Louis. New Testament Introduction. Eerdmans, 1915, Scanned and Edited Mike Randall.

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GARDNER, Paul (Editor). Quem é quem na Bíblia Sagrada. Tradução Josué Ribeiro. São Paulo: Vida, 1999.

HALE, Broadus David. Introdução ao estudo do Novo Testamento. Trad. Cláudio Vital de Souza. Rio de Janeiro: JUERP, 1983.

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