O departamento de marketing do inferno trabalha 24hs para produzir mentiras e distorcer verdades. Já algumas décadas um termo se tornou bastante popular nos meios acadêmicos e nas mídias sociais – inclusão.
Originalmente o termo foi utilizado na pedagogia para se referir
aos casos específicos de crianças portadoras de algum tipo de limitação físico mental e que necessitavam serem inseridas no contexto mais amplo do sistema educacional
formal. Mas posteriormente o termo foi sendo ampliado e passou a significar
toda sorte de inclusões em todas as esferas da vida social.
Finalmente, como não poderia deixar de ser o termo passou a ser um
instrumento para criticar e combater o pensamento cristão centrado na Bíblia.
Para os libertinos do século XXI o cristianismo bíblico está ultrapassado, pois
trabalha na exclusão e não na inclusão de segmentos que se posicionam de forma
diferente do pensamento bíblico e que não aceitam as restrições por ela
ensinada.
Não tem faltado pastores, mestres e doutores em teologia que tem
advogado a favor das chamadas minorias e para isso não tem qualquer pudor em
desvirtuar o sentido de muitos textos bíblicos para ajustá-los às suas pseudas
teses de inclusão de toda sorte de segmentos sociais.
Recentemente um destes autodenominados pastores inclusivistas,
lançou um livro onde oferece interpretações corretivas de textos bíblicos, que
segundo ele foram manipulados pelos intérpretes conservadores (de Moisés,
perpassando por Jesus Cristo) e 21 séculos de teólogos bíblicos da igreja, mas
que só agora ele “descobriu o ovo de Colombo” e segundo ele “corrigiu essas
distorções”. As pretensões desta pessoa são ilimitadas.
Para advogar suas pretensões preferenciais ele se utiliza de textos
bíblicos fora de seu contexto histórico-exegético, para interpretá-los à luz de
seus vastos conhecimentos acadêmicos linguístico-hermenêutico-exegético (se é
que ele tem algum).
Ele usa como argumento o texto da epistola paulina (1 Co 6:10-11)
para afirmar que o apostolo não está ensinando que os desvios sexuais explicitados
não são condenáveis aos olhos de Deus (conforme fundamento bíblico veterotestamentário
usado por Paulo), mas que segundo ele (nossa) o texto não é específico (direto),
mas é um termo genérico, portanto, ignorando a tradução literal do texto, e
desta forma não aplicável a situações especificas.
Desta forma, em sua ignorância premeditada, ele despreza o fato de
que o texto original expressa um sentido claro e direto, não apenas no termo em
si, mas em todo o seu contexto, como o próprio apóstolo deixa evidente, em
relação direta de alguém que assume o papel numa atividade sexual com pessoas
do mesmo sexo. Ainda mais, ainda que isoladamente a palavra grega μαλακός
contém o mesmo significado literal: “efeminado”.
No mundo greco-romano, e o apostolo está vivendo e escrevendo a
pessoas que estão inseridas e respiram está atmosfera cultural vivencial, passou
a designar homens considerados afeminados ou que assumiam o papel passivo em
relações homoeróticas. E em sua epistola aos Romanos o apóstolo insere as
mulheres nesta prática sexual distorcida (....).
Semelhantemente no contexto veterotestamentário no qual está
inserido e fundamentado o pensamento teológico cristão primitivo, que normatiza
toda interpretação bíblica até os dias atuais, este termo, e seus cognitivos,
ganhou conotação negativa, sempre conectado diretamente à decadência moral ou ausência
de domínio próprio. De maneira que tais pessoas deixam-se conduzir por seus
institutos carnais, que estão biblicamente falando, conduzidas pela natureza
decaída da raça humana. Portanto, esse não foi (originalmente), não é e nunca haverá
um tempo em que seja, o propósito de Deus ao criar um homem e uma
mulher, ao qual deu a ordem para que crescessem e se multiplicassem e usufruíssem
da Criação que lhes fora proporcionada pelo próprio Deus, para benefício deles.
No contexto específico, a incipiente igreja cristã em Corinto
enfrentava tensões éticas e morais, advindas dos membros originários dos mais
variados contextos sociais e religiosos [era comum licenciosidade sexual nos
rituais greco-romano]. De maneira que o apostolo Paulo escreve-lhes está
correspondências nitidamente de cunho apostólico-pastoral, no esforço de corrigir
desvios e preventivamente reafirmar padrões éticos cristãos, especialmente em
relação à sexualidade e à pureza.
No Antigo Testamento somos ensinados de que Deus criou o homem e a
mulher sexualmente ativos. Seus desejos e instintos os conduzem ao desejo prazeroso
(Cantares) e à fecundação e perpetuação da espécie “crescei e multiplicai-vos”
(Genesis....). Em nenhum momento os escritos paulinos e os demais escritos
neotestamentários, contradizem essas primícias, ao contrário, como Paulo aqui está
fazendo, apenas reafirmam os princípios originalmente estabelecidos por Deus e
que expressam sem qualquer subterfugio a vontade e propósito do Criador.
As falácias simplistas e tendenciosas deste autor de um “best-seller”,
e tantos outros que tem surgido de tempos em tempos, apenas revelam uma péssima
e disforme exegese, e uma péssima premissa hermenêutica bíblica. Não quis utilizar
as ferramentas textuais adequadas ou adequadamente, para poder importar aos
textos por ele(s) usado suas próprias opiniões e pressupostos sociais.
Evidente, que como individuo creio e defendo que todos os indivíduos
sejam respeitados, assim como tenho o direito de exigir a recíproca, de que
meus pensamentos e princípios bíblico-cristão sejam igualmente respeitados. Parafraseando um dito de que defenderei até os
últimos limites o direito de as pessoas fazerem suas escolhas pessoais, assim
como defenderei até o fim o meu direito de discordar delas.
O que entendo ser inadmissível é uma minoria (e coloque minoria
nisso), de querer impor sua vontade e pressupostos, a uma ampla (e ponha ampla
nisso) maioria que discordam dela. E retornando ao título deste artigo – a Conversão
biblicamente falando implica em “conversão, mudança de mentalidade, nova
vivência”. A simples inclusão de pessoas cujas mentalidades não expressam o
pensamento fielmente estabelecido nas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos,
não é e nunca foi a legitima conversão.
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