Siló - onde a Arca da Aliança permaneceu por muito tempo |
O nome Efraim significa “ser próspero” ou “frutífero” (Gn
41.52). Ele é o segundo filho de José (Gn 46.20), mas foi adotado, como seu
irmão também, por Jacó como filhos dele (Gn 48.5), e mesmo sendo o segundo ele
recebeu a principal bênção (Gn 48.19-20) e quando já formada as tribos a bênção
foi reafirmada por Moisés (Dt 33.17).
Quando da conquista de Canaã eles receberam sua porção do
território (Js 16; cf. 1Cr 7.28,29), indo de Gilgal a Betel e à parte baixa de
Bete-Horom, a oeste de Gezer, a norte de Lode, a oeste em direção ao mar, ao
norte do ribeiro de Caná, a leste por Tapua, janoa e Taanate-Siló até Atarote,
então ao sul a Naarate e Gilgal. Um território que apesar de ser montanhoso
possui vales extremamente férteis com períodos de chuvas abundantes.
Sempre foi uma tribo numerosa, e da qual surgiram grandes
líderes (Josué, Samuel, Jeroboão, primeiro rei do Norte). Nos sensos registrados em Números eram 40.500
(Nm 1.33) quando saíram do Egito e 32.500 (Nm 26.37) quando estavam para
adentrar em Canaã.
Seus centros principais ao longo da sua história
incluíam: Siquém, onde ocorrem diversos fatos históricos de Israel (Js 8.33,34;
24.32); Siló, onde a Arca da Aliança permaneceu nos dias de Eli (ISm 1.3);
Betel, que fazia fronteira com as tribos do Sul e onde Jacó teve sua visão, e
que veio a se constituir em um dos dois centros cúlticos mais importantes após
a divisão do Reino, nos dias de Jeroboão I (1Rs 12.26-33; Am 7. 10-13).
Durante
o período dos Juízes, eles
reivindicaram prioridade entre as tribos israelitas, pelo fato de em seu
território estava localizado o centro de adoração Siló, onde o povo se reunia para as festas do calendário religioso e os sacrifícios, e aqui também foi onde foram tirada as sortes para distribuição dos territórios de cada tribo e das cidades levíticas.
Com a morte de Salomão e a posterior divisão do Reino, as tribos do Norte ficaram ao redor de Efraim, a mais forte entre elas, e da qual pertencia Jeroboão, o primeiro soberano do reino setentrional de Israel. Muitos profetas se referiam ao Reino do Norte (Israel) como sendo a Casa de Efraim (1Cr 25.7; Os. 5.3; 6.10; Is 7.2; Jr 7.15). Jeroboão, para inibir seus súditos de irem à Jerusalém para adorar, construiu um centro de adoração e mandou colocar lá um bezerro de ouro, que veio a se constituir a grande pedra de tropeço deste reino, levando o povo à idolatria e corrupção moral, culminando com a destruição do reino e o cativeiro pelos assírios, conforme diversas profecias de Amós, Oséias, Miquéias e Isaías. Mas os remanescentes fieis haveriam de serem restaurados no reino do Messias (Os. 14.8; Is. 11.13; Jr 31.7-9, 20; Ez 37.16-23; 48.5; Zc 10.7).
Com a morte de Salomão e a posterior divisão do Reino, as tribos do Norte ficaram ao redor de Efraim, a mais forte entre elas, e da qual pertencia Jeroboão, o primeiro soberano do reino setentrional de Israel. Muitos profetas se referiam ao Reino do Norte (Israel) como sendo a Casa de Efraim (1Cr 25.7; Os. 5.3; 6.10; Is 7.2; Jr 7.15). Jeroboão, para inibir seus súditos de irem à Jerusalém para adorar, construiu um centro de adoração e mandou colocar lá um bezerro de ouro, que veio a se constituir a grande pedra de tropeço deste reino, levando o povo à idolatria e corrupção moral, culminando com a destruição do reino e o cativeiro pelos assírios, conforme diversas profecias de Amós, Oséias, Miquéias e Isaías. Mas os remanescentes fieis haveriam de serem restaurados no reino do Messias (Os. 14.8; Is. 11.13; Jr 31.7-9, 20; Ez 37.16-23; 48.5; Zc 10.7).
O Monte
de Efraim tornou-se um termo geográfico aplicado a área ocupada pela
tribo de Efraim, nas regiões montanhosas ao norte de Betel, e nos dias de
Salomão passou a se referir a toda região ocupada tanto pela tribo de Efraim
quanto de Manasses e uma parcela de Benjamim, no centro da Palestina. Também é conhecida por outros nomes: monte de Naftali, monte de Israel e monte de Samaria. Geograficamente essa área é classificada como Planalto Central. Aqui estão dois montes muito significativos na história de Israel: o monte Ebal com 300 mts de altura (onde foram pronunciadas as maldições) e o Gerizim com 230 mts (onde foram pronunciadas as bênçãos) por Deus através de Moisés, quando do estabelecimento da Aliança no período do deserto. Ambos ocupam posição estratégica, pois para alcançar qualquer parte de Israel, necessariamente, teria que passar por entre estes dois montes. Após o exílio babilônico, instigados por Sambalá, os samaritanos construíram um templo, rico e suntuoso, sobre o Gerizim, que foi destruído por João Hircano em 129 a.C. (dialogo de Jesus e a mulher samaritana); atualmente conhecido como Jebel et-Tor, continua sendo o lugar de adoração dos samaritanos - que segundo eles foi neste monte que Abraão pagou dízimo a Melquisedeque e também onde Abraão quase sacrificou Isaque, quando Deus testou sua fé.
Me. ipg
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