segunda-feira, 4 de setembro de 2023

O ARCO ÍRIS É NOSSO!

 


       Uma das marcas distintivas do inferno é se apropriar daquilo que não é dele e travesti-lo de um sentido totalmente antagônico.

       Está tática milenar fica escancarada na tentação de Jesus, quando o diabo oferece os “reinos deste mundo” desde que Jesus se prostre diante dele. Desde quando o diabo é dono de alguma coisa? Nem o inferno é dele, pois o inferno não é o “reino dele”, mas sim sua prisão eterna. Ele não vai para o inferno por escolha dele, ele será “amarrado e lançado naquele lugar de tormentos eternos”.

       Há muito tempo satanás através do secularismo materialista vem saqueando o Natal e o transformando em uma mera festa consumista, com a complacência do evangelicalismo nominalista destes últimos séculos. Em um determinado canal da televisão é possível assistirmos cinquenta filmes de Natal onde o nome de Jesus Cristo não é mencionado uma única vez.

       A Páscoa não ficou imune a esta degenerativa estratégia infernal. Transformar a maior e mais extraordinária demonstração do amor de Deus pelos pecadores em um evento cinematográfico que se tem seduzido os olhos, igualmente tem esvaziado os corações do significado profundo e eterno do sacrifício perfeito de Jesus Cristo no calvário. Se um ou outro filme foi feito com algum critério e respeito aos registros evangélicos, em sua esmagadora maioria a mensagem da cruz fica totalmente desfocada. O apostolo Paulo certamente colocaria o carimbo de anátema nestas pseudas películas cinematográficas.

O Arco Íris

       Atualmente um determinado segmento social surrupiou (um termo ameno) para si o símbolo do Arco Íris. Todavia, esse símbolo, o primeiro a ser estabelecido por Deus nas Escrituras, tem um significado extraordinariamente lindo e que em hipótese alguma se ajusta aos princípios devassos de seus surripiadores. Ao contrário, o Arco Íris representa tudo que Deus condena e a razão pela qual a maior e mais contundente manifesta da ira de Deus foi manifestada sobre toda a Criação.

       As gerações de Noé e seus contemporâneos chegaram a um grau de depravação e afronta a Deus que o único meio de reestabelecer os princípios básicos para o qual a Criação e a raça humana vieram a existir foi o dilúvio global. Todos pereceram e uma nova humanidade é constituída através das gerações de Noé.

       Todavia, Deus estabelece uma aliança com Noé de que se comprometia a não mais destruir a raça humana através de um novo dilúvio. E como sinal desta aliança Ele coloca no céu de forma visível um Arco Íris como testemunha permanente. Desta forma todas as vezes que o Arco Íris surge devemos nos lembrar da verdade constituída de duas verdades imutáveis: Deus repudia toda sorte de ações pecaminosas (em todas as suas expressões), mas Ele mesmo haveria de providenciar uma forma de restaurar definitivamente sua Criação e o próprio ser humano (criado à sua imagem e semelhança) – Jesus Cristo.

       O que se constitui em uma das mais belas profecias messiânicas, a promessa de um Salvador definitivo, tem sido completamente deformado pela mentalidade deturpada de uma minoria, sustentada e divulgada por um sistema mediático totalmente impregnado de semelhante disfunção mental em um pseudo símbolo de suas opções totalmente antagônicas à simbologia bíblica.

       A título de ilustração seria como pegar uma pintura clássica e jogar nela toda sorte de pinceladas de tintas aleatória, descaracterizando por completo o propósito e a razão pela qual o pintor original a fez.

       Os que assim agem, não o fazem aleatoriamente, mas dentro de um projeto de desconstrução dos símbolos bíblicos cristãos, confundindo as mentes mais frágeis e seduzindo ilusoriamente as mentes daqueles que anseiam por encontrar respaldo por seus desvarios e desvirtudes. Não são capazes de assumirem por si mesmos seus comportamentos antagônicos à sua própria natureza e tentam desesperadamente validá-los com argumentos falaciosos. O fato de ser colocar uma roupa linda em um porco, não transforma a natureza do porco, pois ele continuara e morrera como um porco. O fato de surrupiar símbolos bíblico cristão não muda absolutamente nada no que tange à natureza depravada daqueles que o tem feito. O comportamento pecaminoso continuará sendo pecaminoso e o resultado final não será outro a não ser aquele que está estabelecido nas Escrituras – “o resultado de todo pecado é a morte eterna”.

       Todas as pessoas são livres para fazerem suas opções, mas todas elas também devem estar plenamente conscientes das consequências eternas de suas escolhas. O que é inadmissível é aqueles que se dizem defensores da liberdade de expressão surrupiar símbolos bíblico-cristão e quererem calar aqueles que creem e defende estes símbolos como parte integral da revelação normativa de Deus.

       Portanto afirmo e reafirmo que o Arco Íris é nosso – de todo aquele que crê na Bíblia (em sua totalidade) como Palavra inspirada e inerrante de Deus; crê que os símbolos estabelecidos nestas Escrituras apontam para Jesus Cristo como aquele pelo qual o ser humano morto em seus delitos e pecados, pela fé, pode ser revivificado e plenamente perdoado para uma nova vida de santidade e comunhão com um Deus totalmente santo.   

Maranata! Oh! Vem Senhor Jesus!

 

Utilização livre desde que citando a fonte
Guedes, Ivan Pereira
Mestre em Ciências da Religião.
me.ivanguedes@gmail.com
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